Efeito da combinação da virgianiamicina com monensina sódica em diferentes fases de alimentação sobre a degradabilidade ruminal em bovinos nelore confinados

• Autor(a) principal: Silva, Leandro Aparecido
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/216522
• topic: Aditivos; Degradabilidade; Acidose; Nelore; Additives; In situ; Acidosis; Nellore

O objetivo deste estudo foi avaliar a degradabilidade ruminal dos nutrientes de bovinos Nelores canulados alimentados com diferentes combinações de monensina e virginiamicina nas fases de adaptação e terminação em confinamento. Foram utilizados 5 animais da raça Nelore, canulados no rúmen, com peso vivo médio de 390 kg, 24 meses de idade, os quais foram distribuídos em quadrado latino 5 x 5. Os tratamentos foram: T1) MON (30 mg/kg) durante todo o período de confinamento; T2) VM (25 mg/kg) durante todo o período de confinamento; T3) VM (25 mg/kg) + MON (30 mg/kg) durante o período de adaptação e somente VM (25 mg/kg) durante todo os períodos de terminação 1 e 2; T4) VM (25 mg/kg) + MON (30 mg) durante todo o período confinamento; e T5) VM (25 mg/kg) + MON (30 mg/kg) durante a adaptação e período de terminação 1, e somente VM (25 mg/kg) durante o período de terminação 2. O estudo durou 175 dias, com 5 períodos experimentais de 28 dias; sendo 14 dias de adaptação e 7 dias em cada dieta de terminação. Nos dias 10, 11, 12 e 13; 16, 17, 18 e 19; e 23, 24, 25 e 26 de cada um dos 5 períodos experimentais, foi realizada coleta para determinação da degradabilidade ruminal dos nutrientes. Foi observado que os animais do T3 apresentaram a maior degradabilidade potencial da MS durante a fase de terminação 1 (P=0,02), em relação a animais do T2, T4 e T5, assim como maior degradabilidade efetiva do amido aos níveis de 2 %(P=0,04), 5 %(P=0,03) e 8% (P=0,04) quando comparado a animais do T4 e T5, durante a fase de terminação 2. Por fim, foi observado aumento na degradabilidade efetiva da proteína bruta (PB) com níveis de 5 e 8%(P=0,05 para ambos), durante a fase de adaptação para animais no T1 em relação àqueles no T2, T3, T4 e T5, assim como maior degradabilidade efetiva da PB, aos níveis de 2 %(P<0,01), 5 e 8% (P=0,01 para ambos), para animais no T5, comparado com os animais dos demais tratamentos, para a fase de terminação 2. A retirada da MON ao final da terminação 1 não afetou negativamente a degradabilidade da PB e da MS, podendo até melhorar esses coeficientes; no entanto, a retirada da MON ao final da fase de terminação 1 pode comprometer a degradabilidade do amido. Se retira a MON ao final da adaptação há alterações positivas no padrão de aproveitamento de nutrientes, principalmente no que diz respeito ao amido e a MS.