Uma experiência de pronto atendimento em saúde mental coletiva
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2004 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S0103-166X2004000200008 http://hdl.handle.net/11449/29059 |
Resumo: | Este artigo apresenta a reflexão sobre uma experiência de atendimento em grupo na porta de um serviço de Saúde Mental Coletiva de um município do Estado de São Paulo com 30 mil habitantes. Com a análise de dados referentes ao atendimento inicial desta instituição denominado Pronto Atendimento (PA), em especial as filas de espera em psiquiatria e em psicoterapia, considerou-se que o PA pode operar como um analisador, uma vez que é nesse atendimento que os usuários que procuram ajuda na instituição apresentam suas queixas e os seus pedidos de ajuda. É também a partir desse atendimento que a instituição, por meio de seus profissionais, oferece as possibilidades terapêuticas. A análise efetuada permitiu apontar que esse atendimento pode constituir ações que reforçam o paradigma psiquiátrico dominante ou ações que podem contribuir na construção do modelo psicossocial, partindo de mudanças da própria representação social da instituição, do sofrimento psíquico e dos recursos terapêuticos de cura. |
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Uma experiência de pronto atendimento em saúde mental coletivaAn experience in primary health care in a public mental health servicesaúde mentalatenção primáriaprofissionaismental healthprimary health careprimary care staffEste artigo apresenta a reflexão sobre uma experiência de atendimento em grupo na porta de um serviço de Saúde Mental Coletiva de um município do Estado de São Paulo com 30 mil habitantes. Com a análise de dados referentes ao atendimento inicial desta instituição denominado Pronto Atendimento (PA), em especial as filas de espera em psiquiatria e em psicoterapia, considerou-se que o PA pode operar como um analisador, uma vez que é nesse atendimento que os usuários que procuram ajuda na instituição apresentam suas queixas e os seus pedidos de ajuda. É também a partir desse atendimento que a instituição, por meio de seus profissionais, oferece as possibilidades terapêuticas. A análise efetuada permitiu apontar que esse atendimento pode constituir ações que reforçam o paradigma psiquiátrico dominante ou ações que podem contribuir na construção do modelo psicossocial, partindo de mudanças da própria representação social da instituição, do sofrimento psíquico e dos recursos terapêuticos de cura.This paper presents a reflection on an experience learned from the primary health care provided by the staff of a public mental health service of a county with about 30 thousand people in São Paulo State. Starting with the analysis of data of the primary health care provided by that institution, the so-called Pronto Atendimento (PA), focusing on patients waiting in line for referral to psychiatric and psychotherapeutic treatment, one suggests that PA may function as a support device since it is precisely in that primary health care service that patients make their complaints, ask for help and the institution, based on that service and its staff refers them lo a range of therapeutic treatment. The analysis of such data allowed us lo suggest that such primary health care service may include actions which reinforce the prevailing psychiatric paradigm or therapeutic actions which in turn may contribute to develop a psychosocial model taking into consideration changes effected in the very social representation of the institution, in the patient's psychic pain, and in the therapeutic resources available for cure.Universidade Estadual PaulistaDIR VIII Programa de Aprimoramento em Saúde Mental e Saúde PúblicaUniversidade Estadual PaulistaPPG em Psicologia, Pontifícia Universidade Católica de CampinasUniversidade Estadual Paulista (Unesp)DIR VIII Programa de Aprimoramento em Saúde Mental e Saúde PúblicaCosta-Rosa, Abílio da [UNESP]Luzio, Cristina Amélia [UNESP]Mendes, Márcia Cristina SchwarzFlorezi, Patrícia2014-05-20T15:14:06Z2014-05-20T15:14:06Z2004-08-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article101-115application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0103-166X2004000200008Estudos de Psicologia (Campinas). PPG em Psicologia, Pontifícia Universidade Católica de Campinas, v. 21, n. 2, p. 101-115, 2004.0103-166Xhttp://hdl.handle.net/11449/2905910.1590/S0103-166X2004000200008S0103-166X2004000200008S0103-166X2004000200008.pdfSciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporEstudos de Psicologia (Campinas)info:eu-repo/semantics/openAccess2024-06-14T19:10:52Zoai:repositorio.unesp.br:11449/29059Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T21:35:05.564506Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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http://dx.doi.org/10.1590/S0103-166X2004000200008 Estudos de Psicologia (Campinas). PPG em Psicologia, Pontifícia Universidade Católica de Campinas, v. 21, n. 2, p. 101-115, 2004. 0103-166X http://hdl.handle.net/11449/29059 10.1590/S0103-166X2004000200008 S0103-166X2004000200008 S0103-166X2004000200008.pdf |
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