Estudo da atividade antimicobacteriana de extratos vegetais do cerrado brasileiro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Arantes, Vinícius Pereira [UNESP]
Data de Publicação: 2005
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/86620
Resumo: A Tuberculose (TB) continua sendo um grave problema de saúde pública, considerada a principal causa de morte em países subdesenvolvidos de grande população e baixo padrão sanitário. Atualmente o aumento do número de casos em paises subdesenvolvidos e desenvolvidos está associado à queda da qualidade de vida, aglomerações, infecções pelo Human Immunodeficiency Vírus (HIV) e Acquired Immunodeficiency Syndrome (AIDS). Apesar da eficácia dos esquemas terapêuticos utilizados atualmente, nos últimos anos tem-se observado, um aumento na incidência de tuberculose causada pelo M. tuberculosis resistente aos esquemas preconizados para o tratamento da doença, o que reflete falha no emprego dos referidos programas préestabelecidos como eficazes. A busca constante por produtos biologicamente ativos e capazes de combater o M. tuberculosis tem promovido a descoberta de novos compostos capazes de eliminar micobactérias, que sejam menos tóxicos, efetivos e que possam ser menos indutores de resistência, podendo associar dose e redução do número de abandono ao tratamento. Este trabalho tem como principal objetivo determinar o efeito antimicobacteriano de extratos vegetais da biota brasileira, frente a cepas padrão de Mycobacterium tuberculosis H37Rv ATCC 27294, Mycobacterium avium ATCC 25291, Mycobacterium fortuitum ATCC 6841. A metodologia de Microplate Alamar Blue Assay (MABA), foi empregado com o intuito de pesquisar atividade antimicobacteriana, sendo determinado Concentração Mínima Inibitória correspondente a inibir 90% das células viáveis. Os resultados apresentados são promissores, frente à Cepa padrão de M.tuberculosis e M. avium, M.fortuitum destaca-se a grande atividade do extrato de Quassia amara (agente extrator: diclorometano) e Syngonanthus macrolepsis (agente extrator: clorofórmio) com CIM inferior a 200æg/ml para as três espécies testadas.
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