Análises dos encalhes de pinguim-de-magalhães (Spheniscus magellanicus FOSTER, 1781) no litoral do Estado de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barbosa, Agatha Bussolim
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/239782
Resumo: Os pinguins datam de 45 a 55 milhões de anos e são distribuídos do continente Antártico até as Ilhas Galápagos, podendo representar cerca de 90% da biomassa da avifauna desta região. Eles também são tidos como espécies indicadoras do ambiente marinho, uma vez que são vulneráveis às mudanças nos oceanos que pertencem. A costa brasileira e uruguaia tem o papel de “escola maternal” para os pinguins-de-Magalhães que estão em seu primeiro ano de migração, os que sobreviverem, retornam à Patagônia. O encalhe causado por ação antrópica ou por razões naturais é comum no litoral do país, sendo a espécie de ave marinha com maior ocorrência de encalhe no litoral brasileiro. Logo, estudar o encalhe desses animais é importante para compreender os processos envolvidos na mortalidade dos indivíduos de pinguins-de-Magalhães, ainda que os encalhes nas praias não representam o total da mortalidade em alto mar. Além de também contribuir para a obtenção de informações sobre toda a biologia da espécie. Assim, este trabalho busca analisar espaço-temporalmente os registros de encalhes de pinguim-deMagalhães (Spheniscus magellanicus) e sua chance de sobrevivência após o tratamento no litoral paulista brasileiro. Dessa forma, podem-se observar resultados semelhantes ao encontrado na literatura, onde não há um padrão de ocorrências entre as cidades e os anos, a maturidade mais propensa a encalhar são os indivíduos juvenis e a chance de sobrevivência do pinguim com condição corpórea boa é maior que com condição corpórea ruim, ainda que a ocorrência nessa condição seja muito superior que a quantidade de ocorrência com a condição boa. Todos os parâmetros avaliados estão fortemente relacionados com a produtividade e disponibilidade das presas dos pinguins.
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