Efeitos tardios dos praguicidas organoclorados no homem

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nunes, Mônica Vannucci
Data de Publicação: 1998
Outros Autores: Tajara, Eloiza Helena [UNESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S0034-89101998000400011
http://hdl.handle.net/11449/29884
Resumo: Procurou-se relacionar as informações disponíveis sobre os organoclorados e os efeitos crônicos provocados pela exposição. Os compostos organoclorados são os praguicidas mais persistentes já fabricados. Embora sejam geralmente eficientes no controle das pragas, são importantes poluentes ambientais e potenciais causas de problemas de saúde para o homem, tendo sido proibidos ou controlados na maioria dos países. Com poucas exceções, os efeitos tardios desses compostos sobre a saúde humana são difíceis de detectar, em função de dificuldades metodológicas e da extrapolação dos resultados. A genotoxicidade está entre os mais sérios dos possíveis danos causados por esses compostos e merece atenção especial, devido à natureza irreversível do processo. Outro ponto a ser considerado é o aumento na incidência de alterações no desenvolvimento do trato reprodutivo e na fertilidade masculina observada nas últimas décadas provavelmente decorrente do aumento da exposição intra-uterina a compostos estrogênicos e anti-androgênicos, como os organoclorados.
id UNSP_1cad1a4db822750d55dc1b65aaf91d80
oai_identifier_str oai:repositorio.unesp.br:11449/29884
network_acronym_str UNSP
network_name_str Repositório Institucional da UNESP
repository_id_str 2946
spelling Efeitos tardios dos praguicidas organoclorados no homemDelayed effects of organochlorine pesticides in manPraguicidasLeucemiaExposição a praguicidasPesticidesLeukemiaPesticide exposureProcurou-se relacionar as informações disponíveis sobre os organoclorados e os efeitos crônicos provocados pela exposição. Os compostos organoclorados são os praguicidas mais persistentes já fabricados. Embora sejam geralmente eficientes no controle das pragas, são importantes poluentes ambientais e potenciais causas de problemas de saúde para o homem, tendo sido proibidos ou controlados na maioria dos países. Com poucas exceções, os efeitos tardios desses compostos sobre a saúde humana são difíceis de detectar, em função de dificuldades metodológicas e da extrapolação dos resultados. A genotoxicidade está entre os mais sérios dos possíveis danos causados por esses compostos e merece atenção especial, devido à natureza irreversível do processo. Outro ponto a ser considerado é o aumento na incidência de alterações no desenvolvimento do trato reprodutivo e na fertilidade masculina observada nas últimas décadas provavelmente decorrente do aumento da exposição intra-uterina a compostos estrogênicos e anti-androgênicos, como os organoclorados.Available information on organochlorines and the chronic effects of exposure to them are set out. Organochlorinated compounds are the most persistent pesticides and can be found in all ecosystems. Although they are generally efficient in pest control, they are also a potent environment pollutant and can provoke health problems in man. The evidences of the carcinogenic potential of organochlorines are controversial and insufficient, but they have been related to an increase in the incidence of some kinds of tumors, such as leukemia and solid tumors. Reproductive effects, due to anti-androgenic and estrogenic action, on embryonic virilization, the incidence of abortion and the frequency of prematurity, have also been observed. The accumulation of the organochlorines in the adipous tissue is positively correlated to the increase in aging and could be implicated in the development of aging diseases, such as Parkinson's disease. The effects of pesticides on human health have not yet been completely elucidated. Genotoxicity is one of the most serious of the possible harmful effects caused by these compounds and calls for special attention in view of the irreversible nature of the process and to the long latency associated with its manifestation.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Universidade Estadual PaulistaUniversidade Estadual PaulistaUniversidade de São Paulo (USP), Faculdade de Saúde PúblicaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Nunes, Mônica VannucciTajara, Eloiza Helena [UNESP]2014-05-20T15:16:04Z2014-05-20T15:16:04Z1998-08-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article372-382application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0034-89101998000400011Revista de Saúde Pública. Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, v. 32, n. 4, p. 372-382, 1998.0034-8910http://hdl.handle.net/11449/2988410.1590/S0034-89101998000400011S0034-89101998000400011S0034-89101998000400011.pdfSciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporRevista de Saúde Pública1.9110,807info:eu-repo/semantics/openAccess2023-12-07T06:19:36Zoai:repositorio.unesp.br:11449/29884Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462023-12-07T06:19:36Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
dc.title.none.fl_str_mv Efeitos tardios dos praguicidas organoclorados no homem
Delayed effects of organochlorine pesticides in man
title Efeitos tardios dos praguicidas organoclorados no homem
spellingShingle Efeitos tardios dos praguicidas organoclorados no homem
Nunes, Mônica Vannucci
Praguicidas
Leucemia
Exposição a praguicidas
Pesticides
Leukemia
Pesticide exposure
title_short Efeitos tardios dos praguicidas organoclorados no homem
title_full Efeitos tardios dos praguicidas organoclorados no homem
title_fullStr Efeitos tardios dos praguicidas organoclorados no homem
title_full_unstemmed Efeitos tardios dos praguicidas organoclorados no homem
title_sort Efeitos tardios dos praguicidas organoclorados no homem
author Nunes, Mônica Vannucci
author_facet Nunes, Mônica Vannucci
Tajara, Eloiza Helena [UNESP]
author_role author
author2 Tajara, Eloiza Helena [UNESP]
author2_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.contributor.author.fl_str_mv Nunes, Mônica Vannucci
Tajara, Eloiza Helena [UNESP]
dc.subject.por.fl_str_mv Praguicidas
Leucemia
Exposição a praguicidas
Pesticides
Leukemia
Pesticide exposure
topic Praguicidas
Leucemia
Exposição a praguicidas
Pesticides
Leukemia
Pesticide exposure
description Procurou-se relacionar as informações disponíveis sobre os organoclorados e os efeitos crônicos provocados pela exposição. Os compostos organoclorados são os praguicidas mais persistentes já fabricados. Embora sejam geralmente eficientes no controle das pragas, são importantes poluentes ambientais e potenciais causas de problemas de saúde para o homem, tendo sido proibidos ou controlados na maioria dos países. Com poucas exceções, os efeitos tardios desses compostos sobre a saúde humana são difíceis de detectar, em função de dificuldades metodológicas e da extrapolação dos resultados. A genotoxicidade está entre os mais sérios dos possíveis danos causados por esses compostos e merece atenção especial, devido à natureza irreversível do processo. Outro ponto a ser considerado é o aumento na incidência de alterações no desenvolvimento do trato reprodutivo e na fertilidade masculina observada nas últimas décadas provavelmente decorrente do aumento da exposição intra-uterina a compostos estrogênicos e anti-androgênicos, como os organoclorados.
publishDate 1998
dc.date.none.fl_str_mv 1998-08-01
2014-05-20T15:16:04Z
2014-05-20T15:16:04Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://dx.doi.org/10.1590/S0034-89101998000400011
Revista de Saúde Pública. Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, v. 32, n. 4, p. 372-382, 1998.
0034-8910
http://hdl.handle.net/11449/29884
10.1590/S0034-89101998000400011
S0034-89101998000400011
S0034-89101998000400011.pdf
url http://dx.doi.org/10.1590/S0034-89101998000400011
http://hdl.handle.net/11449/29884
identifier_str_mv Revista de Saúde Pública. Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, v. 32, n. 4, p. 372-382, 1998.
0034-8910
10.1590/S0034-89101998000400011
S0034-89101998000400011
S0034-89101998000400011.pdf
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv Revista de Saúde Pública
1.911
0,807
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 372-382
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo (USP), Faculdade de Saúde Pública
publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo (USP), Faculdade de Saúde Pública
dc.source.none.fl_str_mv SciELO
reponame:Repositório Institucional da UNESP
instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron:UNESP
instname_str Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron_str UNESP
institution UNESP
reponame_str Repositório Institucional da UNESP
collection Repositório Institucional da UNESP
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799965205201944576