Resposta da frequência cardíaca durante sessão de treinamento de karatê
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S1517-86922012000100009 http://hdl.handle.net/11449/26674 |
Resumo: | A prática do karatê pode promover adaptações benéficas sobre os componentes da aptidão física relacionada com a saúde. Dentre esses componentes, o consumo máximo de oxigênio (VO2max) é um importante indicador de aptidão cardiorrespiratória, como também forte preditor de risco de morte por doença cardiovascular. Estudos anteriores avaliaram as respostas da Frequência Cardíaca na modalidade de karatê durante protocolos elaborados pelos pesquisadores que simularam o treinamento. No entanto, esses resultados devem ser interpretados com cautela, uma vez que protocolos podem comprometer a validade ecológica do comportamento da FC. Dessa forma, o objetivo deste estudo foi, através do monitoramento da FC, investigar a distribuição da intensidade durante uma sessão de treinamento de karatê (ST) com a validade ecológica preservada. Nove atletas (M (DP) = 22 (5,2) anos; 60,3 (12,9) kg; 170,0 (0,10) cm; 11,6 (5,7) % gordura) realizaram teste incremental máximo (T I) e uma ST, com monitoramento contínuo da FC, distribuída posteriormente conforme método proposto por Edwards. O tempo médio de duração da ST foi de 91,3 (11,9) minutos (IC95% = 82,0 - 100,5). Os valores de FC média e máxima da ST foram equivalentes a 72% (IC95% = 66-78%) e 94% (IC95% = 89-99%) da FC máxima alcançada durante T I (FCmax), respectivamente. Durante 79,9% (IC95% = 65,7-94,1%) do tempo total da ST, os karatecas permaneceram em uma intensidade superior a 60% da FCmax. Deste modo, conclui-se que a intensidade da ST de karatê atende às recomendações do ACSM com relação à intensidade, duração e frequência semanal, apresentando-se como uma interessante alternativa de exercícios físicos para promoção da aptidão cardiorrespiratória. |
id |
UNSP_22ee1b4aaabaab52d5fe9740966c0067 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.unesp.br:11449/26674 |
network_acronym_str |
UNSP |
network_name_str |
Repositório Institucional da UNESP |
repository_id_str |
2946 |
spelling |
Resposta da frequência cardíaca durante sessão de treinamento de karatêHeart rate response during a karate training sessionconsumo de oxigênioartes marciaisfrequência cardíacasaúdecondicionamento físicooxygen consumptionmartial artsheart ratehealthphysical fitnessA prática do karatê pode promover adaptações benéficas sobre os componentes da aptidão física relacionada com a saúde. Dentre esses componentes, o consumo máximo de oxigênio (VO2max) é um importante indicador de aptidão cardiorrespiratória, como também forte preditor de risco de morte por doença cardiovascular. Estudos anteriores avaliaram as respostas da Frequência Cardíaca na modalidade de karatê durante protocolos elaborados pelos pesquisadores que simularam o treinamento. No entanto, esses resultados devem ser interpretados com cautela, uma vez que protocolos podem comprometer a validade ecológica do comportamento da FC. Dessa forma, o objetivo deste estudo foi, através do monitoramento da FC, investigar a distribuição da intensidade durante uma sessão de treinamento de karatê (ST) com a validade ecológica preservada. Nove atletas (M (DP) = 22 (5,2) anos; 60,3 (12,9) kg; 170,0 (0,10) cm; 11,6 (5,7) % gordura) realizaram teste incremental máximo (T I) e uma ST, com monitoramento contínuo da FC, distribuída posteriormente conforme método proposto por Edwards. O tempo médio de duração da ST foi de 91,3 (11,9) minutos (IC95% = 82,0 - 100,5). Os valores de FC média e máxima da ST foram equivalentes a 72% (IC95% = 66-78%) e 94% (IC95% = 89-99%) da FC máxima alcançada durante T I (FCmax), respectivamente. Durante 79,9% (IC95% = 65,7-94,1%) do tempo total da ST, os karatecas permaneceram em uma intensidade superior a 60% da FCmax. Deste modo, conclui-se que a intensidade da ST de karatê atende às recomendações do ACSM com relação à intensidade, duração e frequência semanal, apresentando-se como uma interessante alternativa de exercícios físicos para promoção da aptidão cardiorrespiratória.Karate practice can promote beneficial adaptations on the health-related components of physical fitness. Among the components, the maximum oxygen uptake (VO2max) is an important indicator of cardiorespiratory fitness, as it is also a strong and independent predictor of the risk of death from cardiovascular disease and all other causes. Previous studies have evaluated the heart rate (HR) responses in the karate modality during protocols elaborated by researchers who simulated training. However, the results should be carefully interpreted, since elaborated protocols can compromise the ecological validity of the HR behavior. Thus, the aim of the study was to monitor the HR to investigate the distribution of intensity during a karate training session (TS) with ecological validity preserved. Nine athletes (M (SD) = 22 (5.2) years; 60.3 (12.9) weight; 170.0 (0.10) height; 170.0 (0.10) cm; 11.6 (5.7) % fat) performed a maximal incremental test (IT) and one TS with continuous HR monitoring, subsequently distributed by Edward´s method. The mean TS duration was 91.3 (11.9) min (IC95% = 82.0 - 100.5). The values of average and maximum HR of the TS were equivalent to 72 % (IC95% = 66 - 78 %) and 94 % (IC95% = 89 - 99 %) respectively, of maximum HR reached in the incremental test (HRmax). During 79.9 % (IC95% = 65.7 - 94.1 %) of the total time of TS the athletes remained at intensity above 60% of HRmax. Thus, it was concluded that the TS lies within the ACSM recommendations concerning intensity, duration and weekly frequency, presenting itself as an interesting alternative of exercise to promote cardiorespiratory fitness.Universidade Estadual de Londrina (UEL)Universidade Estadual PaulistaUniversidade Estadual PaulistaSociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do EsporteUniversidade Estadual de Londrina (UEL)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Milanez, Vinicius FlavioDantas, José LuizChristofaro, Diego Giulliano DestroFernandes, Rômulo Araújo [UNESP]2014-05-20T15:07:48Z2014-05-20T15:07:48Z2012-02-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article42-45application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S1517-86922012000100009Revista Brasileira de Medicina do Esporte. Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte, v. 18, n. 1, p. 42-45, 2012.1517-8692http://hdl.handle.net/11449/2667410.1590/S1517-86922012000100009S1517-86922012000100009WOS:000304354000009S1517-86922012000100009.pdfSciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporRevista Brasileira de Medicina do Esporte0.2700,185info:eu-repo/semantics/openAccess2024-06-18T17:42:58Zoai:repositorio.unesp.br:11449/26674Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T17:42:22.341483Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Resposta da frequência cardíaca durante sessão de treinamento de karatê Heart rate response during a karate training session |
title |
Resposta da frequência cardíaca durante sessão de treinamento de karatê |
spellingShingle |
Resposta da frequência cardíaca durante sessão de treinamento de karatê Milanez, Vinicius Flavio consumo de oxigênio artes marciais frequência cardíaca saúde condicionamento físico oxygen consumption martial arts heart rate health physical fitness |
title_short |
Resposta da frequência cardíaca durante sessão de treinamento de karatê |
title_full |
Resposta da frequência cardíaca durante sessão de treinamento de karatê |
title_fullStr |
Resposta da frequência cardíaca durante sessão de treinamento de karatê |
title_full_unstemmed |
Resposta da frequência cardíaca durante sessão de treinamento de karatê |
title_sort |
Resposta da frequência cardíaca durante sessão de treinamento de karatê |
author |
Milanez, Vinicius Flavio |
author_facet |
Milanez, Vinicius Flavio Dantas, José Luiz Christofaro, Diego Giulliano Destro Fernandes, Rômulo Araújo [UNESP] |
author_role |
author |
author2 |
Dantas, José Luiz Christofaro, Diego Giulliano Destro Fernandes, Rômulo Araújo [UNESP] |
author2_role |
author author author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual de Londrina (UEL) Universidade Estadual Paulista (Unesp) |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Milanez, Vinicius Flavio Dantas, José Luiz Christofaro, Diego Giulliano Destro Fernandes, Rômulo Araújo [UNESP] |
dc.subject.por.fl_str_mv |
consumo de oxigênio artes marciais frequência cardíaca saúde condicionamento físico oxygen consumption martial arts heart rate health physical fitness |
topic |
consumo de oxigênio artes marciais frequência cardíaca saúde condicionamento físico oxygen consumption martial arts heart rate health physical fitness |
description |
A prática do karatê pode promover adaptações benéficas sobre os componentes da aptidão física relacionada com a saúde. Dentre esses componentes, o consumo máximo de oxigênio (VO2max) é um importante indicador de aptidão cardiorrespiratória, como também forte preditor de risco de morte por doença cardiovascular. Estudos anteriores avaliaram as respostas da Frequência Cardíaca na modalidade de karatê durante protocolos elaborados pelos pesquisadores que simularam o treinamento. No entanto, esses resultados devem ser interpretados com cautela, uma vez que protocolos podem comprometer a validade ecológica do comportamento da FC. Dessa forma, o objetivo deste estudo foi, através do monitoramento da FC, investigar a distribuição da intensidade durante uma sessão de treinamento de karatê (ST) com a validade ecológica preservada. Nove atletas (M (DP) = 22 (5,2) anos; 60,3 (12,9) kg; 170,0 (0,10) cm; 11,6 (5,7) % gordura) realizaram teste incremental máximo (T I) e uma ST, com monitoramento contínuo da FC, distribuída posteriormente conforme método proposto por Edwards. O tempo médio de duração da ST foi de 91,3 (11,9) minutos (IC95% = 82,0 - 100,5). Os valores de FC média e máxima da ST foram equivalentes a 72% (IC95% = 66-78%) e 94% (IC95% = 89-99%) da FC máxima alcançada durante T I (FCmax), respectivamente. Durante 79,9% (IC95% = 65,7-94,1%) do tempo total da ST, os karatecas permaneceram em uma intensidade superior a 60% da FCmax. Deste modo, conclui-se que a intensidade da ST de karatê atende às recomendações do ACSM com relação à intensidade, duração e frequência semanal, apresentando-se como uma interessante alternativa de exercícios físicos para promoção da aptidão cardiorrespiratória. |
publishDate |
2012 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2012-02-01 2014-05-20T15:07:48Z 2014-05-20T15:07:48Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://dx.doi.org/10.1590/S1517-86922012000100009 Revista Brasileira de Medicina do Esporte. Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte, v. 18, n. 1, p. 42-45, 2012. 1517-8692 http://hdl.handle.net/11449/26674 10.1590/S1517-86922012000100009 S1517-86922012000100009 WOS:000304354000009 S1517-86922012000100009.pdf |
url |
http://dx.doi.org/10.1590/S1517-86922012000100009 http://hdl.handle.net/11449/26674 |
identifier_str_mv |
Revista Brasileira de Medicina do Esporte. Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte, v. 18, n. 1, p. 42-45, 2012. 1517-8692 10.1590/S1517-86922012000100009 S1517-86922012000100009 WOS:000304354000009 S1517-86922012000100009.pdf |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Medicina do Esporte 0.270 0,185 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
42-45 application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte |
dc.source.none.fl_str_mv |
SciELO reponame:Repositório Institucional da UNESP instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP) instacron:UNESP |
instname_str |
Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
instacron_str |
UNESP |
institution |
UNESP |
reponame_str |
Repositório Institucional da UNESP |
collection |
Repositório Institucional da UNESP |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1808128847598583808 |