Níveis de isoleucina e de valina digestíveis para poedeiras comerciais
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/104099 |
Resumo: | Dois experimentos foram realizados com o objetivo de se avaliar o desempenho, a qualidade dos ovos, o balanço de nitrogênio, a concentração de aminoácidos plasmáticos e o custo da ração de poedeiras formuladas à base de milho e farelo de soja, com diferentes níveis de isoleucina (0,55%; 0,62% e 0,70%) e de valina digestíveis (0,60%; 0,67% e 0,75%). Foram utilizadas 640 poedeiras Isa Brown, com 40 semanas de idade, distribuídas em um delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3 x 3 + 1 (3 níveis de isoleucina digestíveis, três níveis de valina digestíveis e + um tratamento controle), totalizando 10 tratamentos com oito repetições de oito aves cada. A porcentagem de postura e o peso dos ovos sofreram influência negativa e positiva, respectivamente, do tratamento com 17% de proteína bruta. Independente do nível de valina, o tratamento com 0,70% de isoleucina apresentou menor consumo de ração e as melhores conversões alimentares por kg e dúzia de ovos. A unidade Haugh dos ovos no tratamento com 0,67% de valina na dieta foi maior do que nos ovos do tratamento com 0,60%. O tratamento com 0,70% de isoleucina proporcionou menor porcentagem de gema e maior porcentagem de albúmen. As aves alimentadas com o tratamento controle ingeriram e excretaram maior quantidade de nitrogênio. De acordo com os níveis plasmáticos obtidos, a isoleucina não demonstrou efeito antagônico com a valina, e o aumento da suplementação com isoleucina e valina elevaram os níveis plasmáticos destes aminoácidos. Conclui-se que a porcentagem de postura, peso dos ovos, ingestão e excreção de nitrogênio são influenciados pela redução protéica da dieta e os níveis de 0,70 % de isoleucina e 0,67% de valina melhoraram a qualidade dos ovos, com custo por ovo semelhante ao tratamento com 17% de proteína bruta |
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Níveis de isoleucina e de valina digestíveis para poedeiras comerciaisAve - NutriçãoAve poedeiraAminoacidos na nutrição animalDesempenhoOvos - ProduçãoProteinas na nutrição animalAmino acidsDois experimentos foram realizados com o objetivo de se avaliar o desempenho, a qualidade dos ovos, o balanço de nitrogênio, a concentração de aminoácidos plasmáticos e o custo da ração de poedeiras formuladas à base de milho e farelo de soja, com diferentes níveis de isoleucina (0,55%; 0,62% e 0,70%) e de valina digestíveis (0,60%; 0,67% e 0,75%). Foram utilizadas 640 poedeiras Isa Brown, com 40 semanas de idade, distribuídas em um delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3 x 3 + 1 (3 níveis de isoleucina digestíveis, três níveis de valina digestíveis e + um tratamento controle), totalizando 10 tratamentos com oito repetições de oito aves cada. A porcentagem de postura e o peso dos ovos sofreram influência negativa e positiva, respectivamente, do tratamento com 17% de proteína bruta. Independente do nível de valina, o tratamento com 0,70% de isoleucina apresentou menor consumo de ração e as melhores conversões alimentares por kg e dúzia de ovos. A unidade Haugh dos ovos no tratamento com 0,67% de valina na dieta foi maior do que nos ovos do tratamento com 0,60%. O tratamento com 0,70% de isoleucina proporcionou menor porcentagem de gema e maior porcentagem de albúmen. As aves alimentadas com o tratamento controle ingeriram e excretaram maior quantidade de nitrogênio. De acordo com os níveis plasmáticos obtidos, a isoleucina não demonstrou efeito antagônico com a valina, e o aumento da suplementação com isoleucina e valina elevaram os níveis plasmáticos destes aminoácidos. Conclui-se que a porcentagem de postura, peso dos ovos, ingestão e excreção de nitrogênio são influenciados pela redução protéica da dieta e os níveis de 0,70 % de isoleucina e 0,67% de valina melhoraram a qualidade dos ovos, com custo por ovo semelhante ao tratamento com 17% de proteína brutaTwo experiments were conducted to evaluate performance, egg quality, nitrogen balance, the concentration of plasma amino acids and the food cost of diets based on corn and soybean meal, with different isoleucine and valine levels with 0.55%, 0.62% and 0.70% isoleucine, 0.60%, 0.67% and 0.75% valine. A total of 640 ISA Brown hens, 40 weeks old, distributed in a completely randomized design, in factorial 3 x 3 + 1 (three digestible isoleucine levels, three digestible valine and a control treatment), totaling 10 treatments with eight replications and eight birds each. The egg production and egg weight were influenced by the control treatment. Regardless of the level of valine, treatment with 0.70% isoleucine showed lower feed intake and the best feed conversion per kg and a dozen eggs. The Haugh unit eggs treatment with 0.67% of valine in the diet was higher than in eggs treatment with 0.60%. Treatment with 0.70% isoleucine resulted in a smaller percentage of yolk and albumen higher percentage. The birds fed the control diet ingested and excreted larger amounts of nitrogen. According to the amino acids plasmatic levels obtained, isoleucine showed no antagonistic effect with valine, and increased supplementation isoleucine and valine increased the plasma levels of these amino acids. We conclude that the egg production, egg weight, intake and nitrogen excretion are influenced by reduced protein diet and levels of 0.70% and 0.67% of isoleucine to valine improved egg quality, cost egg by similar treatment with 17% crude proteinFundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Junqueira, Otto Mack [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Marques, Rafael Henrique [UNESP]2014-06-11T19:32:58Z2014-06-11T19:32:58Z2012-09-03info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisviii, 67 p.application/pdfMARQUES, Rafael Henrique. Níveis de isoleucina e de valina digestíveis para poedeiras comerciais. 2012. viii, 67 p. Tese (doutorado) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias de Jaboticabal, 2012.http://hdl.handle.net/11449/104099000715427marques_rh_dr_jabo.pdf33004102002P08942267939443572Alephreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-06-05T18:57:18Zoai:repositorio.unesp.br:11449/104099Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T21:53:57.241039Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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Dois experimentos foram realizados com o objetivo de se avaliar o desempenho, a qualidade dos ovos, o balanço de nitrogênio, a concentração de aminoácidos plasmáticos e o custo da ração de poedeiras formuladas à base de milho e farelo de soja, com diferentes níveis de isoleucina (0,55%; 0,62% e 0,70%) e de valina digestíveis (0,60%; 0,67% e 0,75%). Foram utilizadas 640 poedeiras Isa Brown, com 40 semanas de idade, distribuídas em um delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3 x 3 + 1 (3 níveis de isoleucina digestíveis, três níveis de valina digestíveis e + um tratamento controle), totalizando 10 tratamentos com oito repetições de oito aves cada. A porcentagem de postura e o peso dos ovos sofreram influência negativa e positiva, respectivamente, do tratamento com 17% de proteína bruta. Independente do nível de valina, o tratamento com 0,70% de isoleucina apresentou menor consumo de ração e as melhores conversões alimentares por kg e dúzia de ovos. A unidade Haugh dos ovos no tratamento com 0,67% de valina na dieta foi maior do que nos ovos do tratamento com 0,60%. O tratamento com 0,70% de isoleucina proporcionou menor porcentagem de gema e maior porcentagem de albúmen. As aves alimentadas com o tratamento controle ingeriram e excretaram maior quantidade de nitrogênio. De acordo com os níveis plasmáticos obtidos, a isoleucina não demonstrou efeito antagônico com a valina, e o aumento da suplementação com isoleucina e valina elevaram os níveis plasmáticos destes aminoácidos. Conclui-se que a porcentagem de postura, peso dos ovos, ingestão e excreção de nitrogênio são influenciados pela redução protéica da dieta e os níveis de 0,70 % de isoleucina e 0,67% de valina melhoraram a qualidade dos ovos, com custo por ovo semelhante ao tratamento com 17% de proteína bruta |
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