Plasticultura: cultivo com e sem solo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2001 |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://proex.reitoria.unesp.br/congressos/Congressos/1__Congresso/Inova__o_Tecnol_gica_e_sua_Dissemina__o/Trabalho13.htm http://hdl.handle.net/11449/148089 |
Resumo: | O objetivo principal desta iniciativa foi o de oferecer aos agricultores, de modo geral e aos horticultores, de modo especial, uma tecnologia que possibilitasse viabilizar seu empreendimento agrícola. Esta tecnologia está inserida na busca de uma maior e melhor qualidade dos produtos agrícolas que são oferecidos aos consumidores, procurando despertar no produtor - plasticultor - a necessidade de uma visão empresarial de seu negócio e não uma simples exploração de subsistência. Procurou-se, no desenvolvimento e implantação desta tecnologia, não incorrer no mesmo erro que se observou quando da iniciativa com a implantação da técnica da irrigação que, no nosso ponto de vista foi adotado um critério de transporte de tecnologia e não de desenvolvimento de uma técnica para a nossa realidade. Eis a razão do sucesso relativo que a técnica da irrigação tem apresentado até nossos dias. Dentro desta linha de raciocínio, antes de apresentar aos agricultores as respostas das culturas com o uso da técnica da plasticultura, fizemos inúmeras pesquisas e vários parâmetros foram ajustados no período de 1977 a 1989, para viabilizar, em outubro de 1989, a realização do 1º SIMPÓSIO NACIONAL SOBRE PLASTICULTURA em que foram apresentados os dados de respostas de várias culturas e o contexto global do Brasil na área da plasticultura. A partir deste evento, a técnica da plasticultura passou a ser admitida no contexto agropecuário brasileiro como uma iniciativa inter-institucional, inter-disciplinar, inter-departamental e, inclusive neste evento, foi criado o Iº GRUPO DE ESTUDOS EM PLASTICULTURA que gerou em 1996 o livro sobre os 10 anos da Plasticultura na FCAV/UNESP, Câmpus de Jaboticabal. Ainda durante a realização deste evento fui eleito Coordenador deste Grupo de Estudos. Encontram-se envolvidos neste projeto, denominado genericamente de Projeto Plasticultura, vários pesquisadores, agricultores, discentes, profissionais de várias áreas assim como instituições públicas e privadas de caráter nacional e multinacional. Ao longo destes anos foram desenvolvidos inúmeros trabalhos de pesquisas, em vários níveis, como de graduação, pós-graduação, especialização e aperfeiçoamento, com orientações a acadêmicos de várias regiões do país que, ao retornarem aos seus lugares de trabalho, despertam na comunidade o interesse do uso do plástico no processo produtivo agropecuário. Para complementar, o nosso GRUPO DE ESTUDOS EM PLASTICULTURA já dispõe de material necessário para elaboração do segundo livro sobre essa tecnologia que receberá o título de "20 anos de Plasticultura na UNESP - Câmpus de Jaboticabal" e, deverá ser editado em 2005. Destaca-se ainda, dentro desse projeto, a elaboração de uma fita de vídeo elaborada pelo CPT - Centro de Produções Tecnológicas, da Universidade de Viçosa, MG, com duração de 60 minutos, abrangendo toda área de plasticultura desde a produção das mudas até a comercialização do produto. Nesta fita é citada a UNESP de Jaboticabal como um bom centro de informações sobre a técnica da plasticultura. Finalmente, pode-se dizer que a plasticultura foi uma técnica desenvolvida em nosso país. Por isso cresce sua utilização anualmente, com perspectivas cada vez melhores, inclusive descortinando-se a possibilidade da realização do Iº CONGRESSO BRASILEIRO DE PLASTICULTURA, inserido na programação dos 500 anos do descobrimento do Brasil. |
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