Com muito blue nos tons e tanto Estácio nos pés: mobilidade, espaço e Samba em Paulo Lins.
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/182593 |
Resumo: | Este trabalho tem como objetivo analisar as estratégias narrativas utilizadas na construção de diferentes espacialidades em Desde que o samba é samba, segundo romance de Paulo Lins, publicado em 2012. Com fortuna crítica ainda pequena, a obra recria e ficcionaliza o nascimento e desenvolvimento do gênero Samba no bairro carioca Estácio, em meados da década de 1920, que se desenvolve não apenas a partir das figuras fictícias, como Valdirene e Sodré, mas também pela ficcionalização de figuras históricas, como Tia Ciata, Ismael Silva, Francisco Alves e Osvaldo Caetano Vasques. A partir disso, este trabalho busca problematizar como as histórias do Samba e da Umbanda atuam na mobilidade, ou não, das personagens da narrativa, uma vez que todas elas são situadas em um momento histórico definido e sofrem, direta ou indiretamente, influências impulsionadas pela construção espacial do romance. No mais, buscou-se diferenciar as diferentes formas de mobilidade que dinamizam toda a história, não apenas a geográfica, mas também a social, econômica e cultural. Portanto, este trabalho procurou observar a construção dos espaços na trama a fim de constatar a dimensão da interferência que as espacialidades e mobilidades podem tomar na valoração das manifestações culturais e sociais construídas ao longo da narrativa. Além disso, terão ênfase, principalmente, os múltiplos espaços, simbólicos e físicos, da obra que, ora apresentam tensões e rivalidades desenvolvidas a partir de um relacionamento conturbado entre as pessoas que os dividem, ora aproximam-nas, impulsionadas pelos elementos culturais locais. Para tanto, o trabalho contou com discussões e proposições de Sodré (1988), Neto (2017) e outros teóricos sobre a história e o desenvolvimento do Samba. E, para entender melhor as mobilidades evidenciadas na trama, as discussões feitas ao longo do trabalho foram alicerçadas em DaMatta (1997), especificamente em suas ideias de casa e rua e em como originaram a ideia de cômodo. |
id |
UNSP_313554886da50766e9d467847fa67d6b |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.unesp.br:11449/182593 |
network_acronym_str |
UNSP |
network_name_str |
Repositório Institucional da UNESP |
repository_id_str |
2946 |
spelling |
Com muito blue nos tons e tanto Estácio nos pés: mobilidade, espaço e Samba em Paulo Lins.Con mucho blue en los tonos y tanto Estácio en los pies: movilidad, espacio y Samba en Paulo Lins.EspacialidadesMobilidadeDesde que o samba é sambaEspacialidadMovilidadEste trabalho tem como objetivo analisar as estratégias narrativas utilizadas na construção de diferentes espacialidades em Desde que o samba é samba, segundo romance de Paulo Lins, publicado em 2012. Com fortuna crítica ainda pequena, a obra recria e ficcionaliza o nascimento e desenvolvimento do gênero Samba no bairro carioca Estácio, em meados da década de 1920, que se desenvolve não apenas a partir das figuras fictícias, como Valdirene e Sodré, mas também pela ficcionalização de figuras históricas, como Tia Ciata, Ismael Silva, Francisco Alves e Osvaldo Caetano Vasques. A partir disso, este trabalho busca problematizar como as histórias do Samba e da Umbanda atuam na mobilidade, ou não, das personagens da narrativa, uma vez que todas elas são situadas em um momento histórico definido e sofrem, direta ou indiretamente, influências impulsionadas pela construção espacial do romance. No mais, buscou-se diferenciar as diferentes formas de mobilidade que dinamizam toda a história, não apenas a geográfica, mas também a social, econômica e cultural. Portanto, este trabalho procurou observar a construção dos espaços na trama a fim de constatar a dimensão da interferência que as espacialidades e mobilidades podem tomar na valoração das manifestações culturais e sociais construídas ao longo da narrativa. Além disso, terão ênfase, principalmente, os múltiplos espaços, simbólicos e físicos, da obra que, ora apresentam tensões e rivalidades desenvolvidas a partir de um relacionamento conturbado entre as pessoas que os dividem, ora aproximam-nas, impulsionadas pelos elementos culturais locais. Para tanto, o trabalho contou com discussões e proposições de Sodré (1988), Neto (2017) e outros teóricos sobre a história e o desenvolvimento do Samba. E, para entender melhor as mobilidades evidenciadas na trama, as discussões feitas ao longo do trabalho foram alicerçadas em DaMatta (1997), especificamente em suas ideias de casa e rua e em como originaram a ideia de cômodo.Este trabajo tiene como objetivo analizar las estrategias narrativas utilizadas en la construcción de diferentes espacialidades en Desde que el samba es samba, según romance de Paulo Lins, publicado en 2012. Con fortuna crítica aún pequeña, la obra vuelve a crear y hacer una ficción sobre el nacimiento y desarrollo del género Samba en el barrio carioca Estácio, a mediados de la década de 1920, que se desarrolla no sólo a partir de las figuras ficticias, como Valdirene y Sodré, sino por la ficción de figuras históricas, como Tía Ciata, Ismael Silva, Francisco Alves y Osvaldo Caetano Vasques. A partir de eso, este trabajo búsqueda problematizar como las historias del Samba y de la Umbanda actúan en la movilidad, o no, de los personajes de la narrativa, una vez que todas ellas son situadas en un momento histórico definido y sufren, directa o indirectamente, influencias impulsadas por la construcción espacial del romance. En el más, he buscado diferenciarse las diferentes formas de movilidad que dinamizan toda la historia, no sólo la geográfica, pero también la social, económica y cultural. Por lo tanto, este trabajo buscó observar la construcción de los espacios en la trama a fin de constatar la dimensión de la interferencia que las espacialidades y movilidades pueden tomar en la valoración de las manifestaciones culturales y sociales construidas al largo de la narrativa. Además de eso, tendrán énfasis, principalmente, los múltiples espacios, simbólicos y físicos, de la obra que, ora presentan tensiones y rivalidades desarrolladas a partir de un relacionamiento conturbado entre las personas que los dividen, ora las aproximan, impulsadas por los elementos culturales locales. Para tanto, el trabajo contó con discusiones y proposiciones de Sodré (1988), Neto (2017) y otros teóricos sobre la historia y el desarrollo del Samba. Y, para entender mejor las movilidades evidenciadas en la trama, las discusiones hechas al largo del trabajo fueron construidas sobre DaMatta (1997), específicamente en sus ideas de casa y calle y en como originaron la idea de cómodo.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Santini, Juliana [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Ferrone, Gabriel Capelossi [UNESP]2019-07-22T18:36:10Z2019-07-22T18:36:10Z2019-05-28info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/18259300091862433004030016P0porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-06-12T14:27:42Zoai:repositorio.unesp.br:11449/182593Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T19:41:09.009820Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Com muito blue nos tons e tanto Estácio nos pés: mobilidade, espaço e Samba em Paulo Lins. Con mucho blue en los tonos y tanto Estácio en los pies: movilidad, espacio y Samba en Paulo Lins. |
title |
Com muito blue nos tons e tanto Estácio nos pés: mobilidade, espaço e Samba em Paulo Lins. |
spellingShingle |
Com muito blue nos tons e tanto Estácio nos pés: mobilidade, espaço e Samba em Paulo Lins. Ferrone, Gabriel Capelossi [UNESP] Espacialidades Mobilidade Desde que o samba é samba Espacialidad Movilidad |
title_short |
Com muito blue nos tons e tanto Estácio nos pés: mobilidade, espaço e Samba em Paulo Lins. |
title_full |
Com muito blue nos tons e tanto Estácio nos pés: mobilidade, espaço e Samba em Paulo Lins. |
title_fullStr |
Com muito blue nos tons e tanto Estácio nos pés: mobilidade, espaço e Samba em Paulo Lins. |
title_full_unstemmed |
Com muito blue nos tons e tanto Estácio nos pés: mobilidade, espaço e Samba em Paulo Lins. |
title_sort |
Com muito blue nos tons e tanto Estácio nos pés: mobilidade, espaço e Samba em Paulo Lins. |
author |
Ferrone, Gabriel Capelossi [UNESP] |
author_facet |
Ferrone, Gabriel Capelossi [UNESP] |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Santini, Juliana [UNESP] Universidade Estadual Paulista (Unesp) |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Ferrone, Gabriel Capelossi [UNESP] |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Espacialidades Mobilidade Desde que o samba é samba Espacialidad Movilidad |
topic |
Espacialidades Mobilidade Desde que o samba é samba Espacialidad Movilidad |
description |
Este trabalho tem como objetivo analisar as estratégias narrativas utilizadas na construção de diferentes espacialidades em Desde que o samba é samba, segundo romance de Paulo Lins, publicado em 2012. Com fortuna crítica ainda pequena, a obra recria e ficcionaliza o nascimento e desenvolvimento do gênero Samba no bairro carioca Estácio, em meados da década de 1920, que se desenvolve não apenas a partir das figuras fictícias, como Valdirene e Sodré, mas também pela ficcionalização de figuras históricas, como Tia Ciata, Ismael Silva, Francisco Alves e Osvaldo Caetano Vasques. A partir disso, este trabalho busca problematizar como as histórias do Samba e da Umbanda atuam na mobilidade, ou não, das personagens da narrativa, uma vez que todas elas são situadas em um momento histórico definido e sofrem, direta ou indiretamente, influências impulsionadas pela construção espacial do romance. No mais, buscou-se diferenciar as diferentes formas de mobilidade que dinamizam toda a história, não apenas a geográfica, mas também a social, econômica e cultural. Portanto, este trabalho procurou observar a construção dos espaços na trama a fim de constatar a dimensão da interferência que as espacialidades e mobilidades podem tomar na valoração das manifestações culturais e sociais construídas ao longo da narrativa. Além disso, terão ênfase, principalmente, os múltiplos espaços, simbólicos e físicos, da obra que, ora apresentam tensões e rivalidades desenvolvidas a partir de um relacionamento conturbado entre as pessoas que os dividem, ora aproximam-nas, impulsionadas pelos elementos culturais locais. Para tanto, o trabalho contou com discussões e proposições de Sodré (1988), Neto (2017) e outros teóricos sobre a história e o desenvolvimento do Samba. E, para entender melhor as mobilidades evidenciadas na trama, as discussões feitas ao longo do trabalho foram alicerçadas em DaMatta (1997), especificamente em suas ideias de casa e rua e em como originaram a ideia de cômodo. |
publishDate |
2019 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2019-07-22T18:36:10Z 2019-07-22T18:36:10Z 2019-05-28 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/11449/182593 000918624 33004030016P0 |
url |
http://hdl.handle.net/11449/182593 |
identifier_str_mv |
000918624 33004030016P0 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual Paulista (Unesp) |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual Paulista (Unesp) |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UNESP instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP) instacron:UNESP |
instname_str |
Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
instacron_str |
UNESP |
institution |
UNESP |
reponame_str |
Repositório Institucional da UNESP |
collection |
Repositório Institucional da UNESP |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1808129106960711680 |