Rabies laboratory diagnosis: peculiar features of samples from equine origin

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Peixoto, Zélia M.P.
Data de Publicação: 2000
Outros Autores: Cunha, Elenice M. Sequetin, Sacramento, Débora R.V., Souza, M. Conceição A.M., Silva, Luzia H. Queiroz da [UNESP], Germano, Pedro Leal, Kroeff, Suzana S., Kotait, Ivanete
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S1517-83822000000100017
http://hdl.handle.net/11449/26614
Resumo: O diagnóstico laboratorial da raiva é realizado através de métodos de pesquisa do corpúsculo de Negri, imunofluorescência direta e inoculação em camundongos. Na maioria dos casos, quando a amostra é bem coletada, bem conservada e o profissional responsável possui experiência, verifica-se concordância entre as técnicas utilizadas. A Seção de Raiva e Encefalomielite do Instituto Biológico ao comparar a sensibilidade das três técnicas diagnósticas, em 3713 amostras (córtex cerebral, cerebelo e hipocampo) recebidas no período de 1980-1994, sendo 3010 da espécie bovina (983 positivas) e 703 da espécie eqüina (111 positivas), observou que, no caso da raiva eqüina, esta concordância não é mantida. Verificou-se, nesta espécie, que somente em algumas oportunidades foi possível identificar, pelo método histopatológico, o corpúsculo de Negri. em relação à prova de imunofluorescência pode-se afirmar que a mesma detectou uma porcentagem menor de amostras positivas, provenientes da espécie equina, em compração com as da espécie bovina, sendo esta diferença estatisticamente significativa. A prova biológica foi a mais sensível, porém houve uma diferença, também significativa, entre o período de incubação em camundongos das amostras de origem bovina e das de origem eqüina. A presença pouco frequente de corpúsculos de Negri e o período de incubação em camundongos mais prolongado, das amostras de origem eqüina, sugerem que devem ser intensificados os estudos da patogenia da raiva nesta espécie.
id UNSP_2366eb18e589382add923bccfd02934e
oai_identifier_str oai:repositorio.unesp.br:11449/26614
network_acronym_str UNSP
network_name_str Repositório Institucional da UNESP
repository_id_str 2946
spelling Rabies laboratory diagnosis: peculiar features of samples from equine originDiagnóstico laboratorial da raiva: aspectos peculiares de amostras provenientes de equinosraiva eqüinadiagnóstico laboratorialequine rabieslaboratory diagnosisO diagnóstico laboratorial da raiva é realizado através de métodos de pesquisa do corpúsculo de Negri, imunofluorescência direta e inoculação em camundongos. Na maioria dos casos, quando a amostra é bem coletada, bem conservada e o profissional responsável possui experiência, verifica-se concordância entre as técnicas utilizadas. A Seção de Raiva e Encefalomielite do Instituto Biológico ao comparar a sensibilidade das três técnicas diagnósticas, em 3713 amostras (córtex cerebral, cerebelo e hipocampo) recebidas no período de 1980-1994, sendo 3010 da espécie bovina (983 positivas) e 703 da espécie eqüina (111 positivas), observou que, no caso da raiva eqüina, esta concordância não é mantida. Verificou-se, nesta espécie, que somente em algumas oportunidades foi possível identificar, pelo método histopatológico, o corpúsculo de Negri. em relação à prova de imunofluorescência pode-se afirmar que a mesma detectou uma porcentagem menor de amostras positivas, provenientes da espécie equina, em compração com as da espécie bovina, sendo esta diferença estatisticamente significativa. A prova biológica foi a mais sensível, porém houve uma diferença, também significativa, entre o período de incubação em camundongos das amostras de origem bovina e das de origem eqüina. A presença pouco frequente de corpúsculos de Negri e o período de incubação em camundongos mais prolongado, das amostras de origem eqüina, sugerem que devem ser intensificados os estudos da patogenia da raiva nesta espécie.Rabies laboratory diagnosis is performed by using microscopic examination for Negri bodies (MEN), fluorescent-antibody test (FAT) and mouse inoculation test (MIT). In the majority of cases, when specimens are properly collected and conserved and the laboratory worker has good experience, agreement among employed techniques is verified. Comparing the sensitivity of these three diagnosis techniques in 3,713 samples (hippocampus and brain stem) received during 1981-1994 period, being 3,010 from bovine (983 positives) and 703 from equine (111 positives) species, it was observed that in equine rabid samples, this agreement was not maintained. For the latter specie, only in few opportunities the Negri bodies could be observed. With respect to FAT, the test detected a lower porcentage of positive equine samples compared to bovine species. Statistical analysis demonstrated that the difference was significative. Mouse inoculation test proved to be more sensitive. However, a significant difference in mice incubation period was observed for samples from both species. The absence of inclusion bodies and the longer incubation period for equine samples suggest that rabies pathogenesis studies for equine species have to be intensified.Instituto Biológico Seção de Raiva e EncefalomieliteInstituto Biológico Laboratório Regional de PindamonhangabaUniversidade Estadual Paulista Departamento de Apoio, Produção e Saúde AnimalUniversidade de São Paulo Faculdade de Saúde PúblicaUniversidade Estadual Paulista Departamento de Apoio, Produção e Saúde AnimalSociedade Brasileira de MicrobiologiaInstituto Biológico Seção de Raiva e EncefalomieliteInstituto Biológico Laboratório Regional de PindamonhangabaUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Universidade de São Paulo (USP)Peixoto, Zélia M.P.Cunha, Elenice M. SequetinSacramento, Débora R.V.Souza, M. Conceição A.M.Silva, Luzia H. Queiroz da [UNESP]Germano, Pedro LealKroeff, Suzana S.Kotait, Ivanete2014-05-20T15:07:40Z2014-05-20T15:07:40Z2000-03-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article72-75application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S1517-83822000000100017Brazilian Journal of Microbiology. Sociedade Brasileira de Microbiologia, v. 31, n. 1, p. 72-75, 2000.1517-8382http://hdl.handle.net/11449/2661410.1590/S1517-83822000000100017S1517-83822000000100017S1517-83822000000100017.pdfSciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPengBrazilian Journal of Microbiology1.8100,630info:eu-repo/semantics/openAccess2023-11-08T06:08:51Zoai:repositorio.unesp.br:11449/26614Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T17:08:44.192098Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
dc.title.none.fl_str_mv Rabies laboratory diagnosis: peculiar features of samples from equine origin
Diagnóstico laboratorial da raiva: aspectos peculiares de amostras provenientes de equinos
title Rabies laboratory diagnosis: peculiar features of samples from equine origin
spellingShingle Rabies laboratory diagnosis: peculiar features of samples from equine origin
Peixoto, Zélia M.P.
raiva eqüina
diagnóstico laboratorial
equine rabies
laboratory diagnosis
title_short Rabies laboratory diagnosis: peculiar features of samples from equine origin
title_full Rabies laboratory diagnosis: peculiar features of samples from equine origin
title_fullStr Rabies laboratory diagnosis: peculiar features of samples from equine origin
title_full_unstemmed Rabies laboratory diagnosis: peculiar features of samples from equine origin
title_sort Rabies laboratory diagnosis: peculiar features of samples from equine origin
author Peixoto, Zélia M.P.
author_facet Peixoto, Zélia M.P.
Cunha, Elenice M. Sequetin
Sacramento, Débora R.V.
Souza, M. Conceição A.M.
Silva, Luzia H. Queiroz da [UNESP]
Germano, Pedro Leal
Kroeff, Suzana S.
Kotait, Ivanete
author_role author
author2 Cunha, Elenice M. Sequetin
Sacramento, Débora R.V.
Souza, M. Conceição A.M.
Silva, Luzia H. Queiroz da [UNESP]
Germano, Pedro Leal
Kroeff, Suzana S.
Kotait, Ivanete
author2_role author
author
author
author
author
author
author
dc.contributor.none.fl_str_mv Instituto Biológico Seção de Raiva e Encefalomielite
Instituto Biológico Laboratório Regional de Pindamonhangaba
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Universidade de São Paulo (USP)
dc.contributor.author.fl_str_mv Peixoto, Zélia M.P.
Cunha, Elenice M. Sequetin
Sacramento, Débora R.V.
Souza, M. Conceição A.M.
Silva, Luzia H. Queiroz da [UNESP]
Germano, Pedro Leal
Kroeff, Suzana S.
Kotait, Ivanete
dc.subject.por.fl_str_mv raiva eqüina
diagnóstico laboratorial
equine rabies
laboratory diagnosis
topic raiva eqüina
diagnóstico laboratorial
equine rabies
laboratory diagnosis
description O diagnóstico laboratorial da raiva é realizado através de métodos de pesquisa do corpúsculo de Negri, imunofluorescência direta e inoculação em camundongos. Na maioria dos casos, quando a amostra é bem coletada, bem conservada e o profissional responsável possui experiência, verifica-se concordância entre as técnicas utilizadas. A Seção de Raiva e Encefalomielite do Instituto Biológico ao comparar a sensibilidade das três técnicas diagnósticas, em 3713 amostras (córtex cerebral, cerebelo e hipocampo) recebidas no período de 1980-1994, sendo 3010 da espécie bovina (983 positivas) e 703 da espécie eqüina (111 positivas), observou que, no caso da raiva eqüina, esta concordância não é mantida. Verificou-se, nesta espécie, que somente em algumas oportunidades foi possível identificar, pelo método histopatológico, o corpúsculo de Negri. em relação à prova de imunofluorescência pode-se afirmar que a mesma detectou uma porcentagem menor de amostras positivas, provenientes da espécie equina, em compração com as da espécie bovina, sendo esta diferença estatisticamente significativa. A prova biológica foi a mais sensível, porém houve uma diferença, também significativa, entre o período de incubação em camundongos das amostras de origem bovina e das de origem eqüina. A presença pouco frequente de corpúsculos de Negri e o período de incubação em camundongos mais prolongado, das amostras de origem eqüina, sugerem que devem ser intensificados os estudos da patogenia da raiva nesta espécie.
publishDate 2000
dc.date.none.fl_str_mv 2000-03-01
2014-05-20T15:07:40Z
2014-05-20T15:07:40Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://dx.doi.org/10.1590/S1517-83822000000100017
Brazilian Journal of Microbiology. Sociedade Brasileira de Microbiologia, v. 31, n. 1, p. 72-75, 2000.
1517-8382
http://hdl.handle.net/11449/26614
10.1590/S1517-83822000000100017
S1517-83822000000100017
S1517-83822000000100017.pdf
url http://dx.doi.org/10.1590/S1517-83822000000100017
http://hdl.handle.net/11449/26614
identifier_str_mv Brazilian Journal of Microbiology. Sociedade Brasileira de Microbiologia, v. 31, n. 1, p. 72-75, 2000.
1517-8382
10.1590/S1517-83822000000100017
S1517-83822000000100017
S1517-83822000000100017.pdf
dc.language.iso.fl_str_mv eng
language eng
dc.relation.none.fl_str_mv Brazilian Journal of Microbiology
1.810
0,630
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 72-75
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Microbiologia
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Microbiologia
dc.source.none.fl_str_mv SciELO
reponame:Repositório Institucional da UNESP
instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron:UNESP
instname_str Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron_str UNESP
institution UNESP
reponame_str Repositório Institucional da UNESP
collection Repositório Institucional da UNESP
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1808128760859328512