Equilíbrio eletrolítico e condicionamento térmico: redução do estresse térmico agudo em frangos de corte
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://www.fmvz.unesp.br/rvz/index.php/rvz/article/view/436/330 http://hdl.handle.net/11449/133004 |
Resumo: | Em países de clima tropical, o calor é um dos principais limitantes à produção de frangos de corte, sendo ainda responsável por induzir uma elevada mortalidade, especialmente na fase de terminação. Visando aliviar o efeito do estresse pelo calor, foram avaliadas duas técnicas para melhorar a tolerância térmica: o condicionamento térmico precoce (TCP) e a formulação dieta utilizando o princípio de Mongin (equilíbrio eletrolítico). Para tanto, o balanço eletrolítico do K+Na-Cl foi ajustado em 350 mEq/kg e a relação eletrolítica (K+Cl)/Na em 3:1, pelo programa PPFR (http://www.fmva.unesp.br/ppfr). Foram utilizados 300 pintos machos Cobb 500, em arranjo fatorial 2x2 (com e sem TCP e com e sem o princípio de Mongin), num delineamento inteiramente casualizado, em 24 boxes (6 repetições por tratamento). As aves foram inicialmente alojadas em baterias metálicas (1-7 dias de idade), e posteriormente em piso (8-48 dias de idade), sendo arraçoadas com: (T1) dieta tradicional sem TCP; (T2) dieta tradicional com TCP; (T3) dieta com a aplicação do equilíbrio eletrolítico sem TCP e (T4) dieta com aplicação do equilíbrio eletrolítico com TCP. O condicionamento térmico foi realizado no quinto dia de idade, por 24 horas a 36 °C, somente na metade do lote (150 aves). Após esse período, todas as aves foram transferidas para boxes de 1,5x3m (12 aves/boxe), tendo como cama a maravalha de madeira reutilizada. Aos 36 dias de idade foi aplicado um estresse agudo (36°C) por 8 horas em todos os tratamentos, sendo monitorado eletronicamente a temperatura e a umidade do galpão e do microclima na altura das aves. A alimentação e a água foram ad libitum, mesmo durante o período de estresse. Foram aferidos os dados de desempenho aos 7, 35 e 48 dias de idade para ganho de peso, consumo de ração e conversão alimentar, e também a taxa de mortalidade de cada boxe. Verificou-se que tanto o equilíbrio eletrolítico como o condicionamento térmico precoce foram eficazes significativamente (P<0,05) para minimizar a mortalidade dos frangos submetidos ao estresse agudo de calor, sem prejuízo no desempenho das aves. Além disso, foi observado um efeito mais favorável quando aplicados simultaneamente (T4). Assim, para o tratamento em que nenhuma destas estratégias foram utilizadas (T1), a taxa de mortalidade foi 83% superior ao tratamento em que ambas foram aplicadas (T4). Assim, tanto o condicionamento térmico precoce como o princípio de Mongin foram válidos para minimizar os efeitos danosos causados pelo calor em frangos de corte. |
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Equilíbrio eletrolítico e condicionamento térmico: redução do estresse térmico agudo em frangos de corteElectrolyte balance and thermal conditioning: reduced heat stress in broiler chickensBalanço eletrolíticoEstresse térmicoRelação eletrolíticaEm países de clima tropical, o calor é um dos principais limitantes à produção de frangos de corte, sendo ainda responsável por induzir uma elevada mortalidade, especialmente na fase de terminação. Visando aliviar o efeito do estresse pelo calor, foram avaliadas duas técnicas para melhorar a tolerância térmica: o condicionamento térmico precoce (TCP) e a formulação dieta utilizando o princípio de Mongin (equilíbrio eletrolítico). Para tanto, o balanço eletrolítico do K+Na-Cl foi ajustado em 350 mEq/kg e a relação eletrolítica (K+Cl)/Na em 3:1, pelo programa PPFR (http://www.fmva.unesp.br/ppfr). Foram utilizados 300 pintos machos Cobb 500, em arranjo fatorial 2x2 (com e sem TCP e com e sem o princípio de Mongin), num delineamento inteiramente casualizado, em 24 boxes (6 repetições por tratamento). As aves foram inicialmente alojadas em baterias metálicas (1-7 dias de idade), e posteriormente em piso (8-48 dias de idade), sendo arraçoadas com: (T1) dieta tradicional sem TCP; (T2) dieta tradicional com TCP; (T3) dieta com a aplicação do equilíbrio eletrolítico sem TCP e (T4) dieta com aplicação do equilíbrio eletrolítico com TCP. O condicionamento térmico foi realizado no quinto dia de idade, por 24 horas a 36 °C, somente na metade do lote (150 aves). Após esse período, todas as aves foram transferidas para boxes de 1,5x3m (12 aves/boxe), tendo como cama a maravalha de madeira reutilizada. Aos 36 dias de idade foi aplicado um estresse agudo (36°C) por 8 horas em todos os tratamentos, sendo monitorado eletronicamente a temperatura e a umidade do galpão e do microclima na altura das aves. A alimentação e a água foram ad libitum, mesmo durante o período de estresse. Foram aferidos os dados de desempenho aos 7, 35 e 48 dias de idade para ganho de peso, consumo de ração e conversão alimentar, e também a taxa de mortalidade de cada boxe. Verificou-se que tanto o equilíbrio eletrolítico como o condicionamento térmico precoce foram eficazes significativamente (P<0,05) para minimizar a mortalidade dos frangos submetidos ao estresse agudo de calor, sem prejuízo no desempenho das aves. Além disso, foi observado um efeito mais favorável quando aplicados simultaneamente (T4). Assim, para o tratamento em que nenhuma destas estratégias foram utilizadas (T1), a taxa de mortalidade foi 83% superior ao tratamento em que ambas foram aplicadas (T4). Assim, tanto o condicionamento térmico precoce como o princípio de Mongin foram válidos para minimizar os efeitos danosos causados pelo calor em frangos de corte.Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Departamento de Apoio a Produção e Saúde Animal, Faculdade de Medicina Veterinária, Aracatuba, Rua Clóvis Pestana, 793, Jd. Dona Amélia, CEP 16050680, SP, BrasilUniversidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Departamento de Apoio a Produção e Saúde Animal, Faculdade de Medicina Veterinária, Aracatuba, Rua Clóvis Pestana, 793, Jd. Dona Amélia, CEP 16050680, SP, BrasilUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Minello, Maria Clara Silva [UNESP]Almeida, Marcel Alessandro de [UNESP]Sandre, Danilo Gualberto de [UNESP]Garcia Neto, Manoel [UNESP]Faria Júnior, Max José de Araújo [UNESP]Pinto, Marcos Franke [UNESP]2016-01-28T16:53:11Z2016-01-28T16:53:11Z2012info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObject136-136application/pdfhttp://www.fmvz.unesp.br/rvz/index.php/rvz/article/view/436/330Veterinária e Zootecnia, v. 19, n. 2 supl 2, p. 136-136, 2012.0102-5716http://hdl.handle.net/11449/133004ISSN0102-5716-2012-19-02-136-136.pdf493083734090759740222272187349107357560220449194Currículo Lattesreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporVeterinária e Zootecniainfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-09-04T19:16:30Zoai:repositorio.unesp.br:11449/133004Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestrepositoriounesp@unesp.bropendoar:29462024-09-04T19:16:30Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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