Capacidade de colonização de Brevipalpus phoenicis (Geijskes) (Acari: Tenuipalpidae) em cercas-vivas, quebra-ventos e plantas invasoras
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Data de Publicação: | 2004 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S1519-566X2004000500013 http://hdl.handle.net/11449/26710 |
Resumo: | Este trabalho teve como objetivo avaliar a capacidade de colonização do Brevipalpus phoenicis (Geijskes) em espécies de cercas-vivas, quebra-ventos e plantas invasoras mais freqüentes em pomares cítricos. O ensaio foi conduzido em laboratório e casa-de-vegetação, utilizando-se 11 espécies vegetais (tratamentos): Hibiscus sp., Malvaviscus mollis, Grevillea robusta, Mimosa caesalpiniaefolia, Bixa orellana, Euphorbia splendens, Bidens pilosa, Commelina benghalensis, Sida cordifolia e Ageratum conyzoides e Citrus sinensis. Adotou-se o delineamento estatístico de blocos casualizados, com cinco repetições. Para cada unidade experimental, constituída de uma planta envasada, foram transferidas 100 fêmeas de B. phoenicis provenientes de uma criação estoque. Decorridos 45 dias após a transferência dos ácaros para as plantas invasoras e 60 dias para as cercas-vivas e os quebra-ventos, estas tiveram suas folhas destacadas e seus ramos repicados para avaliação dos totais de estágios de desenvolvimento. Os dados relativos às contagens foram transformados em ln(x+5) e analisados pelo teste F. As médias foram comparadas pelo teste de Tukey (P < 0,05). As cercas-vivas e quebra-ventos mais favoráveis ao ácaro, em ordem decrescente, foram: M. mollis (6.342 ácaros), Hibiscus sp. (2.546), B. orellana (2.097), G. robusta (1.485) e M. caesalpiniaefolia (776). Nenhum ácaro foi encontrado em E. splendens. Com relação às plantas invasoras, foram: B. pilosa (2.238), C. benghalensis (920), S. cordifolia (738) e A. conyzoides (684). em C. sinensis foram contados 3.116 ácaros. Com exceção de E. splendens, todas as plantas mostraram-se favoráveis ao crescimento populacional de B. phoenicis. A presença destes nos pomares cítricos pode representar uma ameaça à cultura. |
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Capacidade de colonização de Brevipalpus phoenicis (Geijskes) (Acari: Tenuipalpidae) em cercas-vivas, quebra-ventos e plantas invasorasColonization capacity of Brevipalpus phoenicis (Geijskes) (Acari: Tenuipalpidae) on plants used as hedge, windbreak and on weedsMiteleprosisCitrusHost plantÁcaroLeproseCitrosplanta hospedeiraEste trabalho teve como objetivo avaliar a capacidade de colonização do Brevipalpus phoenicis (Geijskes) em espécies de cercas-vivas, quebra-ventos e plantas invasoras mais freqüentes em pomares cítricos. O ensaio foi conduzido em laboratório e casa-de-vegetação, utilizando-se 11 espécies vegetais (tratamentos): Hibiscus sp., Malvaviscus mollis, Grevillea robusta, Mimosa caesalpiniaefolia, Bixa orellana, Euphorbia splendens, Bidens pilosa, Commelina benghalensis, Sida cordifolia e Ageratum conyzoides e Citrus sinensis. Adotou-se o delineamento estatístico de blocos casualizados, com cinco repetições. Para cada unidade experimental, constituída de uma planta envasada, foram transferidas 100 fêmeas de B. phoenicis provenientes de uma criação estoque. Decorridos 45 dias após a transferência dos ácaros para as plantas invasoras e 60 dias para as cercas-vivas e os quebra-ventos, estas tiveram suas folhas destacadas e seus ramos repicados para avaliação dos totais de estágios de desenvolvimento. Os dados relativos às contagens foram transformados em ln(x+5) e analisados pelo teste F. As médias foram comparadas pelo teste de Tukey (P < 0,05). As cercas-vivas e quebra-ventos mais favoráveis ao ácaro, em ordem decrescente, foram: M. mollis (6.342 ácaros), Hibiscus sp. (2.546), B. orellana (2.097), G. robusta (1.485) e M. caesalpiniaefolia (776). Nenhum ácaro foi encontrado em E. splendens. Com relação às plantas invasoras, foram: B. pilosa (2.238), C. benghalensis (920), S. cordifolia (738) e A. conyzoides (684). em C. sinensis foram contados 3.116 ácaros. Com exceção de E. splendens, todas as plantas mostraram-se favoráveis ao crescimento populacional de B. phoenicis. A presença destes nos pomares cítricos pode representar uma ameaça à cultura.The objective of this work was to evaluate the Brevipalpus phoenicis (Geijskes) settling capacity on common species of hedge and windbreak plant species as well as weeds normally found around or in citrus orchards. The study was conducted in laboratory and greenhouse, using 11 plant species (treatments): Hibiscus sp., Malvaviscus mollis, Grevillea robusta, Mimosa caesalpiniaefolia, Bixa orellana, Euphorbia splendens, Bidens pilosa, Commelina benghalensis, Sida cordifolia, Ageratum conyzoides and Citrus sinensis. A completely randomized block design was used, with five replicates. For each experimental unit composed of one plant in a pot, 100 females of B. phoenicis were transferred from a lab rearing. Evaluation was carried out 45 days after transference of the mites to the weeds and 60 days after their transference to the hedge and windbreak plant species. Leaves were cut for evaluation of the totals of development stages. Counts were transformed in ln(x+5) and analyzed by means of F test. The results were compared using Tukey test (P < 0.05). The most favorable hedge and windbreak plant species for the development of mites, in decreasing order, were: M. mollis (6,342 mites), Hibiscus sp. (2,546), B. orellana (2097), G. robusta (1,485), and M. caesalpiniaefolia (776). No mites were found on E. splendens. Regarding the weeds, the results were: B. pilosa (2,238), C. benghalensis (920), S. cordifolia (738), and A. conyzoides (684). In C. sinensis, 3,116 mites were found. Except for E. splendens, all plant species were shown favorable to the B. phoenicis population growth. The presence of these plants in citrus orchards can represent a threat to the crop.Universidade Estadual Paulista Faculdade Ciências Agrárias e Veterinárias Departamento FitossanidadeUniversidade Estadual Paulista Faculdade Ciências Agrárias e Veterinárias Departamento FitossanidadeSociedade Entomológica do BrasilUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Maia, Ozana M.A. [UNESP]Oliveira, Carlos A.L. [UNESP]2014-05-20T15:07:53Z2014-05-20T15:07:53Z2004-10-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article625-629application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S1519-566X2004000500013Neotropical Entomology. Sociedade Entomológica do Brasil, v. 33, n. 5, p. 625-629, 2004.1519-566Xhttp://hdl.handle.net/11449/2671010.1590/S1519-566X2004000500013S1519-566X2004000500013S1519-566X2004000500013.pdfSciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporNeotropical Entomology0.886info:eu-repo/semantics/openAccess2024-06-06T15:50:13Zoai:repositorio.unesp.br:11449/26710Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T15:46:33.723162Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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