Relações parafrásticas?: o lexico sob uma perspectiva enunciativa
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/103552 |
Resumo: | O objetivo deste trabalho é estudar relações léxico-gramaticais no processo de produção de significação em redações de alunos, a fim de, por meio de tais reflexões, apresentar discussões voltadas ao ensino e aprendizagem de Língua Portuguesa. Essas discussões são feitas por meio de uma mediação entre a “Teoria das Operações Predicativas e Enunciativas” e o contexto educacional, articulando questões sociais, linguísticas e educacionais. A sociedade, por meio até mesmo de publicações voltadas à orientação da população, dá ênfase a uma diferenciação entre termos próximos, defendendo que uma simples substituição de expressões abrandaria discriminações. Enquanto isso, no ensino, alguns exercícios sobre sinonímia encontrados em livros de Português focam uma aproximação indistinta de termos. Os dois casos consideram a significação descontextualizadamente, trabalhando com cristalizações. Partindo da hipótese de que são relações léxico-gramatical-discursivas que vão construir significações, observa-se como um termo muitas vezes apontado como “preconceituoso” em nossa sociedade aparece empregado em redações de vestibulandos. Verifica-se se a maneira como o léxico é trabalhado nas produções textuais sustenta a ideia de que uma simples substituição de termos não é capaz de minimizar preconceitos sociais, ao mesmo tempo que não seria interessante trabalhar com sinônimos aproximando termos descontextualizadamente, já que o contexto seria preponderante na construção de significação. Em um desses casos, ele teria um papel que seguiria uma direção de atenuar a diferenciação entre termos, quando o uso de um léxico ou outro não amenizaria discriminações se todo um texto indicasse ideias que fossem em uma direção considerada “preconceituosa”. Mas, ao mesmo tempo, é o contexto ainda... |
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