Trepadeiras do Parque Estadual Carlos Botelho, núcleo São Miguel Arcanjo, São Paulo, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Monzoli, João Victor Longhi
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/193816
Resumo: As florestas tropicais são consideradas os ecossistemas mais diversos do mundo. No entanto, a maior parte dos dados disponíveis sobre o componente florístico se restringe às árvores. Nessas florestas, as trepadeiras representam um grupo bastante diversificado e são encontradas em mais de um terço das famílias de espermatófitas. Apesar do papel ativo e alta importância das trepadeiras na dinâmica florestal, coletá-las e identificá-las ainda é um grande desafio. Ainda que nas últimas duas décadas tenha havido um aumento no número de estudos sobre plantas trepadeiras no Brasil, as florestas ombrófilas continuam pouco estudadas quanto à essa forma de vida. Assim sendo, o presente trabalho realizou o levantamento florístico e foi criado um banco de dados de DNA barcode das plantas trepadeiras para o Parque Estadual Carlos Botelho, Estado de São Paulo, sudeste do Brasil. Por sete meses foram coletados espécimes férteis ao longo de estradas e incursões na mata. Foram registradas 73 espécies de trepadeiras, distribuídas em 47 gêneros e 25 famílias; as famílias mais ricas em número de espécies foram: Asteraceae (13 espécies), Malpighiaceae (8) e Bignoniaceae (6). Foram acrescentados para a área 32 novos registros de espécies, com destaque para Wilbrandia hibiscoides e Heteropterys thyrsoidea que possuem algum grau de vulnerabilidade no Estado de São Paulo. Foram elaboradas chaves de identificação dicotômicas para as famílias e espécies, também foi elaborada uma chave de identificação interativa para todas as espécies. As descrições morfológicas destacam as principais características dos caules das plantas e estão seguidas de comentários taxonômicos com base em caracteres vegetativos, dados de distribuição geográfica e imagens das principais estruturas de cada espécie. Para o DNA barcoding, foi criado um banco de dados do espaçador intergênico trnH-psbA de 62 espécies, o qual mostrou 100% de precisão no nível de espécie.
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