A explosão do consumo de Ritalina

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Ana Carolina Pereira da [UNESP]
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Luzio, Cristina Amélia [UNESP], Santos, Kwame Yonatan Poli dos [UNESP], Yasui, Silvio [UNESP], Dionisio, Gustavo Henrique [UNESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://www2.assis.unesp.br/revpsico/index.php/revista/article/view/174
http://hdl.handle.net/11449/127245
Resumo: A sociedade atual vive desde a década de 50 uma “revolução psicofarmacológica”, em que os avanços tecnológicos da psiquiatria e da neurologia possibilitam a criação de dispositivos que conseguem ter uma melhor visualização do funcionamento físico-químico do cérebro, onde o paradigma de tratamento de sofrimento psíquico passou a ser baseado na utilização de psicotrópicos. Dessa forma, a medicina buscou tratar neurocientificamente comportamentos desviantes da norma social. Nesse cenário, o diagnóstico do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) desponta com certa freqüência e com uma constância ainda maior o uso de Ritalina, nome comercial do metilfenidato, no tratamento do suposto transtorno, principalmente em crianças. Esse presente trabalho faz uma reflexão, a partir de uma revisão bibliográfica, a cerca do aumento do consumo de Ritalina nos últimos anos, procurando problematizar a forma indiscriminada de diagnosticar e tratar o TDAH.
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