Resposta da frequência cardíaca durante sessão de treinamento de karatê

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Milanez, Vinicius Flavio
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Dantas, José Luiz, Christofaro, Diego Giulliano Destro, Fernandes, Rômulo Araújo [UNESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S1517-86922012000100009
http://hdl.handle.net/11449/26674
Resumo: A prática do karatê pode promover adaptações benéficas sobre os componentes da aptidão física relacionada com a saúde. Dentre esses componentes, o consumo máximo de oxigênio (VO2max) é um importante indicador de aptidão cardiorrespiratória, como também forte preditor de risco de morte por doença cardiovascular. Estudos anteriores avaliaram as respostas da Frequência Cardíaca na modalidade de karatê durante protocolos elaborados pelos pesquisadores que simularam o treinamento. No entanto, esses resultados devem ser interpretados com cautela, uma vez que protocolos podem comprometer a validade ecológica do comportamento da FC. Dessa forma, o objetivo deste estudo foi, através do monitoramento da FC, investigar a distribuição da intensidade durante uma sessão de treinamento de karatê (ST) com a validade ecológica preservada. Nove atletas (M (DP) = 22 (5,2) anos; 60,3 (12,9) kg; 170,0 (0,10) cm; 11,6 (5,7) % gordura) realizaram teste incremental máximo (T I) e uma ST, com monitoramento contínuo da FC, distribuída posteriormente conforme método proposto por Edwards. O tempo médio de duração da ST foi de 91,3 (11,9) minutos (IC95% = 82,0 - 100,5). Os valores de FC média e máxima da ST foram equivalentes a 72% (IC95% = 66-78%) e 94% (IC95% = 89-99%) da FC máxima alcançada durante T I (FCmax), respectivamente. Durante 79,9% (IC95% = 65,7-94,1%) do tempo total da ST, os karatecas permaneceram em uma intensidade superior a 60% da FCmax. Deste modo, conclui-se que a intensidade da ST de karatê atende às recomendações do ACSM com relação à intensidade, duração e frequência semanal, apresentando-se como uma interessante alternativa de exercícios físicos para promoção da aptidão cardiorrespiratória.
id UNSP_22ee1b4aaabaab52d5fe9740966c0067
oai_identifier_str oai:repositorio.unesp.br:11449/26674
network_acronym_str UNSP
network_name_str Repositório Institucional da UNESP
repository_id_str 2946
spelling Resposta da frequência cardíaca durante sessão de treinamento de karatêHeart rate response during a karate training sessionconsumo de oxigênioartes marciaisfrequência cardíacasaúdecondicionamento físicooxygen consumptionmartial artsheart ratehealthphysical fitnessA prática do karatê pode promover adaptações benéficas sobre os componentes da aptidão física relacionada com a saúde. Dentre esses componentes, o consumo máximo de oxigênio (VO2max) é um importante indicador de aptidão cardiorrespiratória, como também forte preditor de risco de morte por doença cardiovascular. Estudos anteriores avaliaram as respostas da Frequência Cardíaca na modalidade de karatê durante protocolos elaborados pelos pesquisadores que simularam o treinamento. No entanto, esses resultados devem ser interpretados com cautela, uma vez que protocolos podem comprometer a validade ecológica do comportamento da FC. Dessa forma, o objetivo deste estudo foi, através do monitoramento da FC, investigar a distribuição da intensidade durante uma sessão de treinamento de karatê (ST) com a validade ecológica preservada. Nove atletas (M (DP) = 22 (5,2) anos; 60,3 (12,9) kg; 170,0 (0,10) cm; 11,6 (5,7) % gordura) realizaram teste incremental máximo (T I) e uma ST, com monitoramento contínuo da FC, distribuída posteriormente conforme método proposto por Edwards. O tempo médio de duração da ST foi de 91,3 (11,9) minutos (IC95% = 82,0 - 100,5). Os valores de FC média e máxima da ST foram equivalentes a 72% (IC95% = 66-78%) e 94% (IC95% = 89-99%) da FC máxima alcançada durante T I (FCmax), respectivamente. Durante 79,9% (IC95% = 65,7-94,1%) do tempo total da ST, os karatecas permaneceram em uma intensidade superior a 60% da FCmax. Deste modo, conclui-se que a intensidade da ST de karatê atende às recomendações do ACSM com relação à intensidade, duração e frequência semanal, apresentando-se como uma interessante alternativa de exercícios físicos para promoção da aptidão cardiorrespiratória.Karate practice can promote beneficial adaptations on the health-related components of physical fitness. Among the components, the maximum oxygen uptake (VO2max) is an important indicator of cardiorespiratory fitness, as it is also a strong and independent predictor of the risk of death from cardiovascular disease and all other causes. Previous studies have evaluated the heart rate (HR) responses in the karate modality during protocols elaborated by researchers who simulated training. However, the results should be carefully interpreted, since elaborated protocols can compromise the ecological validity of the HR behavior. Thus, the aim of the study was to monitor the HR to investigate the distribution of intensity during a karate training session (TS) with ecological validity preserved. Nine athletes (M (SD) = 22 (5.2) years; 60.3 (12.9) weight; 170.0 (0.10) height; 170.0 (0.10) cm; 11.6 (5.7) % fat) performed a maximal incremental test (IT) and one TS with continuous HR monitoring, subsequently distributed by Edward´s method. The mean TS duration was 91.3 (11.9) min (IC95% = 82.0 - 100.5). The values of average and maximum HR of the TS were equivalent to 72 % (IC95% = 66 - 78 %) and 94 % (IC95% = 89 - 99 %) respectively, of maximum HR reached in the incremental test (HRmax). During 79.9 % (IC95% = 65.7 - 94.1 %) of the total time of TS the athletes remained at intensity above 60% of HRmax. Thus, it was concluded that the TS lies within the ACSM recommendations concerning intensity, duration and weekly frequency, presenting itself as an interesting alternative of exercise to promote cardiorespiratory fitness.Universidade Estadual de Londrina (UEL)Universidade Estadual PaulistaUniversidade Estadual PaulistaSociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do EsporteUniversidade Estadual de Londrina (UEL)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Milanez, Vinicius FlavioDantas, José LuizChristofaro, Diego Giulliano DestroFernandes, Rômulo Araújo [UNESP]2014-05-20T15:07:48Z2014-05-20T15:07:48Z2012-02-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article42-45application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S1517-86922012000100009Revista Brasileira de Medicina do Esporte. Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte, v. 18, n. 1, p. 42-45, 2012.1517-8692http://hdl.handle.net/11449/2667410.1590/S1517-86922012000100009S1517-86922012000100009WOS:000304354000009S1517-86922012000100009.pdfSciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporRevista Brasileira de Medicina do Esporte0.2700,185info:eu-repo/semantics/openAccess2024-06-18T17:42:58Zoai:repositorio.unesp.br:11449/26674Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T17:42:22.341483Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
dc.title.none.fl_str_mv Resposta da frequência cardíaca durante sessão de treinamento de karatê
Heart rate response during a karate training session
title Resposta da frequência cardíaca durante sessão de treinamento de karatê
spellingShingle Resposta da frequência cardíaca durante sessão de treinamento de karatê
Milanez, Vinicius Flavio
consumo de oxigênio
artes marciais
frequência cardíaca
saúde
condicionamento físico
oxygen consumption
martial arts
heart rate
health
physical fitness
title_short Resposta da frequência cardíaca durante sessão de treinamento de karatê
title_full Resposta da frequência cardíaca durante sessão de treinamento de karatê
title_fullStr Resposta da frequência cardíaca durante sessão de treinamento de karatê
title_full_unstemmed Resposta da frequência cardíaca durante sessão de treinamento de karatê
title_sort Resposta da frequência cardíaca durante sessão de treinamento de karatê
author Milanez, Vinicius Flavio
author_facet Milanez, Vinicius Flavio
Dantas, José Luiz
Christofaro, Diego Giulliano Destro
Fernandes, Rômulo Araújo [UNESP]
author_role author
author2 Dantas, José Luiz
Christofaro, Diego Giulliano Destro
Fernandes, Rômulo Araújo [UNESP]
author2_role author
author
author
dc.contributor.none.fl_str_mv Universidade Estadual de Londrina (UEL)
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.contributor.author.fl_str_mv Milanez, Vinicius Flavio
Dantas, José Luiz
Christofaro, Diego Giulliano Destro
Fernandes, Rômulo Araújo [UNESP]
dc.subject.por.fl_str_mv consumo de oxigênio
artes marciais
frequência cardíaca
saúde
condicionamento físico
oxygen consumption
martial arts
heart rate
health
physical fitness
topic consumo de oxigênio
artes marciais
frequência cardíaca
saúde
condicionamento físico
oxygen consumption
martial arts
heart rate
health
physical fitness
description A prática do karatê pode promover adaptações benéficas sobre os componentes da aptidão física relacionada com a saúde. Dentre esses componentes, o consumo máximo de oxigênio (VO2max) é um importante indicador de aptidão cardiorrespiratória, como também forte preditor de risco de morte por doença cardiovascular. Estudos anteriores avaliaram as respostas da Frequência Cardíaca na modalidade de karatê durante protocolos elaborados pelos pesquisadores que simularam o treinamento. No entanto, esses resultados devem ser interpretados com cautela, uma vez que protocolos podem comprometer a validade ecológica do comportamento da FC. Dessa forma, o objetivo deste estudo foi, através do monitoramento da FC, investigar a distribuição da intensidade durante uma sessão de treinamento de karatê (ST) com a validade ecológica preservada. Nove atletas (M (DP) = 22 (5,2) anos; 60,3 (12,9) kg; 170,0 (0,10) cm; 11,6 (5,7) % gordura) realizaram teste incremental máximo (T I) e uma ST, com monitoramento contínuo da FC, distribuída posteriormente conforme método proposto por Edwards. O tempo médio de duração da ST foi de 91,3 (11,9) minutos (IC95% = 82,0 - 100,5). Os valores de FC média e máxima da ST foram equivalentes a 72% (IC95% = 66-78%) e 94% (IC95% = 89-99%) da FC máxima alcançada durante T I (FCmax), respectivamente. Durante 79,9% (IC95% = 65,7-94,1%) do tempo total da ST, os karatecas permaneceram em uma intensidade superior a 60% da FCmax. Deste modo, conclui-se que a intensidade da ST de karatê atende às recomendações do ACSM com relação à intensidade, duração e frequência semanal, apresentando-se como uma interessante alternativa de exercícios físicos para promoção da aptidão cardiorrespiratória.
publishDate 2012
dc.date.none.fl_str_mv 2012-02-01
2014-05-20T15:07:48Z
2014-05-20T15:07:48Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://dx.doi.org/10.1590/S1517-86922012000100009
Revista Brasileira de Medicina do Esporte. Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte, v. 18, n. 1, p. 42-45, 2012.
1517-8692
http://hdl.handle.net/11449/26674
10.1590/S1517-86922012000100009
S1517-86922012000100009
WOS:000304354000009
S1517-86922012000100009.pdf
url http://dx.doi.org/10.1590/S1517-86922012000100009
http://hdl.handle.net/11449/26674
identifier_str_mv Revista Brasileira de Medicina do Esporte. Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte, v. 18, n. 1, p. 42-45, 2012.
1517-8692
10.1590/S1517-86922012000100009
S1517-86922012000100009
WOS:000304354000009
S1517-86922012000100009.pdf
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Medicina do Esporte
0.270
0,185
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 42-45
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte
dc.source.none.fl_str_mv SciELO
reponame:Repositório Institucional da UNESP
instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron:UNESP
instname_str Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron_str UNESP
institution UNESP
reponame_str Repositório Institucional da UNESP
collection Repositório Institucional da UNESP
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1808128847598583808