Ácido indol-butírico, 2,6-di-hidroxiacetofenona e gene ARRO-1 no enraizamento de estacas de pessegueiro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Tofanelli, Mauro Brasil Dias [UNESP]
Data de Publicação: 2002
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: https://hdl.handle.net/11449/103294
Resumo: Este trabalho teve como objetivo avaliar o potencial de enraizamento de estacas de cultivares de pessegueiro (Prunus persica (L.) Batsch) através da aplicação exógena do ácido indol-butírico (IBA) e do 2,6-di-hidroxiacetofenona (2,6-DHAP) e do uso do gene ARRO-1. As estacas foram coletadas das cultivares Delicioso Precoce, Jóia 1 e Okinawa em três épocas em 2001 (experimentos 1, 2 e 3): junho (estacas lenhosas), setembro (estacas herbáceas) e dezembro (estacas semi-lenhosas). Em todos os experimentos, as estacas foram submetidas aos tratamentos com IBA: imersão rápida (0, 1.250, 2.500 e 3.750mg L-1) por 5 segundos e imersão lenta (0, 100, 200 e 300mg L-1) por 24 horas. Os tratamentos com 2,6-DHAP (0 e 300mg L-1) aplicado previamente ao IBA (200 e 2.500mg L-1) e os estudos moleculares foram realizados somente com estacas semi-lenhosas. Após serem submetidas aos tratamentos, as estacas foram plantadas e colocadas em casa de nebulização por 45 dias. Com estacas lenhosas, o maior percentual de enraizamento (6,1%) foi obtido com o método de imersão rápida. Nas estacas herbáceas, foi obtido com a cultivar Jóia 1 utilizando-se o método de imersão rápida (37,3%). Nas estacas semi-lenhosas, com a cultivar Okinawa (29,0%) e com o método de imersão rápida (9,0%). A aplicação do 2,6-DHAP + 200mg L-1 de IBA em estacas semil-lenhosas da cultivar Okinawa promoveu o maior enraizamento (41,6%). Na aplicação do 2,6-DHAP + 2.500mg L-1 de IBA, não foi observado efeito no enraizamento. Na cultivar Okinawa, o método de imersão rápida e o 2,6-DHAP + 200mg L-1 de IBA se destacaram nos resultados obtidos nas variáveis de maior relevância para a produção de mudas através de estacas. A metodologia utilizada para verificar a presença do gene ARRO-1 nos pessegueiros precisa ser otimizada.
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