Arranjo de plantas para diferentes híbridos de milho

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Kappes, Claudinei [UNESP]
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Andrade, João Antonio da Costa [UNESP], Arf, Orivaldo [UNESP], Oliveira, Ângela Cristina de [UNESP], Arf, Marcelo Valentini [UNESP], Ferreira, João Paulo [UNESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.5216/pat.v41i3.9650
http://hdl.handle.net/11449/9561
Resumo: Modificações introduzidas recentemente em genótipos de milho têm tornado necessário reavaliar as recomendações de práticas de manejo para esta cultura, dentre elas o arranjo espacial de plantas. Este trabalho foi realizado com o objetivo de verificar o melhor arranjo de plantas para os híbridos de milho XB 6010, XB 6012, XB 7253, XB 9003 e AG 9010, nos espaçamentos de 0,45 m e 0,90 m entre linhas. O experimento foi conduzido na safra 2009, em Selvíria (MS), com os espaçamentos dispostos em faixas e as combinações híbridos x populações em esquema fatorial 5x5, dentro de cada bloco. Foram avaliadas as populações de 50.000 plantas ha-1, 60.000 plantas ha-1, 70.000 plantas ha-1, 80.000 plantas ha-1 e 90.000 plantas ha-1. Os resultados foram submetidos ao teste F, sendo os efeitos de híbridos e de espaçamentos comparados pelo teste Tukey e os de populações pela análise de regressão. Os híbridos se diferenciaram em todos os caracteres mensurados, atribuindo-se este fato às características intrínsecas de cada genótipo. O incremento da população influenciou negativamente a maioria dos caracteres e componentes de produção. O rendimento de grãos foi influenciado pelos arranjos espaciais, ocorrendo respostas diferenciadas dos híbridos. Os melhores arranjos foram AG 9010 (90.000 plantas ha-1), no espaçamento 0,45 m; XB 7253 (70.000 plantas ha-1), nos dois espaçamentos; e XB 6010, XB 6012 e XB 9003, sem resposta significativa aos arranjos, podendo ser recomendado o de 50.000 plantas ha-1, nos dois espaçamentos.
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