Laboratório de investigação de paternidade: identificação de vestígios forenses, testes de paternidade e desenvolvimento de pesquisas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://www.unesp.br/proex/programas/pcct_3congresso.php http://hdl.handle.net/11449/143652 |
Resumo: | O laboratório de Investigação de Paternidade iniciou seu funcionamento em 2.001, oferecendo, para clientes particulares ou através da Justiça, exames de investigação de filiação utilizando a análise do DNA. A partir de 2002, o laboratório realizou, também, análises de identificação humana em vestígios biológicos para finalidade forense e, em 2003, começou a desenvolver pesquisas na área de identificação humana. Oferecer à comunidade testes laboratoriais de qualidade que possam ser utilizados para fornecer evidências objetivas, imparciais e definitivas quanto a sua identidade biológica, estabelecendo-se o vínculo genético com os seus ascendentes ou auxiliar em perícias criminais, através das pesquisas, obter dados genético-populacionais da população brasileira, ainda parciais e insuficientes. Nos casos de investigação de paternidade, foram analisadas amostras sanguíneas da mãe, do filho e do suposto pai e, nos casos forenses, vestígios biológicos (ossos, tecidos, etc.) e amostras sanguíneas de supostos familiares da vítima. Para a genotipagem dos DNAs, extraídos por diferentes técnicas, foi utilizada a reação em cadeia de polimerase (PCR) e corrida eletroforética em gel de poliacrilamida em seqüenciador automático. Através da análise são produzidos padrões de distribuição de componentes genéticos que, quando comparados, permitem afirmar se há relação de vinculo genético entre as amostras testadas. Até o momento foram realizadas 08 perícias forenses e 105 investigações de paternidade. Todas as análises forenses consistiram de exames particulares, as de paternidade, 62% foram particulares e 38% judiciais, das quais 28% foram exclusões, os resultados obtidos auxiliaram na elucidação das investigações criminais e de paternidade. Em relação às pesquisas, dois projetos foram concluídos, gerando informações sobre a frequência alélica de 15 Loci STR na população de Araraquara, publicado na Forensic Science International, outros (análise de DNA mitocondrial e do cromossomo Y) encontram-se em andamento. Além disso, em relação à técnica de extração de DNA de ossos, o laboratório padronizou uma metodologia que permitiu a amplificação de 8 a 11 loci e vem sendo utilizada pelo Laboratório de DNA do Instituto de Criminalística de São Paulo no processamento de casos forenses. |
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