Exames parasitológicos, imunoistoquímicos e histopatológicos para detecção de Leishmania chagasi em tecidos esplênicos de cães com leishmaniose visceral
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.4322/rbpv.01801005 http://hdl.handle.net/11449/9553 |
Resumo: | O propósito do presente trabalho foi o estudo da Leishmaniose Visceral Canina - LVC por meio de métodos parasitológicos e imunoistoquímicos para a detecção de formas amastigotas de Leishmania (L.) chagasi em baço, além de descrever a histopatologia das lesões esplênicas em 34 cães, com diferentes manifestações clínicas da LVC, eutanasiados pelo Centro de Controle de Zoonoses de Ilha Solteira, SP. Esses animais foram examinados clinicamente antes da eutánásia e de acordo com os sinais clínicos da LVC, foram classificados em três grupos: assintomáticos (8 cães), oligossintomáticos (17 cães) e sintomáticos (9 cães). Após a realização desses exames, dos 34 cães, 22 (64,7%) estavam positivos e 12 (35,3%) negativos. Desses cães positivos, 1/22 (4,5%) era assintomático, 12/22 (54,5%) eram oligossintomáticos e 9/22 (40,1%) sintomáticos. Pela histopatologia, os cães, especialmente os sintomáticos apresentavam o baço com inflamação crônica e espessamento na região capsular e trabecular, além de extensa alteração morfológica na polpa vermelha e branca pela presença de grande quantidade de macrófagos repletos de amastigotas, pela reação granulomatosa inflamatória e pelas áreas hemorrágicas. Os exames histopatológicos e a detecção microscópica direta da L. (L.) chagasi revelaram que o baço é um órgão útil para auxiliar no diagnóstico da LVC. A coloração imunoistoquímica foi a que detectou o maior número de tecidos esplênicos positivos com amastigotas, além de elucidar os casos suspeitos pelos exames parasitológicos, principalmente, nos animais assintomáticos ou oligossintomáticos. |
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Exames parasitológicos, imunoistoquímicos e histopatológicos para detecção de Leishmania chagasi em tecidos esplênicos de cães com leishmaniose visceralParasitological, immunohistochemical and histopathological study for Leishmania chagasi detection in spleenic tissues of dogs with visceral leishmaniasisLeishmania (L.) chagasiVisceral LeishmaniasisDogSpleenimmunohistochemicalLeishmania (L.) chagasiLeishmaniose visceralCãobaçoImuno-histoquímicaO propósito do presente trabalho foi o estudo da Leishmaniose Visceral Canina - LVC por meio de métodos parasitológicos e imunoistoquímicos para a detecção de formas amastigotas de Leishmania (L.) chagasi em baço, além de descrever a histopatologia das lesões esplênicas em 34 cães, com diferentes manifestações clínicas da LVC, eutanasiados pelo Centro de Controle de Zoonoses de Ilha Solteira, SP. Esses animais foram examinados clinicamente antes da eutánásia e de acordo com os sinais clínicos da LVC, foram classificados em três grupos: assintomáticos (8 cães), oligossintomáticos (17 cães) e sintomáticos (9 cães). Após a realização desses exames, dos 34 cães, 22 (64,7%) estavam positivos e 12 (35,3%) negativos. Desses cães positivos, 1/22 (4,5%) era assintomático, 12/22 (54,5%) eram oligossintomáticos e 9/22 (40,1%) sintomáticos. Pela histopatologia, os cães, especialmente os sintomáticos apresentavam o baço com inflamação crônica e espessamento na região capsular e trabecular, além de extensa alteração morfológica na polpa vermelha e branca pela presença de grande quantidade de macrófagos repletos de amastigotas, pela reação granulomatosa inflamatória e pelas áreas hemorrágicas. Os exames histopatológicos e a detecção microscópica direta da L. (L.) chagasi revelaram que o baço é um órgão útil para auxiliar no diagnóstico da LVC. A coloração imunoistoquímica foi a que detectou o maior número de tecidos esplênicos positivos com amastigotas, além de elucidar os casos suspeitos pelos exames parasitológicos, principalmente, nos animais assintomáticos ou oligossintomáticos.The purpose of this work was a Canine Visceral Leishmaniasis - CVL study by parasitological direct examination of Leishmania (L.) chagasi (imprinting and histological), immunohistochemical test and histopathological analysis using spleen tissues from 34 dogs euthanized by the Zoonotic Disease Control Centre from Ilha Solteira, SP, Brazil. According to the clinical signs, the dogs were divided in three groups: asymptomatics (8 dogs), oligosymptomatics (17 dogs) and symptomatics (9 dogs). After the accomplishment of all diagnostic tests, 22 dogs were considered positives (64.7%) and 12 (35.3%) were negatives to CVL. From these positive dogs, 1/22 (4.5%) was asymptomatic, 12/22 (54.5%) were oligosymptomatics and 8/22 (40.1%) were symptomatics. The histopathological study in spleen tissues from positive, especially symptomatic dogs, showed a diffuse chronic inflammation with thickness of capsular and trabecular regions and there was extense morphologic alteration of the red and white pulp by the presence of abundant macrophages full with amastigotes, the granulomatous inflammatory reaction and haemorragic areas. The data of this work from histopathologic examination and direct microcopic visualization of L. (L.) chagasi showed that the spleen was an useful organ to collect sample tissues for CVL diagnosis. The immunostaining detected the highest number of positive dogs and were considered an important and conclusive method to be used in addition to parasitological methods for CVL, particularly in asymptomatic or oligosymptomatic dogs.Universidade Estadual Paulista Faculdade de EngenhariaUniversidade Estadual Paulista Faculdade de Ciências Agrárias e VeterináriasCentro de Controle de ZoonosesUniversidade Estadual Paulista Faculdade de EngenhariaUniversidade Estadual Paulista Faculdade de Ciências Agrárias e VeterináriasColégio Brasileiro de Parasitologia VeterináriaUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Centro de Controle de ZoonosesTasca, Karen Ingrid [UNESP]Buzetti, Wilma Aparecida Starke [UNESP]Tenorio, Michely da Silva [UNESP]Paulan, Silvana de Cássia [UNESP]Lima, Flávia Luna [UNESP]Queiroz, Nina Mari Gual Pimenta de [UNESP]Machado, Rosângela Zacarias [UNESP]Oliveira, Tricia Maria Ferreira de Souza [UNESP]Neves, Maria Francisca [UNESP]Noronha Jr., Antonio Carlos Faconti deAssis, Juliana de [UNESP]2014-05-20T13:28:40Z2014-05-20T13:28:40Z2009-03-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article27-33application/pdfhttp://dx.doi.org/10.4322/rbpv.01801005Revista Brasileira de Parasitologia Veterinária. Colégio Brasileiro de Parasitologia Veterinária, v. 18, n. 1, p. 27-33, 2009.1984-2961http://hdl.handle.net/11449/955310.4322/rbpv.01801005S1984-29612009000100005WOS:000268939500005S1984-29612009000100005.pdf3254990612451836SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporRevista Brasileira de Parasitologia Veterinária1.090info:eu-repo/semantics/openAccess2024-07-04T15:32:23Zoai:repositorio.unesp.br:11449/9553Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T17:12:43.173508Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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