Caracterização bioquímica do sangue de adultos iniciantes, em 2002, do programa de exercício físico supervisionado: mexa-se pró-saúde

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Teixeira, Okesley [UNESP]
Data de Publicação: 2003
Outros Autores: Sartori, Maria Salete [UNESP], Burini, Roberto Carlos [UNESP]
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://proex.reitoria.unesp.br/congressos/Congressos/2__Congresso/Sa_de/Saude58.htm
http://hdl.handle.net/11449/148254
Resumo: Introdução: A prevalência de alterações no metabolismo de indivíduos portadores de doenças crônicas não infecciosas pode ser detectada mediante indicadores bioquímicos sanguíneos. Objetivo: Verificar o perfil bioquímico em amostra populacional adulta, iniciantes de projeto de extensão universitária envolvendo atividade física e aconselhamento nutricional em Botucatu (SP) no ano de 2002. Indivíduos e Métodos: Participaram do estudo 331 indivíduos, de ambos os sexos, com idade média de 55 ± 10 anos. Os indicadores bioquímicos analisados foram: colesterol total, triglicerídios, HDL-c, LDL-c, glicose, uréia e creatinina. Os exames foram realizados no laboratório de análises clínicas deste hospital, utilizando método colorimétrico automatizado (RA-XT). Como valores normais de referência foram utilizadas as recomendações da National Cholesterol Education Program (NCEP 2001) para colesterol total (<200 mg/dL), triglicerídios (<150 mg/dL), HDL-c (>40 mg/dL), LDL-c (<130 mg/dL), da OMS (1998) para glicemia (110 mg/dL) e da Seção de Análises Clínicas (FMUNESP) para uréia (15-40 mg/dL) e creatinina (0,6-1,4 mg/dL). Os alunos envolvidos no projeto participam da tabulação dos resultados, análise estatística e discussão de resultados juntamente com equipe multidisciplinar que inclui médicos, nutricionistas, biomédicos, professores de educação física e fisioterapeutas Resultados: A prevalência de hiperglicemia foi de 24,8% e hipertrigliceridemia de 52,9%. Valores elevados de colesterolemia total atingiram 71,6% de amostra, LDL-c 49,2% e níveis baixos de HDL-c em 8,4%. Uréia e creatinina elevados foram observados, respectivamente em 11,5% e 2,1% da amostra. Exceto para a colesterolemia total e HDL-c, em que houve semelhança entre sexos, as demais variáveis alteradas prevaleceram mais no sexo masculino. Conclusão: Assim, foram constatadas, na amostra, prevalências da alterações bioquímicas indicativas de risco ou estado de doenças crônicas não infecciosas, possíveis de tratamento pela mudança do estilo de vida.
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