O papel da prostaglandina E2 na plasticidade de células Th17/Th1
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/203810 http://www.athena.biblioteca.unesp.br/exlibris/bd/capelo/2019-05-20/000890248.pdf |
Resumo: | A prostaglandina E2 (PGE2) é um dos principais mediadores envolvidos na diferenciação e/ou expansão de linfócitos T helper (Th) Th1 e Th17 em modelos de autoimunidade e doenças inflamatórias crônicas, como em encefalomielite autoimune experimental (EAE) e modelos experimentais de colite. A coexistência de linfócitos Th1 e Th17, assim como a presença de células Th17 produtoras de IFN-γ sugerem a possível plasticidade destas sub- populações de linfócitos em modelos de desordens inflamatórias. No entanto, até o momento, não há relatos na literatura se a presença de PGE2 poderia favorecer a plasticidade de linfócitos Th17 em Th1. Linfócitos T naive foram diferenciados à células Th17 por 6 dias. Quando estas células foram expostas em condições polarizantes para diferenciação de linfócitos Th1 por 18 dias, na presença e ausência de PGE2 foi observado um aumento na porcentagem de células T CD4+ IFN-+, sendo esse mais pronunciado na presença de PGE2. Visando otimizar o protocolo experimental, as células T naive foram diferenciadas em linfócitos Th17 durantes 4 dias, e então submetidas a purificação por coluna de separação magnética. Porém, devido a problemas metodológicos, houve inibição da proliferação e aumento de morte celular, de forma que o experimento não foi conclusivo. Resultados de quantificação de IL-17A e IFN-, nas diferentes condições experimentais, confirmaram a maior plasticidade no 18º dia de cultura na presença de PGE2. Os resultados aqui apresentados sugerem pela primeira vez que na presença de um microambiente favorável a linfócitos Th1, a PGE2 favorece a plasticidade de células Th17 para Th1. Entretanto, os próximos passos deste estudo visam compreender a via de sinalização esse mediador lipídico age em termos de plasticidade e, também, elucidar o papel da PGE2 nessa mudança de subtipo celular... |
id |
UNSP_37017ee4d7dd7f0e7cf29ca9f7da07c0 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.unesp.br:11449/203810 |
network_acronym_str |
UNSP |
network_name_str |
Repositório Institucional da UNESP |
repository_id_str |
2946 |
spelling |
O papel da prostaglandina E2 na plasticidade de células Th17/Th1Celulas TProstaglandinasCamundongo como animal de laboratorioEnsaio de imunoadsorção enzimáticaProstaglandinsA prostaglandina E2 (PGE2) é um dos principais mediadores envolvidos na diferenciação e/ou expansão de linfócitos T helper (Th) Th1 e Th17 em modelos de autoimunidade e doenças inflamatórias crônicas, como em encefalomielite autoimune experimental (EAE) e modelos experimentais de colite. A coexistência de linfócitos Th1 e Th17, assim como a presença de células Th17 produtoras de IFN-γ sugerem a possível plasticidade destas sub- populações de linfócitos em modelos de desordens inflamatórias. No entanto, até o momento, não há relatos na literatura se a presença de PGE2 poderia favorecer a plasticidade de linfócitos Th17 em Th1. Linfócitos T naive foram diferenciados à células Th17 por 6 dias. Quando estas células foram expostas em condições polarizantes para diferenciação de linfócitos Th1 por 18 dias, na presença e ausência de PGE2 foi observado um aumento na porcentagem de células T CD4+ IFN-+, sendo esse mais pronunciado na presença de PGE2. Visando otimizar o protocolo experimental, as células T naive foram diferenciadas em linfócitos Th17 durantes 4 dias, e então submetidas a purificação por coluna de separação magnética. Porém, devido a problemas metodológicos, houve inibição da proliferação e aumento de morte celular, de forma que o experimento não foi conclusivo. Resultados de quantificação de IL-17A e IFN-, nas diferentes condições experimentais, confirmaram a maior plasticidade no 18º dia de cultura na presença de PGE2. Os resultados aqui apresentados sugerem pela primeira vez que na presença de um microambiente favorável a linfócitos Th1, a PGE2 favorece a plasticidade de células Th17 para Th1. Entretanto, os próximos passos deste estudo visam compreender a via de sinalização esse mediador lipídico age em termos de plasticidade e, também, elucidar o papel da PGE2 nessa mudança de subtipo celular...Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)FAPESP: 11/17611-7, 14/04961-8, 16/01978-2Universidade Estadual Paulista (Unesp)Medeiros, Alexandra Ivo de [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Bazzano, Júlia Miranda Ribeiro [UNESP]2021-03-10T12:58:25Z2021-03-10T12:58:25Z2016-12-12info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis37 f.application/pdfBAZZANO, Júlia Miranda Ribeiro. O papel da prostaglandina E2 na plasticidade de células Th17/Th1. 2016. 37 f. Trabalho de conclusão de curso (Farmácia-Bioquímica) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Farmacêuticas, 2016.http://hdl.handle.net/11449/203810990008902480206341http://www.athena.biblioteca.unesp.br/exlibris/bd/capelo/2019-05-20/000890248.pdfAlmareponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-08-17T06:22:50Zoai:repositorio.unesp.br:11449/203810Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-17T06:22:50Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
O papel da prostaglandina E2 na plasticidade de células Th17/Th1 |
title |
O papel da prostaglandina E2 na plasticidade de células Th17/Th1 |
spellingShingle |
O papel da prostaglandina E2 na plasticidade de células Th17/Th1 Bazzano, Júlia Miranda Ribeiro [UNESP] Celulas T Prostaglandinas Camundongo como animal de laboratorio Ensaio de imunoadsorção enzimática Prostaglandins |
title_short |
O papel da prostaglandina E2 na plasticidade de células Th17/Th1 |
title_full |
O papel da prostaglandina E2 na plasticidade de células Th17/Th1 |
title_fullStr |
O papel da prostaglandina E2 na plasticidade de células Th17/Th1 |
title_full_unstemmed |
O papel da prostaglandina E2 na plasticidade de células Th17/Th1 |
title_sort |
O papel da prostaglandina E2 na plasticidade de células Th17/Th1 |
author |
Bazzano, Júlia Miranda Ribeiro [UNESP] |
author_facet |
Bazzano, Júlia Miranda Ribeiro [UNESP] |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Medeiros, Alexandra Ivo de [UNESP] Universidade Estadual Paulista (Unesp) |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Bazzano, Júlia Miranda Ribeiro [UNESP] |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Celulas T Prostaglandinas Camundongo como animal de laboratorio Ensaio de imunoadsorção enzimática Prostaglandins |
topic |
Celulas T Prostaglandinas Camundongo como animal de laboratorio Ensaio de imunoadsorção enzimática Prostaglandins |
description |
A prostaglandina E2 (PGE2) é um dos principais mediadores envolvidos na diferenciação e/ou expansão de linfócitos T helper (Th) Th1 e Th17 em modelos de autoimunidade e doenças inflamatórias crônicas, como em encefalomielite autoimune experimental (EAE) e modelos experimentais de colite. A coexistência de linfócitos Th1 e Th17, assim como a presença de células Th17 produtoras de IFN-γ sugerem a possível plasticidade destas sub- populações de linfócitos em modelos de desordens inflamatórias. No entanto, até o momento, não há relatos na literatura se a presença de PGE2 poderia favorecer a plasticidade de linfócitos Th17 em Th1. Linfócitos T naive foram diferenciados à células Th17 por 6 dias. Quando estas células foram expostas em condições polarizantes para diferenciação de linfócitos Th1 por 18 dias, na presença e ausência de PGE2 foi observado um aumento na porcentagem de células T CD4+ IFN-+, sendo esse mais pronunciado na presença de PGE2. Visando otimizar o protocolo experimental, as células T naive foram diferenciadas em linfócitos Th17 durantes 4 dias, e então submetidas a purificação por coluna de separação magnética. Porém, devido a problemas metodológicos, houve inibição da proliferação e aumento de morte celular, de forma que o experimento não foi conclusivo. Resultados de quantificação de IL-17A e IFN-, nas diferentes condições experimentais, confirmaram a maior plasticidade no 18º dia de cultura na presença de PGE2. Os resultados aqui apresentados sugerem pela primeira vez que na presença de um microambiente favorável a linfócitos Th1, a PGE2 favorece a plasticidade de células Th17 para Th1. Entretanto, os próximos passos deste estudo visam compreender a via de sinalização esse mediador lipídico age em termos de plasticidade e, também, elucidar o papel da PGE2 nessa mudança de subtipo celular... |
publishDate |
2016 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2016-12-12 2021-03-10T12:58:25Z 2021-03-10T12:58:25Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
BAZZANO, Júlia Miranda Ribeiro. O papel da prostaglandina E2 na plasticidade de células Th17/Th1. 2016. 37 f. Trabalho de conclusão de curso (Farmácia-Bioquímica) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Farmacêuticas, 2016. http://hdl.handle.net/11449/203810 990008902480206341 http://www.athena.biblioteca.unesp.br/exlibris/bd/capelo/2019-05-20/000890248.pdf |
identifier_str_mv |
BAZZANO, Júlia Miranda Ribeiro. O papel da prostaglandina E2 na plasticidade de células Th17/Th1. 2016. 37 f. Trabalho de conclusão de curso (Farmácia-Bioquímica) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Farmacêuticas, 2016. 990008902480206341 |
url |
http://hdl.handle.net/11449/203810 http://www.athena.biblioteca.unesp.br/exlibris/bd/capelo/2019-05-20/000890248.pdf |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
37 f. application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual Paulista (Unesp) |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual Paulista (Unesp) |
dc.source.none.fl_str_mv |
Alma reponame:Repositório Institucional da UNESP instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP) instacron:UNESP |
instname_str |
Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
instacron_str |
UNESP |
institution |
UNESP |
reponame_str |
Repositório Institucional da UNESP |
collection |
Repositório Institucional da UNESP |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1808128203729928192 |