Prefixos latinos de movimento: um estudo morfológico e lexicográfico
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2006 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/103589 |
Resumo: | A derivação é apresentada pelas gramáticas tradicionais como uma lista de prefixos e sufixos, divididos em gregos e latinos, com seus significados e acompanhados de exemplos. Com essa limitação no estudo da derivação, não são apresentadas as possíveis combinações das unidades lexicais com os prefixos, nem tampouco é admitido que, para se formar um derivado prefixado, é preciso que a base a que se junta o prefixo aceite a significação que lhe será impressa. Outra falha ocorre nos dicionários que se limitam a definir as entradas lexicais não contextualizadas dificultando o entendimento do significado da unidade derivada, pois nem sempre é possível entender sua formação visto que o prefixo pode admitir significados diferentes e somente o contexto pode precisar esse significado. Desta forma, o processo de formação de palavras tradicionalmente atrbuído à morfologia deve envolver também outros níveis da língua: sintaxe, semântica e pragmática. Uma vez considerados esses níveis é possível estabelecer paradigmas que sistematizem a formação de palavras considerando o significado do derivado contextualizando e os semas contidos na base. Este trabalho teve como objetivo identificar o paradigma derivacional dos verbos formados por prefixos latinos de movimento, o tipo de base a que se anexam os prefixos, as classes gramticais que entram na formação do derivado e o dignificado contextual do prefixo na unidade lexical analisando o valor semântico do derivado, bem como as interferências pragmáticas. Cnclui-se que, analisando o derivado sob a perspectiva morfológica, semântica, sintática e pragmática, é possível estabelecer um paradigma do sistema prefixal da língua considerando o aspecto diacrônico dos prefixos, os semas das unidades lexicais, agrupando as unidades que apresentam semas comuns e o comportamento pragmético da unidade derivada. |
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Prefixos latinos de movimento: um estudo morfológico e lexicográficoLinguísticaLexicografiaMorfologiaSistema prefixalParadigma derivacionalSemânticaPrefix systemDerivational paradigmLexicographyMorphologySemanticsA derivação é apresentada pelas gramáticas tradicionais como uma lista de prefixos e sufixos, divididos em gregos e latinos, com seus significados e acompanhados de exemplos. Com essa limitação no estudo da derivação, não são apresentadas as possíveis combinações das unidades lexicais com os prefixos, nem tampouco é admitido que, para se formar um derivado prefixado, é preciso que a base a que se junta o prefixo aceite a significação que lhe será impressa. Outra falha ocorre nos dicionários que se limitam a definir as entradas lexicais não contextualizadas dificultando o entendimento do significado da unidade derivada, pois nem sempre é possível entender sua formação visto que o prefixo pode admitir significados diferentes e somente o contexto pode precisar esse significado. Desta forma, o processo de formação de palavras tradicionalmente atrbuído à morfologia deve envolver também outros níveis da língua: sintaxe, semântica e pragmática. Uma vez considerados esses níveis é possível estabelecer paradigmas que sistematizem a formação de palavras considerando o significado do derivado contextualizando e os semas contidos na base. Este trabalho teve como objetivo identificar o paradigma derivacional dos verbos formados por prefixos latinos de movimento, o tipo de base a que se anexam os prefixos, as classes gramticais que entram na formação do derivado e o dignificado contextual do prefixo na unidade lexical analisando o valor semântico do derivado, bem como as interferências pragmáticas. Cnclui-se que, analisando o derivado sob a perspectiva morfológica, semântica, sintática e pragmática, é possível estabelecer um paradigma do sistema prefixal da língua considerando o aspecto diacrônico dos prefixos, os semas das unidades lexicais, agrupando as unidades que apresentam semas comuns e o comportamento pragmético da unidade derivada.The derivation is presented by the traditional grammars as a list of prefixes and suffices, divided into Greek and Latin, with their meanings and accompained by examples. With this limitation in the study of the derivation, possible combinations of the lexical units with the prefixes are not presented. In addition, it is not admitted that, in order to from a derived prefix it is necessary that the base to which the prefix joins, accepts its new signification. Another failure occurs in dictionaries that only define the non-contextualized lexical entries, making it difficult to understand the meaning of the derived unit, as it is not always possible to undestand its formation, since the prefix can admit different meanings and only the context may clarify this meaning. Therefore, the formation process of words, traditionally ascribed to morphology, may also involve other levels of the language: syntax, semantics and pragmatics. Once considered these sectors, it is possible to establish that systematize the formation of words, considering the meaning of the contextualized derived and the semes contaimed in the base. This paper has had the aim to identiflay the derivational paradigm of the verbs formed by Latin prefixes of movement, the kind of base to which the prefixes attach, the grammatical classes that enter in the formation of the derived and the contextual meaning of the prefix in the lexical unit, analyzing the semantic value of the derived, as well as the pragmatic interferences. It was concluded that, analysing the derived under the morphological, semantic, and pragmatic perspectives, it is possoble to establish a paradigm of the prefix system of the language considering the diachronic aspect of the prefixes, the semes of the lexical units, joing the units that present common semes and the pragmatic behavior of the derived unit.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Murakawa, Clotilde de Almeida Azevedo [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Silva, Luciane Cristina Camelo [UNESP]2014-06-11T19:32:47Z2014-06-11T19:32:47Z2006info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis184 f.application/pdfSILVA, Luciane Cristina Camelo. Prefixos latinos de movimento: um estudo morfológico e lexicográfico. 2006. 184 f. Tese (doutorado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências e Letras, 2006.http://hdl.handle.net/11449/103589000464207silva_lcc_dr_ararafcl.pdf33004030009P443736709008330180000-0002-3815-3534Alephreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-06-13T14:22:38Zoai:repositorio.unesp.br:11449/103589Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T23:15:03.816751Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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A derivação é apresentada pelas gramáticas tradicionais como uma lista de prefixos e sufixos, divididos em gregos e latinos, com seus significados e acompanhados de exemplos. Com essa limitação no estudo da derivação, não são apresentadas as possíveis combinações das unidades lexicais com os prefixos, nem tampouco é admitido que, para se formar um derivado prefixado, é preciso que a base a que se junta o prefixo aceite a significação que lhe será impressa. Outra falha ocorre nos dicionários que se limitam a definir as entradas lexicais não contextualizadas dificultando o entendimento do significado da unidade derivada, pois nem sempre é possível entender sua formação visto que o prefixo pode admitir significados diferentes e somente o contexto pode precisar esse significado. Desta forma, o processo de formação de palavras tradicionalmente atrbuído à morfologia deve envolver também outros níveis da língua: sintaxe, semântica e pragmática. Uma vez considerados esses níveis é possível estabelecer paradigmas que sistematizem a formação de palavras considerando o significado do derivado contextualizando e os semas contidos na base. Este trabalho teve como objetivo identificar o paradigma derivacional dos verbos formados por prefixos latinos de movimento, o tipo de base a que se anexam os prefixos, as classes gramticais que entram na formação do derivado e o dignificado contextual do prefixo na unidade lexical analisando o valor semântico do derivado, bem como as interferências pragmáticas. Cnclui-se que, analisando o derivado sob a perspectiva morfológica, semântica, sintática e pragmática, é possível estabelecer um paradigma do sistema prefixal da língua considerando o aspecto diacrônico dos prefixos, os semas das unidades lexicais, agrupando as unidades que apresentam semas comuns e o comportamento pragmético da unidade derivada. |
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