Frequency of Blastocystis hominis and other intestinal parasites in stool samples examined at the Parasitology Laboratory of the School of Pharmaceutical Sciences at the São Paulo State University, Araraquara

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Miné, Júlio César [UNESP]
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Rosa, João Aristeu da [UNESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S0037-86822008000600004
http://hdl.handle.net/11449/7987
Resumo: Blastocystis hominis é um protozoário, causador de infecção intestinal denominada blastocistose humana, cujo diagnóstico é realizado pelo exame coproparasitológico e por meio de técnicas de coloração permanente. Este estudo foi desenvolvido para avaliar a freqüência da infecção por Blastocystis hominis em habitantes da região de Araraquara/SP, bem como comparar diferentes métodos para a pesquisa desse protozoário em amostras de fezes. Foram estudadas 503 amostras de fezes submetidas ao exame direto a fresco, às técnicas de Faust e cols, Lutz e de Rugai e cols, além das colorações pela hematoxilina férrica, tricrômio e de Kinyoun modificada. Entre as 503 amostras examinadas, 174 (34,6%) apresentaram-se positivas para a presença de parasitas intestinais. O protozoário e o helminto mais freqüentes foram Entamoeba coli (14,6%) e Strongyloides stercoralis (6,7%), respectivamente. Blastocystis hominis foi observado em 23 (4,6%) amostras fecais com consistência predominantemente pastosa, não caracterizando quadro diarréico. Apesar da baixa freqüência de Blastocystis hominis encontrada na região de Araraquara, comparativamente a outras regiões brasileiras, é importante a realização do diagnóstico laboratorial desse protozoário. O encontro de Blastocystis hominis em material fecal é indicativo de contaminação de alimentos e água de consumo, desde que se admita a rota de transmissão oral-fecal desse parasita, o que implica na orientação da população sobre as medidas de saneamento básico e higiene como meio para se controlar problemas de saúde ocasionados pelos enteroparasitas.
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spelling Frequency of Blastocystis hominis and other intestinal parasites in stool samples examined at the Parasitology Laboratory of the School of Pharmaceutical Sciences at the São Paulo State University, AraraquaraFreqüência de Blastocystis hominis e outros enteroparasitas em amostras de fezes examinadas no Laboratório de Parasitologia da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade Estadual Paulista, AraraquaraBlastocystis hominisDiagnósticoEnteroparasitasCoproparasitologiaBlastocystis hominisDiagnosisIntestinal parasitesCoproparasitologyBlastocystis hominis é um protozoário, causador de infecção intestinal denominada blastocistose humana, cujo diagnóstico é realizado pelo exame coproparasitológico e por meio de técnicas de coloração permanente. Este estudo foi desenvolvido para avaliar a freqüência da infecção por Blastocystis hominis em habitantes da região de Araraquara/SP, bem como comparar diferentes métodos para a pesquisa desse protozoário em amostras de fezes. Foram estudadas 503 amostras de fezes submetidas ao exame direto a fresco, às técnicas de Faust e cols, Lutz e de Rugai e cols, além das colorações pela hematoxilina férrica, tricrômio e de Kinyoun modificada. Entre as 503 amostras examinadas, 174 (34,6%) apresentaram-se positivas para a presença de parasitas intestinais. O protozoário e o helminto mais freqüentes foram Entamoeba coli (14,6%) e Strongyloides stercoralis (6,7%), respectivamente. Blastocystis hominis foi observado em 23 (4,6%) amostras fecais com consistência predominantemente pastosa, não caracterizando quadro diarréico. Apesar da baixa freqüência de Blastocystis hominis encontrada na região de Araraquara, comparativamente a outras regiões brasileiras, é importante a realização do diagnóstico laboratorial desse protozoário. O encontro de Blastocystis hominis em material fecal é indicativo de contaminação de alimentos e água de consumo, desde que se admita a rota de transmissão oral-fecal desse parasita, o que implica na orientação da população sobre as medidas de saneamento básico e higiene como meio para se controlar problemas de saúde ocasionados pelos enteroparasitas.Blastocystis homins is a protozoan that causes an intestinal infection known as human blastocystosis. This infection is diagnosed by means of parasitological examination of stools and by permanent staining techniques. The present study was developed to evaluate the frequency of Blastocystis hominis infection among inhabitants of the Araraquara region, State of São Paulo, and to compare different methods for investigating this protozoan in feces samples. Evaluations on 503 stool samples were performed by means of direct fresh examination and using the techniques of Faust et al., Lutz and Rugai et al. In addition, the iron hematoxylin, trichrome and modified Kinyoun staining techniques were used. Out of the 503 samples examined, 174 (34.6%) were found to be positive for the presence of intestinal parasites. The most frequent protozoa and helminths were Entamoeba coli (14.6%) and Strongyloides stercoralis (6.7%), respectively. Blastocystis hominis was present in 23 (4.6%) fecal samples, with a predominately pasty consistency and without characterizing a condition of diarrhea. Despite the low frequency of Blastocystis hominis found in the Araraquara region, compared with other regions of Brazil, it is important to perform laboratory diagnostic tests for this protozoan. Its finding in fecal material is indicative of food and drinking water contamination. Since the transmission route for this parasite is accepted to be oral-fecal, this implies that the population needs guidance regarding hygiene and basic sanitation measures as a means for controlling health problems caused by enteroparasites.Universidade Estadual Paulista Faculdade de Ciências Farmacêuticas Departamento de Ciências BiológicasUniversidade Estadual Paulista Faculdade de Ciências Farmacêuticas Departamento de Ciências BiológicasSociedade Brasileira de Medicina Tropical - SBMTUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Miné, Júlio César [UNESP]Rosa, João Aristeu da [UNESP]2014-05-20T13:25:15Z2014-05-20T13:25:15Z2008-12-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article565-569application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0037-86822008000600004Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical. Sociedade Brasileira de Medicina Tropical - SBMT, v. 41, n. 6, p. 565-569, 2008.0037-8682http://hdl.handle.net/11449/798710.1590/S0037-86822008000600004S0037-86822008000600004WOS:000262440500004S0037-86822008000600004.pdf2635738091759784SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPengRevista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical1.3580,658info:eu-repo/semantics/openAccess2024-06-24T13:07:51Zoai:repositorio.unesp.br:11449/7987Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T19:28:46.444915Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
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Freqüência de Blastocystis hominis e outros enteroparasitas em amostras de fezes examinadas no Laboratório de Parasitologia da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade Estadual Paulista, Araraquara
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