A renovação da disciplina escolar história natural e biologia no ensino secundário (1946-1965)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Tiago Rodrigues da
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/234523
Resumo: Este trabalho, que se insere no campo da História e Historiografia da Educação, tem como objetivo analisar a renovação da disciplina escolar história natural e biologia no ciclo colegial do ensino secundário no Brasil, no período de 1946 a 1965, a partir dos debates na Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Esse recorte temporal compreende a data de publicação do Decreto-Lei n. 9.054, de 12 de março de 1946, que substituiu a disciplina biologia pela história natural na Lei Orgânica do Ensino Secundário até o momento de criação dos Centros de Ensino das Ciências (CECIs) no país, em 1965. A história da disciplina escolar foi estudada a partir de sua constituição, finalidades, conteúdos de ensino, tradições curriculares e comunidade disciplinar com base nos conceitos de André Chervel (1990) Jean-Claude Forquin (1992, 1996) e Ivor Goodson (1990, 1991, 1997, 2018). Utilizou-se a matriz interpretativa da Nova História Cultural com as noções de representações de Roger Chartier (1991, 2001, 2011), bem como o conceito de campo científico de Pierre Bourdieu (2004, 2010, 2013). As fontes utilizadas nesta pesquisa histórica documental foram: edições da revista Ciência e Cultura (1949-1965) e cadernos de programação das reuniões anuais da SBPC; alguns jornais de São Paulo e Rio de Janeiro; legislação educacional; mensagens presidenciais; relatórios e correspondências do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais (INEP); sinopses estatísticas da Diretoria do Ensino Secundário do Ministério da Educação; obras e estudos pedagógicos da época. Foi possível identificar a gênese, composição e poder simbólico do campo científico da SBPC – criada em 1948 na cidade de São Paulo – e os embates pelo desenvolvimento da ciência, tecnologia e ensino das ciências, bem como o capital simbólico da Biologia no projeto desenvolvimentista do país nos anos 1950. Houve uma forte presença de biologistas e professores que formavam uma comunidade disciplinar que privilegiava a disciplina escolar biologia, com ênfase na Biologia Geral, Zoologia e Botânica, em detrimento do pensamento biológico naturalístico de cunho fisicalista do ensino de história natural, que incluía a Mineralogia e Geologia no currículo oficial de 1946 e 1951. A investigação possibilitou compreender como o Instituto Brasileiro de Educação, Ciência e Cultura, Seção São Paulo (IBECC/SP) dominou o campo de Ensino das Ciências na SBPC para renovar o ensino de biologia em torno da seleção cultural dos saberes escolares, métodos de ensino, trabalho e formação docente ao longo dos anos 1950. Nesse período, os debates de biologistas no INEP para propor mudanças no currículo da escola secundária e, principalmente, com a introdução de novos conteúdos de ensino como, por exemplo, a Teoria Sintética da Evolução. A partir da Lei de Diretrizes e Bases de 1961, verifica-se o ganho da legitimidade institucional da disciplina escolar biologia e a construção social de um currículo com o perfil mais acadêmico e vinculado com as Ciências Biológicas. Naquele momento, existia uma forte defesa e pressão de biologistas e professores pela consolidação de um pensamento biológico evolutivo na lógica conceitual e organizacional do currículo. Isso foi amplamente divulgado em cursos, congressos estrangeiros e nacionais, materiais de ensino, programas e centros de ciências durante os anos 1960. A pesquisa contribuiu na compreensão das disputas e debates dentro e fora da comunidade disciplinar pelo ensino de história natural e biologia entre as décadas de 1940 a 1960. Além disso, na produção de representações sobre as formas de pensar a ciência dos seres vivos nos currículos oficiais da escola secundária. Também apresenta potencial de maiores investimentos no campo da história do currículo e da disciplina escolar no âmbito regional, nacional e transnacional.
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spelling A renovação da disciplina escolar história natural e biologia no ensino secundário (1946-1965)The renewal of the school subject natural history and biology in secondary education (1946-1965)História do currículoEnsino das ciênciasDisciplina escolar biologiaDisciplina escolar história naturalSBPCCurriculum historyTeaching of sciencesSchool subject biologySchool subject natural historyEste trabalho, que se insere no campo da História e Historiografia da Educação, tem como objetivo analisar a renovação da disciplina escolar história natural e biologia no ciclo colegial do ensino secundário no Brasil, no período de 1946 a 1965, a partir dos debates na Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Esse recorte temporal compreende a data de publicação do Decreto-Lei n. 9.054, de 12 de março de 1946, que substituiu a disciplina biologia pela história natural na Lei Orgânica do Ensino Secundário até o momento de criação dos Centros de Ensino das Ciências (CECIs) no país, em 1965. A história da disciplina escolar foi estudada a partir de sua constituição, finalidades, conteúdos de ensino, tradições curriculares e comunidade disciplinar com base nos conceitos de André Chervel (1990) Jean-Claude Forquin (1992, 1996) e Ivor Goodson (1990, 1991, 1997, 2018). Utilizou-se a matriz interpretativa da Nova História Cultural com as noções de representações de Roger Chartier (1991, 2001, 2011), bem como o conceito de campo científico de Pierre Bourdieu (2004, 2010, 2013). As fontes utilizadas nesta pesquisa histórica documental foram: edições da revista Ciência e Cultura (1949-1965) e cadernos de programação das reuniões anuais da SBPC; alguns jornais de São Paulo e Rio de Janeiro; legislação educacional; mensagens presidenciais; relatórios e correspondências do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais (INEP); sinopses estatísticas da Diretoria do Ensino Secundário do Ministério da Educação; obras e estudos pedagógicos da época. Foi possível identificar a gênese, composição e poder simbólico do campo científico da SBPC – criada em 1948 na cidade de São Paulo – e os embates pelo desenvolvimento da ciência, tecnologia e ensino das ciências, bem como o capital simbólico da Biologia no projeto desenvolvimentista do país nos anos 1950. Houve uma forte presença de biologistas e professores que formavam uma comunidade disciplinar que privilegiava a disciplina escolar biologia, com ênfase na Biologia Geral, Zoologia e Botânica, em detrimento do pensamento biológico naturalístico de cunho fisicalista do ensino de história natural, que incluía a Mineralogia e Geologia no currículo oficial de 1946 e 1951. A investigação possibilitou compreender como o Instituto Brasileiro de Educação, Ciência e Cultura, Seção São Paulo (IBECC/SP) dominou o campo de Ensino das Ciências na SBPC para renovar o ensino de biologia em torno da seleção cultural dos saberes escolares, métodos de ensino, trabalho e formação docente ao longo dos anos 1950. Nesse período, os debates de biologistas no INEP para propor mudanças no currículo da escola secundária e, principalmente, com a introdução de novos conteúdos de ensino como, por exemplo, a Teoria Sintética da Evolução. A partir da Lei de Diretrizes e Bases de 1961, verifica-se o ganho da legitimidade institucional da disciplina escolar biologia e a construção social de um currículo com o perfil mais acadêmico e vinculado com as Ciências Biológicas. Naquele momento, existia uma forte defesa e pressão de biologistas e professores pela consolidação de um pensamento biológico evolutivo na lógica conceitual e organizacional do currículo. Isso foi amplamente divulgado em cursos, congressos estrangeiros e nacionais, materiais de ensino, programas e centros de ciências durante os anos 1960. A pesquisa contribuiu na compreensão das disputas e debates dentro e fora da comunidade disciplinar pelo ensino de história natural e biologia entre as décadas de 1940 a 1960. Além disso, na produção de representações sobre as formas de pensar a ciência dos seres vivos nos currículos oficiais da escola secundária. Também apresenta potencial de maiores investimentos no campo da história do currículo e da disciplina escolar no âmbito regional, nacional e transnacional.This research, which belongs to the History and Historiography of Education field, aims to analyze the renewal of Natural History and Biology as school subjects inside the Brazilian secondary education cycle between 1946 and 1965, based on debates from the Brazilian Society for the Advancement of Science (SBPC – Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência). The referred period mentioned above corresponds to the date on which the Decree-Law no. 9,054, from March 12th, 1946, was published, which replaced Biology for Natural History as school subject in the organic Law for Secondary Education until the moment in which the Science Teaching Centers (CECIs – Centros de Ensino das Ciências) were created in 1965. The composition, objectives, content, curriculum traditions and disciplinary community of this school subject were studied based on the concepts of André Chervel (1990), Jean-Claude Forquin (1992, 1996), and Ivor Goodson (1990, 1991, 1997, 2018). The interpretative matrix of the New cultural History with the representation notions of Roger Chartier (1991, 2001, 2011), as well as the scientific field concept of Pierre Bourdieu (2004, 2010, 2013), had been used. The sources for this historic documentary research were: editions from Ciência e Cultura magazine (1949-1965), SBPC’s annual meeting schedule booklets, newspapers from São Paulo and Rio de Janeiro, educational legislation documents, presidential messages, INEP’s (National Institute for Educational Research) reports and correspondence, statistical synopses from the Board of Secondary Education of the Ministry of Education, and other pedagogical researches and works from the referred period. It was possible to identify the origin, the SBPC’s scientific field symbolic power – which was created in 1948 in São Paulo city – the struggles for the development of science, technology and the teaching of sciences, as well as the symbolic capital of Biology in the country’s developmental project in the 1950s. There was a strong presence of biologists and teachers, which formed a disciplinary community that privileged Biology as school subject, emphasizing General Biology, Zoology and Botanics, instead of the naturalistic biological thinking from physicalist nature in the teaching of Natural History, which included Mineralogy and Geology in the official syllabus of 1945 and 1951. The research made it possible to comprehend how the Brazilian Institute of Education, Science and Culture, São Paulo Section (IBECC/SP) has dominated SBPC’s science teaching field in order to renew the teaching of Biology around the cultural selection of school knowledge, teaching methods, teacher’s work and training in the course of the 1950s. During this period, the debates of biologists at INEP in order to promote changes in the curriculum secondary school and the introduction of new teaching content, such as the Synthetic Theory of Evolution. From the Law of Directives and Bases of 1961, it is verified the gain of institutional legitimacy of the biology school discipline and the social construction of a curriculum with a more academic profile and linked to the Biological Sciences. In that context, biologists and teachers strongly defended the consolidation of a evolutionary biologist thinking in the conceptual and organizational logic of curriculum. This was widely spread in courses, national and international conferences, teaching materials, sciences centers and programs during the 1960s. This research contributes for the comprehension of the disputes and debates inside and outside the disciplinary community for the teaching of Natural History and Biology between the decades of 1940s and 1960s. In addition, in the production of representations about the ways of thinking about the science of living beings in the official secondary school curricula. It also presents the potential for larger investments in the curriculum history and the school subject fields in regional, national and transnational scopes.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)CNPq: 131879/2020-0Universidade Estadual Paulista (Unesp)Chaloba, Rosa Fátima de Souza [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Silva, Tiago Rodrigues da2022-05-03T17:16:16Z2022-05-03T17:16:16Z2022-03-28info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfSILVA, Tiago Rodrigues da. A renovação da disciplina escolar história natural e biologia no ensino secundário (1946-1965). Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2022.http://hdl.handle.net/11449/23452333004110040P5porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-08-13T15:08:55Zoai:repositorio.unesp.br:11449/234523Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-13T15:08:55Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
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