Ascensão chinesa e o Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Wesley Moraes de [UNESP]
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/156117
http://www.athena.biblioteca.unesp.br/exlibris/bd/capelo/2017-08-30/000890504.pdf
Resumo: O presente trabalho se inicia com a construção histórica da China a partir do final da dinastia Qing, que teria sido a última a governar o país, sendo instaurado posteriormente o poder presidencialista com o partido nacionalista. O governo dura um período curto de tempo, pois logo o Partido Comunista Chinês liderado por Mao Zedong toma o poder, expulsando todas as influências estrangeiras que se mantiveram no interior do país desde as invasões do período do imperialismo europeu. Durante a maior parte do governo de Mao, foi mantida a relação com a URSS devido a afinidade ideológica, porém as tensões aliadas a outros fatores levariam ao fim das relações. A relação China, URSS e EUA é importante para se compreender como estes países moldaram o mundo atual. A estratégia chinesa foi de aliar-se hora a uma, hora a outra potência, de forma a beneficiar-se dos conflitos que dividiam as duas. Mesmo não sendo uma potência nuclear, foi capaz de influenciar o andar da política internacional em meio a dois gigantes, pois a China era um jogador 'grande' demais para ser ignorado ou submetido ao domínio das demais potências. Foi neste contexto que se desenrolou a relação siamesa EUA-CH, na qual uma depende da outra pela oferta de manufaturas, mercado consumidor e crédito. Também é importante abordar o desenvolvimento do capitalismo asiático, pois os tigres e os novos tigres asiáticos ofereceram a possibilidade para que o 'Império do Meio' pudesse importar capital produtivo, IDE e se tornar o centro manufatureiro asiático. Ainda dentro deste contexto também podemos traçar um paralelo do desenvolvimento destas economias e a América Latina, analisando o desenvolvimento industrial dos NIPs (Novos Países Indústrializados) e como alguns se beneficiaram ou foram prejudicados pelas assimetrias de troca. No caso da AL veremos que tem ocorrido a re-primarização da economia devido a passividade política dos...
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