Hábitos alimentares de serpentes em Espigão do Oeste, Rondônia, Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S1676-06032010000100017 http://hdl.handle.net/11449/21157 |
Resumo: | O presente estudo teve como objetivo estudar os hábitos alimentares das serpentes em Espigão do Oeste, Rondônia (Sudoeste da Amazônia), Brasil. As serpentes foram registradas através de procura limitada por tempo, armadilhas de interceptação e queda, coleta por terceiros e encontros ocasionais. As serpentes coletadas tiveram o conteúdo estomacal e intestinal examinados. em 89 espécimes pertencentes a 31 espécies de serpentes foram registradas informações sobre alimentação. Dos 114 itens registrados (conteúdos estomacais e observações na natureza), a maioria foi de anuros (38%), seguidos de mamíferos (16%), lagartos (15%), moluscos (13%), aves (5%) e serpentes (5%). A maioria das espécies de serpentes de Espigão do Oeste preda lagartos, assim como na Amazônia Central (Manaus). Uma menor proporção de serpentes na Amazônia utiliza anuros em relação às regiões do Pantanal, sul e sudeste do Brasil. Essas diferenças podem ser devidas à maior proporção de Xenodontinae nas comunidades extra-amazônicas, uma vez que muitas das serpentes desse clado predam anuros. A maioria dos anfíbios anuros e lagartos encontrados nos conteúdos estomacais das serpentes apresentam hábitos terrícolas, o que deve estar associado com a maioria das espécies de serpentes (52%) forragearem sobre o chão. |
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Hábitos alimentares de serpentes em Espigão do Oeste, Rondônia, BrasilFood habits of snakes from Espigão do Oeste, Rondônia, BrazilReptiliaSquamatapresasdietaAmazôniaReptiliaSquamatapreydietAmazoniaO presente estudo teve como objetivo estudar os hábitos alimentares das serpentes em Espigão do Oeste, Rondônia (Sudoeste da Amazônia), Brasil. As serpentes foram registradas através de procura limitada por tempo, armadilhas de interceptação e queda, coleta por terceiros e encontros ocasionais. As serpentes coletadas tiveram o conteúdo estomacal e intestinal examinados. em 89 espécimes pertencentes a 31 espécies de serpentes foram registradas informações sobre alimentação. Dos 114 itens registrados (conteúdos estomacais e observações na natureza), a maioria foi de anuros (38%), seguidos de mamíferos (16%), lagartos (15%), moluscos (13%), aves (5%) e serpentes (5%). A maioria das espécies de serpentes de Espigão do Oeste preda lagartos, assim como na Amazônia Central (Manaus). Uma menor proporção de serpentes na Amazônia utiliza anuros em relação às regiões do Pantanal, sul e sudeste do Brasil. Essas diferenças podem ser devidas à maior proporção de Xenodontinae nas comunidades extra-amazônicas, uma vez que muitas das serpentes desse clado predam anuros. A maioria dos anfíbios anuros e lagartos encontrados nos conteúdos estomacais das serpentes apresentam hábitos terrícolas, o que deve estar associado com a maioria das espécies de serpentes (52%) forragearem sobre o chão.The present study reports on food habits of snakes in Espigão do Oeste, Rondônia State (Southwestern Amazonia), Brazil. Snakes were recorded by time constrained search, pitfall traps with drift fences, captures by local inhabitants, and opportunistic sightings. The snakes collected had their stomachs and intestinal contents examined. Information on food habits was obtained for 89 specimens belonging to 31 species. The majority of the 114 items found (stomach contents and field observations) were adult frogs (38%), followed by mammals (16%), lizards (15%), mollusks (13%), birds (5%), and snakes (5%). The majority of snake species from Espigão do Oeste feed on lizards, as in Central Amazonia (Manaus). A smaller proportion of snakes in the Amazonia feed upon frogs in relation to the Pantanal, South and Southeastern Brazil. These differences may be due to greater proportion of Xenodontinae in extra-Amazonian communities, as many snakes in that clade prey upon frogs. Most of the frogs and lizards species recorded in stomach contents snakes are terrestrial, which should be associated with most species of analysed snakes (52%) foraging on the ground.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)Universidade Federal do Acre Campus Floresta Centro MultidisciplinarUniversidade Estadual Paulista Instituto de Biociências Departamento de ZoologiaUniversidade Estadual Paulista Instituto de Biociências Departamento de ZoologiaInstituto Virtual da Biodiversidade (BIOTA/FAPESP)Universidade Federal do Acre (UFAC)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Bernarde, Paulo SérgioAbe, Augusto Shinya [UNESP]2014-05-20T13:59:50Z2014-05-20T13:59:50Z2010-03-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article167-173application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S1676-06032010000100017Biota Neotropica. Instituto Virtual da Biodiversidade | BIOTA - FAPESP, v. 10, n. 1, p. 167-173, 2010.1676-0603http://hdl.handle.net/11449/2115710.1590/S1676-06032010000100017S1676-06032010000100017WOS:000208418800017S1676-06032010000100017.pdf8776757457144680SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporBiota Neotropica0.8420,381info:eu-repo/semantics/openAccess2023-10-29T06:06:40Zoai:repositorio.unesp.br:11449/21157Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T16:20:20.731605Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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