Evolução da curva de altura uterina em gestações complicadas por diabete e hiperglicemia leve

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Basso, Neusa Aparecida de Sousa [UNESP]
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/106618
Resumo: Construir uma curva de altura (AU) uterina em função da idade gestacional em gestantes portadoras de diabete melito tipo 2 (DM2), diabete melito gestacional(DMG) e hiperglicemia gestacional leve (HGL) e compará-la com outras curvas da literatura. Método: Estudo observacional e prospectivo, incluindo 422 gestantes portadoras de diabete e hiperglicemia, atendidas no Serviço Especializado de Diabete e Gravidez da FMB/Unesp, no período de outubro de 2003 a outubro de 2008. Um único examinador obteve 2470 medidas de AU, entre 13 e 41 semanas, com média de 5,85 medidas/gestante e variação de 27 a 209 medidas de AU/semana de gestação. O controle glicêmico foi avaliado por 2074 dosagens de glicemia e, as respectivas médias glicêmicas (MG), avaliadas pelo perfil glicêmico correspondente às semanas gestacionais das medidas de AU. A MG foi adequada (MG < 120mg/dL) em 94,9% e inadequada (MG ≥ 120mg/dL) em 5,1% das semanas gestacionais. A equação de predição da curva de AU foi expressa por AU = 1,082 + 0,966*semana, com r2 = 84,6%. A sobreposição gráfica das curvas evidenciou limites de P10 e P90 mais elevados na curva deste estudo que os observados nas curvas usadas como referência. A análise estatística confirmou que, neste estudo, os valores das medianas de AU foram significativamente mais elevados que os observados na curva de Freire et al. [13], especialmente após a 19ª semana de gestação. Os resultados deste estudo permitem a proposição dessa nova curva no acompanhamento das gestações complicadas por DM2, DMG e HGL. Entretanto, há necessidade de validação dessa curva, antes da sua implementação na rotina do Serviço
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