Confinamento e vastidão: a representação feminina e a subversão em The Magic Toyshop
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Livro |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/109217 |
Resumo: | A pesquisadora Talita Annunciato Rodrigues efetua neste livro uma delicada análise do romance The magic toyship, escrito pela inglesa Angela Carter em 1967. Ela mostra como a construção das personagens, da ambientação e até da forma narrativa exteriorizam uma postura crítica da autora ao modelo de sociedade patriarcal. De acordo com Rodrigues, embora Carter seja associada principalmente à literatura fantástica e ao pós-modernismo, nessa obra ela se enreda profundamente no tecido social. Como se, por meio de um estilo de escrita extremamente pessoal e até certo ponto subversivo, procurasse seu próprio espaço na literatura e ao mesmo tempo a liberdade de criticar os estereótipos e os papéis sociais impostos às mulheres. Mas a pesquisadora adverte que é impossível compreender o livro - em que ela detecta aproximações com a peça Casa de Bonecas (1879), do dramaturgo norueguês Henrik Ibsen - se não se levar em conta a profunda relação da autora com a literatura fantástica e, até mesmo, com os contos de fadas. A relação com este último gênero está presente não apenas nos romances, mas também nos trabalhos de Carter como editora e tradutora. Ela traduziu, por exemplo, vários contos do autor francês Charles Perrault, considerado um dos mestres da modalidade. |
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Confinamento e vastidão: a representação feminina e a subversão em The Magic ToyshopFeminismo e literaturaLiteraturaMulheres na literaturaLiteratura inglesaA pesquisadora Talita Annunciato Rodrigues efetua neste livro uma delicada análise do romance The magic toyship, escrito pela inglesa Angela Carter em 1967. Ela mostra como a construção das personagens, da ambientação e até da forma narrativa exteriorizam uma postura crítica da autora ao modelo de sociedade patriarcal. De acordo com Rodrigues, embora Carter seja associada principalmente à literatura fantástica e ao pós-modernismo, nessa obra ela se enreda profundamente no tecido social. Como se, por meio de um estilo de escrita extremamente pessoal e até certo ponto subversivo, procurasse seu próprio espaço na literatura e ao mesmo tempo a liberdade de criticar os estereótipos e os papéis sociais impostos às mulheres. Mas a pesquisadora adverte que é impossível compreender o livro - em que ela detecta aproximações com a peça Casa de Bonecas (1879), do dramaturgo norueguês Henrik Ibsen - se não se levar em conta a profunda relação da autora com a literatura fantástica e, até mesmo, com os contos de fadas. A relação com este último gênero está presente não apenas nos romances, mas também nos trabalhos de Carter como editora e tradutora. Ela traduziu, por exemplo, vários contos do autor francês Charles Perrault, considerado um dos mestres da modalidade.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Cultura AcadêmicaUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Rodrigues, Talita Annunciato [UNESP]2014-09-03T17:52:31Z2014-09-03T17:52:31Z2012info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bookapplication/pdfRODRIGUES, Talita Annunciato. Confinamento e vastidão: a representação feminina e a subversão em The Magic Toyshop. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2012. (Coleção PROPG Digital - UNESP). ISBN 9788579833038.9788579833038http://hdl.handle.net/11449/109217000773642ISBN9788579833038.pdfAlephreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporColeção PROPG Digital (UNESP)info:eu-repo/semantics/openAccess2024-06-18T13:09:29Zoai:repositorio.unesp.br:11449/109217Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T23:22:23.567879Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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