Expressão gênica de TLR-2, TLR-4, HMGB1 E VEGF em úlceras abomasais em bovinos de corte

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bentin, Leonardo Aparecido Teixeira [UNESP]
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/132424
Resumo: As úlceras abomasais atingem bovinos de todas as idades e raças em todos os sistemas de produção, gerando perdas econômicas. A úlcera resulta da isquemia, atraindo leucócitos e macrófagos, estimulando fibroblastos, células endoteliais e epiteliais. A proteína do grupo de alta mobilidade 1 (HMGB1) liga-se a diferentes receptores de superfície celular, incluindo Toll-like-2 (TLR-2) e -4 (TLR-4), produzindo citocinas. A presença da HMGB1 causa aumento dos níveis do fator de crescimento endotelial vascular (VEGF), um regulador fundamental da angiogênese. Assim, investigou-se a participação da HMGB1, TLR-2, TLR-4 e VEGF em úlceras abomasais em bovinos de corte. Um total de 150 abomasos de bovinos de corte foi examinado em um abatedouro; 17 amostras da região cárdica foram colhidas. Os tecidos extraídos foram classificados em grupo normal (sem ulceração de mucosa); ulceração de grau 1 (erosões não perfuradas com lesões mínimas da mucosa) e ulceração de grau 2 (erosões não perfuradas combinadas com sangramento moderado da mucosa) e confirmado pela histopatologia. A expressão dos genes nas amostras normais ou ulceradas no abomaso foi avaliada pela RT qPCR. Os dados foram submetidos à ANOVA seguido por teste de Bonferroni ao nível de p<0,05. Não houve diferença de expressão de HMGB1, de TLR-4 e de VEGF entre os dois tipos de úlceras em relação aos abomasos normais. Úlceras de grau 2 tiveram expressão de TLR-2 superior a úlceras de grau 1. O aumento da expressão de TLR-2 pode estar associado à manutenção da cicatrização, promovendo a resposta inflamatória, evidenciado pela presença de infiltrado inflamatório mononuclear e neutrófilos.
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