Incidência e prevalência da Papilomatose Laríngea no Estado de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mercuri, Gustavo
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/183142
Resumo: Mercuri G. Incidência e Prevalência da Papilomatose Laríngea no Estado de São Paulo [dissertação]. Botucatu, SP: Faculdade de Medicina de Botucatu, Universidade Estadual Paulista; 2019. Introdução: A papilomatose respiratória recorrente ou papilomatose laríngea recorrente é a neoplasia benigna da laringe causada pelo Papiloma Vírus Humano, caracterizando-se pela presença de lesões proliferativas exofíticas recorrentes. A ausência de tratamento curativo, os custos relacionados ao diagnóstico, prevenção e tratamento das doenças causadas pelo HPV apresentam importante impacto econômico em todo mundo. No entanto, a falta de dados epidemiológicos nacionais, quanto à incidência e prevalência da papilomatose laríngea no Brasil não nos permite analisar o comportamento da doença em nossa população, bem como os benefícios da vacinação. Objetivo: Estimar a incidência e a prevalência da Papilomatose Laríngea no Estado de São Paulo. Métodos: Estudo populacional que objetivou levantar todos os casos diagnosticados de Papilomatose Laríngea do Estado de São Paulo, considerando os principais centros de diagnóstico desta enfermidade. Foram mapeados e selecionados os principais serviços de residência e especialização em Otorrinolaringologia do Estado de São Paulo, a partir dos dados fornecidos pela Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF). Através do preenchimento de um questionário obtivemos os dados para estimar a prevalência e a incidência mínimas para o Estado em 2017. Resultados: O questionário foi respondido voluntariamente por 57% dos serviços de Residência e Especialização em Otorrinolaringologia do Estado de São Paulo. Em 2017, havia no mínimo 159 casos em tratamento de Papilomatose Laríngea, correspondendo a uma prevalência mínima de 3,60 casos por milhão de habitantes, e 84 casos novos de Papilomatose Laríngea, resultando em uma estimativa de incidência mínima de 1,92 casos por milhão de habitantes. Em relação ao gênero, observamos uma prevalência mínima de 4,23 casos por um milhão entre os homens e 2,77 casos por um milhão de habitantes entre as mulheres. Conclui-se que a prevalência entre os homens é 52% maior que a prevalência das mulheres. Quanto as faixas etárias (indivíduos abaixo de 20 anos e com mais ou igual a 20 anos), observamos discreta prevalência para indivíduos abaixo de 20 anos. A análise isolada dos índices de incidência e prevalência mínimos das grandes cidades do Estado de São Paulo corresponderam: Campinas à 23,46 e 33,89, Ribeirão Preto à 15,10 e 34,74, São José do Rio Preto à 16,0 e 50,31, São Paulo à 1,53 e 2,82, e Sorocaba à 7,84 e 26,66. Conclusão: A análise das respostas dos questionários respondidos referente à papilomatose laríngea permitiu-nos concluir: - Índice de incidência e prevalência mínimos no ano de 2017 correspondendo no Estado de São Paulo à 1,92 e 3,60; - Predileção para o gênero masculino (1,52/1,0). - Índice de incidência e prevalência mínimos nas grandes cidades no ano de 2017, correspondendo Campinas à 23,46 e 33,89, Ribeirão Preto à 15,10 e 34,74, São José do Rio Preto à 16,0 e 50,31, São Paulo à 1,53 e 2,82, e Sorocaba à 7,84 e 26,66.
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No entanto, a falta de dados epidemiológicos nacionais, quanto à incidência e prevalência da papilomatose laríngea no Brasil não nos permite analisar o comportamento da doença em nossa população, bem como os benefícios da vacinação. Objetivo: Estimar a incidência e a prevalência da Papilomatose Laríngea no Estado de São Paulo. Métodos: Estudo populacional que objetivou levantar todos os casos diagnosticados de Papilomatose Laríngea do Estado de São Paulo, considerando os principais centros de diagnóstico desta enfermidade. Foram mapeados e selecionados os principais serviços de residência e especialização em Otorrinolaringologia do Estado de São Paulo, a partir dos dados fornecidos pela Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF). Através do preenchimento de um questionário obtivemos os dados para estimar a prevalência e a incidência mínimas para o Estado em 2017. Resultados: O questionário foi respondido voluntariamente por 57% dos serviços de Residência e Especialização em Otorrinolaringologia do Estado de São Paulo. Em 2017, havia no mínimo 159 casos em tratamento de Papilomatose Laríngea, correspondendo a uma prevalência mínima de 3,60 casos por milhão de habitantes, e 84 casos novos de Papilomatose Laríngea, resultando em uma estimativa de incidência mínima de 1,92 casos por milhão de habitantes. Em relação ao gênero, observamos uma prevalência mínima de 4,23 casos por um milhão entre os homens e 2,77 casos por um milhão de habitantes entre as mulheres. Conclui-se que a prevalência entre os homens é 52% maior que a prevalência das mulheres. Quanto as faixas etárias (indivíduos abaixo de 20 anos e com mais ou igual a 20 anos), observamos discreta prevalência para indivíduos abaixo de 20 anos. A análise isolada dos índices de incidência e prevalência mínimos das grandes cidades do Estado de São Paulo corresponderam: Campinas à 23,46 e 33,89, Ribeirão Preto à 15,10 e 34,74, São José do Rio Preto à 16,0 e 50,31, São Paulo à 1,53 e 2,82, e Sorocaba à 7,84 e 26,66. Conclusão: A análise das respostas dos questionários respondidos referente à papilomatose laríngea permitiu-nos concluir: - Índice de incidência e prevalência mínimos no ano de 2017 correspondendo no Estado de São Paulo à 1,92 e 3,60; - Predileção para o gênero masculino (1,52/1,0). - Índice de incidência e prevalência mínimos nas grandes cidades no ano de 2017, correspondendo Campinas à 23,46 e 33,89, Ribeirão Preto à 15,10 e 34,74, São José do Rio Preto à 16,0 e 50,31, São Paulo à 1,53 e 2,82, e Sorocaba à 7,84 e 26,66.Mercuri G. Incidence and Prevalence of Laryngeal Papillomatosis in São Paulo State [thesis]. Botucatu, SP: Faculty of Medicine of Botucatu, Universidade Estadual Paulista; 2019. Introduction: Recurrent respiratory papillomatosis or recurrent laryngeal papillomatosis is a benign laryngeal neoplasm caused by Human Papilloma Virus, characterized by the presence of recurrent exophytic proliferative lesions. Without curative treatment, costs related to the diagnosis, prevention, and treatment of HPV-related diseases have a significant economic impact worldwide. However, the lack of national epidemiological data on the incidence and prevalence of laryngeal papillomatosis in Brazil does not allow us to analyze the behavior of the disease in our population, as well as the benefits of vaccination. Objective: To estimate the incidence and prevalence of Laryngeal Papillomatosis in the State of São Paulo. Methods: A population study was conducted aiming to raise all the diagnosed cases of Laryngeal Papillomatosis of the State of São Paulo, considering the main centers of diagnosis of this disease. The main services of residence and specialization in Otorhinolaryngology of the State of São Paulo were mapped and selected, based on the data provided by the Brazilian Association of Otorhinolaryngology and Cervical-Facial Surgery (ABORL-CCF). By completing a questionnaire we obtained the data to estimate the minimum prevalence and incidence for the State in 2017. Results: The questionnaire was voluntarily answered by 57% of the Residency and Specialization in Otorhinolaryngology services of the State of São Paulo. In 2017, there were at least 159 cases of Laryngeal Papillomatosis, corresponding to a minimum prevalence of 3.60 cases per million inhabitants, and 84 new cases of Laryngeal Papillomatosis, resulting in an estimated incidence of at least 1.92 cases per million people. Regarding gender, we observed a minimum prevalence of 4.23 cases per one million among men and 2.77 cases per one million inhabitants among women. It is concluded that the prevalence among men is 52% higher than the prevalence of women. Regarding the age groups (individuals under 20 years or more or equal to 20 years), we observed a slight prevalence for individuals under 20 years. The isolated analysis of the minimum incidence and prevalence indexes of the big cities of São Paulo State corresponded: Campinas at 23.46 and 33.89, Ribeirão Preto at 15.10 and 34.74, São José do Rio Preto at 16.0 and 50.31, São Paulo at 1.53 and 2.82, and Sorocaba at 7.84 and 26.66. Conclusion: The analysis of the answers of the questionnaires answered regarding laryngeal papillomatosis allowed us to conclude: - Minimum incidence and prevalence index in 2017 corresponding in the São Paulo State to 1.92 and 3.60; - Predilection for the male gender (1.52/1.0). - Minimum incidence and prevalence index in big cities in 2017, corresponding to Campinas at 23.46 and 33.89, Ribeirão Preto at 15.10 and 34.74, São José do Rio Preto at 16.0 and 50.31, São Paulo at 1.53 and 2.82, and Sorocaba at 7.84 and 26.66.Universidade Estadual Paulista (Unesp)Martins, Regina Helena Garcia [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Mercuri, Gustavo2019-08-06T17:48:12Z2019-08-06T17:48:12Z2019-07-25info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/18314200091909533004064088P4porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-09-03T18:52:13Zoai:repositorio.unesp.br:11449/183142Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestrepositoriounesp@unesp.bropendoar:29462024-09-03T18:52:13Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
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