O uso da matriz pelo mico-leão-preto, Leontopithecus chrysopygus, no município de Guareí, São Paulo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/156031 http://www.athena.biblioteca.unesp.br/exlibris/bd/capelo/2017-09-28/000890020.pdf |
Resumo: | Atualmente, muitas espécies de primatas vivem em paisagens fragmentadas, onde sua capacidade de explorar diferentes tipos de matriz para recursos ou dispersão contribuirá para a sobrevivência e persistência das mesmas. Portanto é de suma importância avaliar como os primatas lidam com a matriz e se são capazes de utilizá-la a seu favor. Os micos-leões-pretos (Leontopithecus chrysopygus, Callitrichidae) são endêmicos ao estado de São Paulo, com área de distribuição extremamente fragmentada. Desta forma, a meta principal de nosso estudo é determinar seu uso da matriz no município de Guareí, uma região marcada pela forte atividade agrícola e agropecuária e onde a ocorrência da espécie foi recentemente confirmada. Mais especificamente, registramos os eventos de uso das matrizes da região, avaliamos o contexto das travessias e quais recursos foram utilizados pelos micos-leões-pretos (MLP) nestes casos. Estes eventos de uso e travessia de matriz são raros e difíceis de amostrar, contudo, as entrevistas com moradores e o mapeamento da área nos permitiram coletar e analisar estes dados. Dentre 89 entrevistas, registramos 22 observações de MLP, das quais 21 foram casos de uso de matriz. Os primatas foram vistos em todos os tipos de matrizes presentes na região, mas as mais frequentes foram estradas (47,6%), seguidas por pomares em residências (23,8%), pastos (19,0%), duas fugas por canavial e uma breve visita a eucaliptos. As distâncias percorridas na matriz variaram entre 3 e 6 metros para estradas e de 20 a 230 metros para pastos. Com estes dados desenvolvemos uma curva de permeabilidade da matriz e geramos mapas de conectividade funcional para diferentes cenários de travessia, de acordo com a mobilidade potencial encontrada entre os fragmentos. Comparando estes mapas com a distribuição dos micos na área de estudo, notamos que esta distribuição é melhor explicada... |
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