Complicações com uso de esferas não integráveis e integráveis na reconstrução da cavidade anoftálmica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Schellini, Silvana Artioli [UNESP]
Data de Publicação: 2000
Outros Autores: Hoyama, Erika [UNESP], Padovani, Carlos Roberto [UNESP], Ferreira, Vera Lúcia R., Roça, Romualdo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S0004-27492000000300002
http://hdl.handle.net/11449/12670
Resumo: Objetivo: Apresentar as complicações observadas com esferas de diferentes materiais na reconstrução da cavidade anoftálmica. Métodos: Foram avaliados retrospectivamente 117 portadores de cavidade anoftálmica, com tempo mínimo de seguimento de 6 meses, procurando correlacionar sexo, tipo de esfera utilizada, causa da perda do olho, diâmetro da prótese, tipo de cirurgia e a ocorrência das complicações (deiscências e expulsão da esfera). Resultados: As deiscências ocorreram principalmente com esferas de polímero vegetal. A expulsão da esfera ocorreu mais precocemente nos implantes integráveis e foi mais freqüente com as esferas não-integráveis (PMMA). A esfera de polietileno (Polipore) foi a que apresentou menos probabilidade de complicações. Conclusão: A esfera de polietileno é na atualidade a melhor alternativa para preenchimento da cavidade anoftálmica.
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