Carcinoma urotelial: estudo de modificações pós-transcricionais e de proteínas de ligação ao rna

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Savio, André Luiz Ventura
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/181145
Resumo: O carcinoma urotelial representa um dos tipos mais comuns de neoplasias urinárias, apresentando altas taxas de recorrência, agressividade e progressão para doença músculo- invasiva. Devido à complexidade dos sistemas biológicos, pouco é conhecido sobre os mecanismos moleculares responsáveis pelos carcinomas uroteliais. Nos últimos anos, a introdução de novas ferramentas de bioinformática permitiu identificar novas moléculas e mecanismos implicados na carcinogenese. Neste estudo foram feitas duas abordagens com o objetivo de identificar novos potenciais biomarcadores para tumores uroteliais de baixo e alto graus. Inicialmente, a partir de dados de sequenciamento de RNA, foram avaliados os níveis de expressão gênica e o perfil de splicing do mRNA em amostras tumorais obtidas do biorrepositório da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP). Os dados mostraram que os tumores de baixo e alto graus, comparados com tecido saudável de bexiga, apresentavam alteração na expressão em genes da via do TP53, e de splicing de mRNA de genes relacionados a ciclo celular, adesão, migração e processamento do RNA. Os tumores de alto grau, comparados aos de baixo grau, apresentavam aumento da expressão de genes relacionados à quimiotaxia (GREM1, S100A12, NR4A1, IL6, CCL20, CXCL8, S100A9, CXCL10, CXCL11 e CCL7) e a funções neuronais (EPHB2, CNTNAP2, KCNQ3, TENM2, RDH12, DPF1, SHISA9, SLC30A3, MME e MSI1). Além disso, foram identificadas, exclusivamente nos tumores de alto grau, moficações de splicing em fatores de transcrição (GAS5, RPL10, RPL13A e RPL37A), com potencial impacto na produção proteica. Na segunda abordagem, foi realizado estudo funcional refrente ao papel das proteínas de ligação ao RNA (RBPs) na carcinogênese urotelial. Para isso, a partir de 405 casos de carcinomas uroteliais obtidos do The Cancer Genome Atlas - TCGA (384 alto e 21 baixo grau), foram mensurados os níveis de expressão de genes relacionados a 1.542 RBPs. No total, foram identificadas 236 RBPs com potencial atividade oncogênica nos tumores de alto grau, sendo 14 (NOCT, CELF2, ENDOU, EXO1, EZH2, IFIT2, MOV10L1, MSI, PEG10, PTRF, TERT, 11 TRIM71, WARS e YBX2) associadas a pior prognóstico, e selecionadas para o estudo funcional. A validação dos níveis de expressão dessas RBPs revelou que 8/14 (EXO, EZH2, NOCT, TERT, MOV10L1, MSI1, WARS e YBX2) também apresentavam níveis de expressão aumentados nas amostras tumorais obtidas do biorrepositório da FMUSP. A análise funcional em três linhagens celulares (UMUC3, T24 e J82) mostrou que o silenciamento de cada gene codificador das RBPs (total de 14) resultou na diminuição da proliferação e viabilidade celular, e no aumento das taxas de apoptose. Especialmente o silenciamento do gene MSI1 (Musashi-1) mostrou forte impacto na viabilidade, proliferação, migração e invasão celular e apoptose, e também na diminuição da resistência celular a quimio e radioterapias (in vitro). Além disso, a análise de sequenciamento de mRNAs após o silenciamento do MSI1, evidenciou alterações na expressão de genes relacionados à diferenciação de células epiteliais, via Wnt e quimiotaxia. A análise, por CLIP (Crooslinking Immunopreciptation) dos alvos da musashi-1 mostrou que esta preferencialmente a se liga à região 3’UTR e a regiões intrônicas de mRNAs relacionados à tradução, processamento do RNA e às vias Wnt, TP53, PDGF e CCKR. Em conjunto, as duas abordagens permitiram identificar um novo painel de genes candidatos a biomarcadores e um novo alvo terapêutico (musashi1) para tumores uroteliais de alto grau.
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spelling Carcinoma urotelial: estudo de modificações pós-transcricionais e de proteínas de ligação ao rnaUrothelial Carcinoma: a study of post-transcriptional and RNA binding proteinBexigaCâncerProteínas de ligação ao RNAO carcinoma urotelial representa um dos tipos mais comuns de neoplasias urinárias, apresentando altas taxas de recorrência, agressividade e progressão para doença músculo- invasiva. Devido à complexidade dos sistemas biológicos, pouco é conhecido sobre os mecanismos moleculares responsáveis pelos carcinomas uroteliais. Nos últimos anos, a introdução de novas ferramentas de bioinformática permitiu identificar novas moléculas e mecanismos implicados na carcinogenese. Neste estudo foram feitas duas abordagens com o objetivo de identificar novos potenciais biomarcadores para tumores uroteliais de baixo e alto graus. Inicialmente, a partir de dados de sequenciamento de RNA, foram avaliados os níveis de expressão gênica e o perfil de splicing do mRNA em amostras tumorais obtidas do biorrepositório da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP). Os dados mostraram que os tumores de baixo e alto graus, comparados com tecido saudável de bexiga, apresentavam alteração na expressão em genes da via do TP53, e de splicing de mRNA de genes relacionados a ciclo celular, adesão, migração e processamento do RNA. Os tumores de alto grau, comparados aos de baixo grau, apresentavam aumento da expressão de genes relacionados à quimiotaxia (GREM1, S100A12, NR4A1, IL6, CCL20, CXCL8, S100A9, CXCL10, CXCL11 e CCL7) e a funções neuronais (EPHB2, CNTNAP2, KCNQ3, TENM2, RDH12, DPF1, SHISA9, SLC30A3, MME e MSI1). Além disso, foram identificadas, exclusivamente nos tumores de alto grau, moficações de splicing em fatores de transcrição (GAS5, RPL10, RPL13A e RPL37A), com potencial impacto na produção proteica. Na segunda abordagem, foi realizado estudo funcional refrente ao papel das proteínas de ligação ao RNA (RBPs) na carcinogênese urotelial. Para isso, a partir de 405 casos de carcinomas uroteliais obtidos do The Cancer Genome Atlas - TCGA (384 alto e 21 baixo grau), foram mensurados os níveis de expressão de genes relacionados a 1.542 RBPs. No total, foram identificadas 236 RBPs com potencial atividade oncogênica nos tumores de alto grau, sendo 14 (NOCT, CELF2, ENDOU, EXO1, EZH2, IFIT2, MOV10L1, MSI, PEG10, PTRF, TERT, 11 TRIM71, WARS e YBX2) associadas a pior prognóstico, e selecionadas para o estudo funcional. A validação dos níveis de expressão dessas RBPs revelou que 8/14 (EXO, EZH2, NOCT, TERT, MOV10L1, MSI1, WARS e YBX2) também apresentavam níveis de expressão aumentados nas amostras tumorais obtidas do biorrepositório da FMUSP. A análise funcional em três linhagens celulares (UMUC3, T24 e J82) mostrou que o silenciamento de cada gene codificador das RBPs (total de 14) resultou na diminuição da proliferação e viabilidade celular, e no aumento das taxas de apoptose. Especialmente o silenciamento do gene MSI1 (Musashi-1) mostrou forte impacto na viabilidade, proliferação, migração e invasão celular e apoptose, e também na diminuição da resistência celular a quimio e radioterapias (in vitro). Além disso, a análise de sequenciamento de mRNAs após o silenciamento do MSI1, evidenciou alterações na expressão de genes relacionados à diferenciação de células epiteliais, via Wnt e quimiotaxia. A análise, por CLIP (Crooslinking Immunopreciptation) dos alvos da musashi-1 mostrou que esta preferencialmente a se liga à região 3’UTR e a regiões intrônicas de mRNAs relacionados à tradução, processamento do RNA e às vias Wnt, TP53, PDGF e CCKR. Em conjunto, as duas abordagens permitiram identificar um novo painel de genes candidatos a biomarcadores e um novo alvo terapêutico (musashi1) para tumores uroteliais de alto grau.Urothelial carcinoma represents one of the most common types of urinary neoplasms, with high rates of recurrence, aggressiveness and progression to invasive muscular disease. Due to the complexity of the biological systems, little is known about the molecular mechanisms responsible for urothelial carcinomas. In recent years, the increase of bioinformatics tools has enabled the identification of new molecules and molecular mechanisms involved in carcinogenesis. In this study, two approaches were conducted aiming to identify new potential biomarkers for low and high grades urothelial tumors. Initially, data from RNA sequencing showed the levels of gene expression and splicing profile for urothelial tumors (low and high grades) and normal bladder tissues obtained from the biorepository of the University of São Paulo Medical School (FMUSP), Brazil. The gene expression profiling demonstrated modulated expression in genes related to the TP53 pathway in both low and high grade tumors. In addition, the splicing data showed that the preferentially affected genes were those related to cell cycle, adhesion, migration and RNA processing. The high-grade tumors presented increased expression of genes related to chemotaxis (GREM1, S100A12, NR4A1, IL6, CCL20, CXCL8, S100A9, CXCL10, CXCL11 and CCL7) and neuronal functions (EPHB2, CNTNAP2, KCNQ3, TENM2, RDH12, DPF1, SHISA9, SLC30A3, MME and MSI1). Furthermore, splicing modification in transcriptional factors (GAS5, RPL10, RPL13A and RPL37A) with potential impact on protein production were also identified, but, exclusively, in high-grade tumors. In the second approach, a functional study was conducted aiming to identify the role of RNA binding proteins (RBPs) in urothelial carcinogenesis. For this, the expression genes related to 1,542 RBPs were measured from 405 cases of urothelial carcinoma obtained from the TCGA (384 high and 21 low grade tumors). A total of 236 RBPs with oncogenic potential were identified in high-grade tumors, being 14 (NOCT, CELF2, ENDOU, EXO1, EZH2, IFIT2, MOV10L1, MSI, PEG10, PTRF, TERT, TRIM71, WARS and YBX2) also related to worse prognosis and, therefore, selected for the functional 14 study. The RBPs expression validation showed that 8/14 (EXO, EZH2, NOCT, TERT, MOV10L1, MSI1, WARS and YBX2) were also highly expressed in the tumors samples obtained from FMUSP, Brazil. Functional analysis in three cell lines (UMUC3, T24, and J82) showed that the silencing of each RBPs encoding gene (total of 14) resulted in decreased cell proliferation and viability, and increased rates of apoptosis. The MSI1 (musashi-1 knockdown) demonstrated a strong impact on cell viability, proliferation, migration, invasion and apoptosis, and also resulted in decreased resistance to in vitro chemo and radiotherapies. Data from the RNA sequencing after MSI1 knockdown showed impact on the expression of genes related to epithelial cell differentiation, Wnt-pathway and chemotaxis. The musashi-1 target analysis (by crosslinking immunoprecipitation- CLIP) showed that this RBP preferentially bound to the 3'UTR and intronic regions of mRNA related to translation, RNA processing and Wnt, TP53, PDGF,and CCKR pathways. Taken together, data from the two approaches allowed the identification of new panel of candidate biomarkers, and a new therapeutic target (musashi1) for urothelial high-grade tumors.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)FAPESP (BD) 2013/23279-0FAPESP (BEPE) 2016/05556-5FAPESP (AR) 2014/05386-7Universidade Estadual Paulista (Unesp)Salvadori, Daisy Maria Favero [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Savio, André Luiz Ventura2019-03-21T20:18:58Z2019-03-21T20:18:58Z2019-01-31info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/18114500091402233004064026P9porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2023-10-06T06:08:00Zoai:repositorio.unesp.br:11449/181145Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-05-23T11:39:38.707810Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
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