Casca de soja em programa de restrição alimentar para suínos pesados

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Castelini, Fabrício Rogerio [UNESP]
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/95235
Resumo: Foram conduzidos dois ensaios para avaliar a utilização da casca de soja em programas de restrição alimentar qualitativa para suínos com elevado peso de abate. No primeiro ensaio foram utilizados 16 suínos machos castrados da linhagem Topigs, com peso inicial de 80,05 ± 0,16 kg, para a avaliação biológica da casca de soja. Por apresentar 2752 kcal de ED/kg, 65,42% de fibra em detergente neutro e 49,49% de fibra em detergente ácido, a casca mostrou-se como um ingrediente viável de ser utilizado em programas de restrição alimentar qualitativa. No segundo ensaio foram utilizados 36 suínos machos castrados com peso inicial de 80,40 ± 5,82 kg, recebendo rações com níveis de 0, 8, 16 e 24% de casca de soja. Os animais foram abatidos com peso próximo de 130 kg, sendo avaliados quanto a digestibilidade das dietas, desempenho, parâmetros séricos, produção e características das fezes, características de carcaça, qualidade da carne, perfil de ácidos graxos, pesos de órgãos do trato digestório e avaliação econômica do uso das dietas. A inclusão de níveis entre 11,50 a 14,00% de casca de soja nas rações influenciam as características e qualidade da carcaça. Além disso, a diluição energética da dieta pode se constituir em importante ferramenta para diminuir o potencial de impacto ambiental da suinocultura, além de ser viável com a inclusão de 14,79% de casca de soja, pois neste nível o custo com a alimentação foi menor, além das receitas brutas e líquidas não terem sido afetadas
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