Interleucina-12 em crianças com sepse e choque séptico
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S0103-507X2012000200006 http://hdl.handle.net/11449/13126 |
Resumo: | OBJETIVO: Examinar o comportamento da interleucina-12 e verificar se pode ser utilizada para diferenciar condições sépticas em crianças. MÉTODOS: Foram inscritas, de forma prospectiva, entre janeiro de 2004 e dezembro de 2005, crianças com idades de 28 dias a 14 anos, subdivididas nos grupos sepse (SG; n=47) e choque séptico (SSG; n=43). A interleucina-12 foi avaliada quando da admissão (T0) e 12 horas mais tarde (T12). A gravidade da doença foi avaliada utilizando o escore PRISM. RESULTADOS: A interleucina-12 não diferenciou crianças com sepse das com choque séptico quando da admissão [SSG: 0,24 (0-22,64)=SG: 1,23 (0-511,6); p=0,135)] e na avaliação T12 [SG: 6,11 (0-230,5)=SSG: 1,32 (0-61,0); p=0,1239)]. Na comparação entre os momentos, não foi observada diferença estatística para SG [SG, T0: 1,23 (0-511,6)=T12: 6,11 (0-230,5); p=0,075]. Entretanto, em casos de SSG, a interleucina-12 aumentou entre as avaliações T0 e T12 [SSG, T0: 0,24 (0-226,4)<T12: 1,32 (0-61,0); p=0,018]. As porcentagens médias de concordância entre o diagnóstico clínico e os achados laboratoriais foram de 59,7% e 58,5% respectivamente para SG e SSG, sem diferença estatística entre os grupos e momentos de avaliação (p>0,05). Para ambos os grupos, não houve correlação entre interleucina-12 na admissão e o escore PRISM. CONCLUSÃO: A interleucina-12 não diferencia as condições sépticas e não se relaciona com a gravidade da doença por ocasião da admissão. em pacientes com choque séptico, a interleucina-12 aumenta com o tempo. |
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Interleucina-12 em crianças com sepse e choque sépticoInterleukin-12 in children with sepsis and septic shockInterleucina-12Cuidados críticosChoqueChoque sépticoCriançaInterleukin-12Critical careShockSeptic shockChildOBJETIVO: Examinar o comportamento da interleucina-12 e verificar se pode ser utilizada para diferenciar condições sépticas em crianças. MÉTODOS: Foram inscritas, de forma prospectiva, entre janeiro de 2004 e dezembro de 2005, crianças com idades de 28 dias a 14 anos, subdivididas nos grupos sepse (SG; n=47) e choque séptico (SSG; n=43). A interleucina-12 foi avaliada quando da admissão (T0) e 12 horas mais tarde (T12). A gravidade da doença foi avaliada utilizando o escore PRISM. RESULTADOS: A interleucina-12 não diferenciou crianças com sepse das com choque séptico quando da admissão [SSG: 0,24 (0-22,64)=SG: 1,23 (0-511,6); p=0,135)] e na avaliação T12 [SG: 6,11 (0-230,5)=SSG: 1,32 (0-61,0); p=0,1239)]. Na comparação entre os momentos, não foi observada diferença estatística para SG [SG, T0: 1,23 (0-511,6)=T12: 6,11 (0-230,5); p=0,075]. Entretanto, em casos de SSG, a interleucina-12 aumentou entre as avaliações T0 e T12 [SSG, T0: 0,24 (0-226,4)<T12: 1,32 (0-61,0); p=0,018]. As porcentagens médias de concordância entre o diagnóstico clínico e os achados laboratoriais foram de 59,7% e 58,5% respectivamente para SG e SSG, sem diferença estatística entre os grupos e momentos de avaliação (p>0,05). Para ambos os grupos, não houve correlação entre interleucina-12 na admissão e o escore PRISM. CONCLUSÃO: A interleucina-12 não diferencia as condições sépticas e não se relaciona com a gravidade da doença por ocasião da admissão. em pacientes com choque séptico, a interleucina-12 aumenta com o tempo.OBJECTIVE: To examine the behavior of interleukin-12 and verify whether it can be used to differentiate septic conditions in children. METHODS: Septic children aged between 28 days and 14 years, prospectively enrolled from 01/2004 to 12/2005, were divided into sepsis (SG; n=47) and septic shock (SSG; n=43) groups. Interleukin-12 levels were measured at admission (T0) and 12 hours later (T12). Disease severity was assessed by the PRISM score. RESULTS: Interleukin-12 levels did not differentiate children with sepsis from those with septic shock at admission [SSG: 0.24 (0-226.4)=SG: 1.23 (0-511.6); p=0.135)] and T12 [SG: 6.11 (0-230.5)=SSG: 1.32 (0-61.0); p=0.1239)]. Comparing time points, no significant difference was observed in the SG [SG, T0: 1.23 (0-511.6)=T12: 6.11 (0-230.5); p=0.075]. In SSG however, interleukin-12 increased from T0 to T12 (SSG, T0: 0.24 (0-226.4)<T12: 1.32 (0-61.0); p=0.018]. The mean percentage agreement between the clinical diagnosis and laboratory findings was 59.7% and 58.5% for the SG and SSG, respectively, with no significant difference between groups and time points (p>0.05). There was no correlation between onterleukin-12 levels at admission and the PRISM score for either group. CONCLUSION: Interleukin-12 levels cannot differentiate between septic conditions and are not related to disease severity at admission. In septic shock patients, interleukin-12 increases with time.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Faculdade de Medicina de Botucatu Departamento de PediatriaUniversidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Faculdade de Medicina de Botucatu Departamento de PediatriaAssociação de Medicina Intensiva Brasileira - AMIBUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Martin, Joelma Gonçalves [UNESP]Kurokawa, Cilmery Suemi [UNESP]Carpi, Mario Ferreira [UNESP]Bonatto, Rossano César [UNESP]Moraes, Marcos Aurélio de [UNESP]Fioretto, José Roberto [UNESP]2014-05-20T13:37:52Z2014-05-20T13:37:52Z2012-06-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article130-136application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0103-507X2012000200006Revista Brasileira de Terapia Intensiva. Associação de Medicina Intensiva Brasileira - AMIB, v. 24, n. 2, p. 130-136, 2012.0103-507Xhttp://hdl.handle.net/11449/1312610.1590/S0103-507X2012000200006S0103-507X2012000200006S0103-507X2012000200006.pdf8510423269540465024639130324137639296922068343800000-0002-0648-876X0000-0003-1380-7527SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporRevista Brasileira de Terapia Intensivainfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-09-03T13:46:39Zoai:repositorio.unesp.br:11449/13126Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestrepositoriounesp@unesp.bropendoar:29462024-09-03T13:46:39Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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