Análises moleculares em gestantes com diabete e hiperglicemia leve e em seus recém-nascidos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gelaleti, Rafael Bottaro [UNESP]
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/99235
Resumo: O grupo IB corresponde a gestantes portadoras de hiperglicemia leve, ou seja, gestantes que apresentam rastreamento positivo, mas diagnóstico negativo para diabete gestacional (DMG) teste de tolerância a glicose (TTG100g normal), e resposta alterada no perfil glicêmico (PG). Este grupo foi, acidentalmente, identificado em 1983, quando projeto prospectivo foi desenvolvido para padronização do PG comparando-o com o TTG100g no diagnóstico do diabete na gestação. Essas gestantes apresentam resistência à insulina, intolerância à glicose, maior susceptibilidade de desenvolver Diabete Tipo 2 alguns anos após o parto, e 53,8% de seus recém-nascidos (RN) são grandes para idade gestacional e/ou macrossômicos, semelhantes às mulheres com DMG. A sinalização da insulina é mediada por uma complexa e altamente integrada rede que controla vários processos, sendo responsável pela maioria das ações metabólicas da insulina, pela regulação da expressão de alguns genes e controle do crescimento e diferenciação celular. O gene do substrato receptor de insulina 1 (IRS-1) produz a proteína IRS-1, que é uma molécula expressa em muitos tecidos sensíveis à insulina, no qual tem um papel muito importante na regulação dos efeitos da insulina na célula. O gene IRS-1 é altamente polimórfico, e esses polimorfismos podem prejudicar gravemente a função do IRS-1. A substituição mais prevalente é o polimorfismo Gly-Arg no codon 972 (Arg972) do gene IRS-1 que mostra ligação direta a resistência à insulina, alterações lipídicas, Diabetes mellitus gestacional e Diabetes mellitus tipo 2. O presente estudo objetiva avaliar o quadro de diabetes e hiperglicemia leve na gestação, para identificar possíveis alterações genéticas relacionadas a essa alteração glicêmica, que podem aumentar o risco para o desenvolvimento de futuras doenças degenerativas na própria gestante ou em seus descendente
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