Estudo de adulteração em méis brasileiros através de razão isotópica do carbono
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S1413-70542010000200023 http://hdl.handle.net/11449/805 |
Resumo: | Neste trabalho, objetivou-se analisar isotopicamente méis comercializados nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, para a detecção de fraude. Foram colhidas amostras comerciais com registro no Serviço de Inspeção Federal, Estadual ou Municipal. As amostras foram submetidas à combustão no Analisador Elementar EA 1108 CHN e analisadas no espectrômetro de massas de razão isotópica DELTA-S (Finningan Mat). Os valores isotópicos (δ13C) dos méis in natura foram comparados aos de suas respectivas proteínas (padrão interno). Foram consideradas adulteradas as amostras cuja diferença entre o valor isotópico da proteína e do mel foi igual ou inferior a -1 . As amostras consideradas adulteradas pela análise isotópica foram submetidas a testes químicos qualitativos que não foram capazes de indicar adulteração para algumas delas. Das 61 amostras analisadas, 18,0% encontram-se adulteradas, sendo 11,5% na Região Sudeste e 6,5% na Região Sul. Ao contrário dos testes químicos, a análise isotópica mostrou-se eficaz em identificar e quantificar a adulteração de méis comerciais. |
id |
UNSP_1f85b2a1c632f02ee0dad5edd1342ce7 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.unesp.br:11449/805 |
network_acronym_str |
UNSP |
network_name_str |
Repositório Institucional da UNESP |
repository_id_str |
2946 |
spelling |
Estudo de adulteração em méis brasileiros através de razão isotópica do carbonoA study of adulteration in brazilian honeys by carbon isotope ratioMeladulteraçãoisótopos estáveiscarbono-13IRMSHoneyfraudstable isotopescarbon-13IRMSNeste trabalho, objetivou-se analisar isotopicamente méis comercializados nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, para a detecção de fraude. Foram colhidas amostras comerciais com registro no Serviço de Inspeção Federal, Estadual ou Municipal. As amostras foram submetidas à combustão no Analisador Elementar EA 1108 CHN e analisadas no espectrômetro de massas de razão isotópica DELTA-S (Finningan Mat). Os valores isotópicos (δ13C) dos méis in natura foram comparados aos de suas respectivas proteínas (padrão interno). Foram consideradas adulteradas as amostras cuja diferença entre o valor isotópico da proteína e do mel foi igual ou inferior a -1 . As amostras consideradas adulteradas pela análise isotópica foram submetidas a testes químicos qualitativos que não foram capazes de indicar adulteração para algumas delas. Das 61 amostras analisadas, 18,0% encontram-se adulteradas, sendo 11,5% na Região Sudeste e 6,5% na Região Sul. Ao contrário dos testes químicos, a análise isotópica mostrou-se eficaz em identificar e quantificar a adulteração de méis comerciais.The aim of this study was the isotopic evaluation of honey traded in the Southern and Southeastern Brazilian regions, to detect fraud. Commercial samples, registered in the municipal, State or Federal Inspection Service, were collected and submitted to combustion in the EA 1108 CHN Elemental Analyzer and analyzed in the DELTA-S (Finningan Mat.) isotope ratio mass spectrometer. The isotopic values (δ13C) of in natura honey were compared to their respective proteins (internal standard). Samples whose difference between the isotopic value of protein and honey was equal or inferior to -1 were considered adulterated. The samples considered adulterated were submitted to qualitative chemical tests which were unable to show adulteration for some of them. Among the 61 samples analyzed, 18.0% were adulterated; 11.5% in the Southeastern and 6.5% in the Southern region. Unlike chemical tests, isotopic analysis has shown to be efficient to identify and quantify adulteration in commercial honey.Universidade Estadual Paulista Centro de Isótopos Estáveis Ambientais Instituto de Biociências de BotucatuUniversidade Estadual Paulista Faculdade de Ciências AgronômicasUniversidade Estadual Paulista Faculdade de Medicina Veterinária e ZootecniaUniversidade Estadual Paulista Centro de Isótopos Estáveis Ambientais Instituto de Biociências de BotucatuUniversidade Estadual Paulista Faculdade de Ciências AgronômicasUniversidade Estadual Paulista Faculdade de Medicina Veterinária e ZootecniaEditora da Universidade Federal de Lavras (UFLA)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Souza-Kruliski, Cibele Regina de [UNESP]Ducatti, Carlos [UNESP]Venturini Filho, Waldemar Gastoni [UNESP]Orsi, Ricardo de Oliveira [UNESP]Silva, Evandro Tadeu [UNESP]2014-05-20T13:12:54Z2014-05-20T13:12:54Z2010-04-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article434-439application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S1413-70542010000200023Ciência e Agrotecnologia. Editora da Universidade Federal de Lavras (UFLA), v. 34, n. 2, p. 434-439, 2010.1413-7054http://hdl.handle.net/11449/80510.1590/S1413-70542010000200023S1413-70542010000200023WOS:000277450600023S1413-70542010000200023.pdf1030251743943217SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporCiência e Agrotecnologia0.6720,383info:eu-repo/semantics/openAccess2024-04-11T17:47:18Zoai:repositorio.unesp.br:11449/805Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T13:39:40.314986Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Estudo de adulteração em méis brasileiros através de razão isotópica do carbono A study of adulteration in brazilian honeys by carbon isotope ratio |
title |
Estudo de adulteração em méis brasileiros através de razão isotópica do carbono |
spellingShingle |
Estudo de adulteração em méis brasileiros através de razão isotópica do carbono Souza-Kruliski, Cibele Regina de [UNESP] Mel adulteração isótopos estáveis carbono-13 IRMS Honey fraud stable isotopes carbon-13 IRMS |
title_short |
Estudo de adulteração em méis brasileiros através de razão isotópica do carbono |
title_full |
Estudo de adulteração em méis brasileiros através de razão isotópica do carbono |
title_fullStr |
Estudo de adulteração em méis brasileiros através de razão isotópica do carbono |
title_full_unstemmed |
Estudo de adulteração em méis brasileiros através de razão isotópica do carbono |
title_sort |
Estudo de adulteração em méis brasileiros através de razão isotópica do carbono |
author |
Souza-Kruliski, Cibele Regina de [UNESP] |
author_facet |
Souza-Kruliski, Cibele Regina de [UNESP] Ducatti, Carlos [UNESP] Venturini Filho, Waldemar Gastoni [UNESP] Orsi, Ricardo de Oliveira [UNESP] Silva, Evandro Tadeu [UNESP] |
author_role |
author |
author2 |
Ducatti, Carlos [UNESP] Venturini Filho, Waldemar Gastoni [UNESP] Orsi, Ricardo de Oliveira [UNESP] Silva, Evandro Tadeu [UNESP] |
author2_role |
author author author author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual Paulista (Unesp) |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Souza-Kruliski, Cibele Regina de [UNESP] Ducatti, Carlos [UNESP] Venturini Filho, Waldemar Gastoni [UNESP] Orsi, Ricardo de Oliveira [UNESP] Silva, Evandro Tadeu [UNESP] |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Mel adulteração isótopos estáveis carbono-13 IRMS Honey fraud stable isotopes carbon-13 IRMS |
topic |
Mel adulteração isótopos estáveis carbono-13 IRMS Honey fraud stable isotopes carbon-13 IRMS |
description |
Neste trabalho, objetivou-se analisar isotopicamente méis comercializados nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, para a detecção de fraude. Foram colhidas amostras comerciais com registro no Serviço de Inspeção Federal, Estadual ou Municipal. As amostras foram submetidas à combustão no Analisador Elementar EA 1108 CHN e analisadas no espectrômetro de massas de razão isotópica DELTA-S (Finningan Mat). Os valores isotópicos (δ13C) dos méis in natura foram comparados aos de suas respectivas proteínas (padrão interno). Foram consideradas adulteradas as amostras cuja diferença entre o valor isotópico da proteína e do mel foi igual ou inferior a -1 . As amostras consideradas adulteradas pela análise isotópica foram submetidas a testes químicos qualitativos que não foram capazes de indicar adulteração para algumas delas. Das 61 amostras analisadas, 18,0% encontram-se adulteradas, sendo 11,5% na Região Sudeste e 6,5% na Região Sul. Ao contrário dos testes químicos, a análise isotópica mostrou-se eficaz em identificar e quantificar a adulteração de méis comerciais. |
publishDate |
2010 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2010-04-01 2014-05-20T13:12:54Z 2014-05-20T13:12:54Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://dx.doi.org/10.1590/S1413-70542010000200023 Ciência e Agrotecnologia. Editora da Universidade Federal de Lavras (UFLA), v. 34, n. 2, p. 434-439, 2010. 1413-7054 http://hdl.handle.net/11449/805 10.1590/S1413-70542010000200023 S1413-70542010000200023 WOS:000277450600023 S1413-70542010000200023.pdf 1030251743943217 |
url |
http://dx.doi.org/10.1590/S1413-70542010000200023 http://hdl.handle.net/11449/805 |
identifier_str_mv |
Ciência e Agrotecnologia. Editora da Universidade Federal de Lavras (UFLA), v. 34, n. 2, p. 434-439, 2010. 1413-7054 10.1590/S1413-70542010000200023 S1413-70542010000200023 WOS:000277450600023 S1413-70542010000200023.pdf 1030251743943217 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
Ciência e Agrotecnologia 0.672 0,383 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
434-439 application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Editora da Universidade Federal de Lavras (UFLA) |
publisher.none.fl_str_mv |
Editora da Universidade Federal de Lavras (UFLA) |
dc.source.none.fl_str_mv |
SciELO reponame:Repositório Institucional da UNESP instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP) instacron:UNESP |
instname_str |
Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
instacron_str |
UNESP |
institution |
UNESP |
reponame_str |
Repositório Institucional da UNESP |
collection |
Repositório Institucional da UNESP |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1808128259945136128 |