Avaliação da segurança e eficácia in vitro do extrato hidroalcóolico liofilizado da casca de jabuticaba (Plinia jaboticaba)

• Autor(a) principal: Silva, Bruna Santa Rosa da
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/204844
• topic: Jabuticaba; atividade antioxidante; citotoxicidade; atividade antimicrobiana; produção de colágeno; cicatrização; collagen production; healing

A busca pela diminuição dos danos causados pelo envelhecimento extrínseco, ou seja, aquele causado por agentes externos, como a radiação ultravioleta, tem sido alvo de estudo. Atualmente, consumidores buscam produtos que, além da função antienvelhecimento, sejam multifuncionais e que supram todas as suas necessidades. Novas moléculas, ativos, misturas e sinergias têm buscado satisfazer um mercado cada dia mais informado. Não só a redução do envelhecimento precoce, mas, também, a solução deste problema com o uso de ativos considerados naturais e pouco agressivos. Além disso, é sabido que a busca pela segurança e eficácia deixou de ser um luxo, para se tornar parte fundamental e conduzida por leis, como a RDC 07 de 2015, por exemplo. A jabuticaba possui estudos amplos na área alimentícia, e vem sendo estudada devido seu elevado valor nutritivo e composição rica, em cosmetologia. Sua aplicabilidade tem se mostrado assertiva. Este trabalho tem o objetivo de avaliar a segurança e eficácia in vitro do uso do extrato da casca da jabuticaba, que poderá ser indicada como um novo ativo antienvelhecimento, antisséptico e multifuncional. Para isso, o trabalho foi realizado em fases: obtenção do extrato das cascas da jabuticaba e sua avaliação em parâmetros como solubilidade, varredura espectrofotométrica e quantificação de biomarcadores. Depois disso, foram avaliados o potencial de irritação cutânea e citotoxicidade in vitro (potencial de irritação epidérmica, dérmica e hepatotoxicidade). Assim, foi obtida uma faixa considerada segura de uso do extrato, sem causar danos às células da pele e fígado, caso os ativos do extrato penetre a barreira cutânea e adentrem na corrente sanguínea. Com valores seguros estabelecidos, foi avaliado o potencial de atividade antimicrobiana em microrganismos comensais e patogênicos, além da capacidade de indução da produção de colágeno e cicatrização em células HDFa. O extrato da casca da jabuticaba mostrou-se muito próspero para uso em fitocosméticos, atuando com vários efeitos benéficos, como elevada atividade antioxidante e elevada concentração de antocianinas, citotoxicidade com IC50 superiores a 6,0 mg/mL, capacidade antimicrobiana em todas as cepas testadas, além de efeito de indução na produção de colágeno in vitro.