Automação do manejo alimentar de Bijupirá (Rachycentron canadum)
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/132891 |
Resumo: | A adequada frequência alimentar pode proporcionar maior crescimento dos peixes, contudo a escolha da melhor estratégia pode variar de acordo com as condições ambientais. O objetivo do estudo foi avaliar os efeitos da frequência alimentar e da temperatura da água no desempenho do bijupirá. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em esquema fatorial 2x3 com seis tratamentos e três repetições. Os tratamentos consistiram em ofertar a ração em quatro ou 24 refeições por dia aos juvenis de bijupirá (40 ±4,5 g) submetidos a três temperaturas da água, 24, 27 ou 30°C. Os resultados mostraram que houve interação da temperatura da água e frequência de alimentação sobre o desempenho dos peixes. Na água com temperatura de 24 e 27°C, os peixes alimentados quatro vezes ao dia apresentaram maior ganho de peso médio (GPM), maior taxa de crescimento específico (TCE) e melhor conversão alimentar (CAA) (p<0,05) do que aqueles alimentados 24 vezes ao dia, porém, esta diferença não foi significativa para os peixes mantidos a 30°C. No entanto, não houve diferença (p>0,05) para a conversão alimentar dos peixes criados na água com temperatura de 24, 27 e 30°C quando a ração foi distribuída com maior frequência (24vezes/dia). Portanto, quando criado em temperaturas de 24 e 27°C, o bijupirá deve ser alimentado quatro vezes ao dia, mas quando os peixes são criados na temperatura de 30°C as frequências de alimentação avaliadas (04 e 24 refeições/dia) não influenciam o desempenho do bijupirá. |
id |
UNSP_490fbe8148bf61979018b7d8e72853c4 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.unesp.br:11449/132891 |
network_acronym_str |
UNSP |
network_name_str |
Repositório Institucional da UNESP |
repository_id_str |
2946 |
spelling |
Automação do manejo alimentar de Bijupirá (Rachycentron canadum)Feeding management automation of cobia (Rachycentron canadum)Rachycentron canadumAlimentador automáticoManejo alimentarOxigênioA adequada frequência alimentar pode proporcionar maior crescimento dos peixes, contudo a escolha da melhor estratégia pode variar de acordo com as condições ambientais. O objetivo do estudo foi avaliar os efeitos da frequência alimentar e da temperatura da água no desempenho do bijupirá. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em esquema fatorial 2x3 com seis tratamentos e três repetições. Os tratamentos consistiram em ofertar a ração em quatro ou 24 refeições por dia aos juvenis de bijupirá (40 ±4,5 g) submetidos a três temperaturas da água, 24, 27 ou 30°C. Os resultados mostraram que houve interação da temperatura da água e frequência de alimentação sobre o desempenho dos peixes. Na água com temperatura de 24 e 27°C, os peixes alimentados quatro vezes ao dia apresentaram maior ganho de peso médio (GPM), maior taxa de crescimento específico (TCE) e melhor conversão alimentar (CAA) (p<0,05) do que aqueles alimentados 24 vezes ao dia, porém, esta diferença não foi significativa para os peixes mantidos a 30°C. No entanto, não houve diferença (p>0,05) para a conversão alimentar dos peixes criados na água com temperatura de 24, 27 e 30°C quando a ração foi distribuída com maior frequência (24vezes/dia). Portanto, quando criado em temperaturas de 24 e 27°C, o bijupirá deve ser alimentado quatro vezes ao dia, mas quando os peixes são criados na temperatura de 30°C as frequências de alimentação avaliadas (04 e 24 refeições/dia) não influenciam o desempenho do bijupirá.The appropriate feeding frequency can provide the fastest fish growing performance; however the choice of the best feeding strategy may vary according to environmental conditions. The aim of this study was to evaluate the effect of feeding frequency and water temperatures in cobia performance. The experimental design was completely randomized in a 2x3 factorial design with six treatments and three replicates. The treatments consisted of the feed offering four or 24 meals a day to cobia juvenile (40 ± 4.5 g) and three water temperatures, 24, 27 or 30°C. The results showed that there was interaction between the water temperature and feeding frequency on fish performance. The fish fed four times a day, in water at 24 to 27°C, had higher average weight gain (AWG), specific growth rate (SGR) and feed conversion rate (FCR) (p <0.05) than those fed 24 times a day, however, this difference was not significant for fish raised in water at 30°C. However, there was no difference in feed conversion rate (p> 0.05) for fish raised at 24, 27 and 30°C when the feed was distributed more times per day (24 times/day). Therefore, when raised in temperature 24 and 27 ° C, the cobia must be fed four times a day, but when the fish are raised in temperature to 30 ° C the evaluated feeding frequency (04 and 24 meals / day) do not affect cobia performance.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)FAPESP: 2013/02488-0Universidade Estadual Paulista (Unesp)Agostinho, Claudio Angelo [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Argentim, Daniel [UNESP]2016-01-15T19:26:38Z2016-01-15T19:26:38Z2016-01-08info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/13289100087034733004064048P227727511443471100000-0003-0355-0553porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-09-09T18:06:42Zoai:repositorio.unesp.br:11449/132891Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestrepositoriounesp@unesp.bropendoar:29462024-09-09T18:06:42Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Automação do manejo alimentar de Bijupirá (Rachycentron canadum) Feeding management automation of cobia (Rachycentron canadum) |
title |
Automação do manejo alimentar de Bijupirá (Rachycentron canadum) |
spellingShingle |
Automação do manejo alimentar de Bijupirá (Rachycentron canadum) Argentim, Daniel [UNESP] Rachycentron canadum Alimentador automático Manejo alimentar Oxigênio |
title_short |
Automação do manejo alimentar de Bijupirá (Rachycentron canadum) |
title_full |
Automação do manejo alimentar de Bijupirá (Rachycentron canadum) |
title_fullStr |
Automação do manejo alimentar de Bijupirá (Rachycentron canadum) |
title_full_unstemmed |
Automação do manejo alimentar de Bijupirá (Rachycentron canadum) |
title_sort |
Automação do manejo alimentar de Bijupirá (Rachycentron canadum) |
author |
Argentim, Daniel [UNESP] |
author_facet |
Argentim, Daniel [UNESP] |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Agostinho, Claudio Angelo [UNESP] Universidade Estadual Paulista (Unesp) |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Argentim, Daniel [UNESP] |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Rachycentron canadum Alimentador automático Manejo alimentar Oxigênio |
topic |
Rachycentron canadum Alimentador automático Manejo alimentar Oxigênio |
description |
A adequada frequência alimentar pode proporcionar maior crescimento dos peixes, contudo a escolha da melhor estratégia pode variar de acordo com as condições ambientais. O objetivo do estudo foi avaliar os efeitos da frequência alimentar e da temperatura da água no desempenho do bijupirá. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em esquema fatorial 2x3 com seis tratamentos e três repetições. Os tratamentos consistiram em ofertar a ração em quatro ou 24 refeições por dia aos juvenis de bijupirá (40 ±4,5 g) submetidos a três temperaturas da água, 24, 27 ou 30°C. Os resultados mostraram que houve interação da temperatura da água e frequência de alimentação sobre o desempenho dos peixes. Na água com temperatura de 24 e 27°C, os peixes alimentados quatro vezes ao dia apresentaram maior ganho de peso médio (GPM), maior taxa de crescimento específico (TCE) e melhor conversão alimentar (CAA) (p<0,05) do que aqueles alimentados 24 vezes ao dia, porém, esta diferença não foi significativa para os peixes mantidos a 30°C. No entanto, não houve diferença (p>0,05) para a conversão alimentar dos peixes criados na água com temperatura de 24, 27 e 30°C quando a ração foi distribuída com maior frequência (24vezes/dia). Portanto, quando criado em temperaturas de 24 e 27°C, o bijupirá deve ser alimentado quatro vezes ao dia, mas quando os peixes são criados na temperatura de 30°C as frequências de alimentação avaliadas (04 e 24 refeições/dia) não influenciam o desempenho do bijupirá. |
publishDate |
2016 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2016-01-15T19:26:38Z 2016-01-15T19:26:38Z 2016-01-08 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/11449/132891 000870347 33004064048P2 2772751144347110 0000-0003-0355-0553 |
url |
http://hdl.handle.net/11449/132891 |
identifier_str_mv |
000870347 33004064048P2 2772751144347110 0000-0003-0355-0553 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual Paulista (Unesp) |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual Paulista (Unesp) |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UNESP instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP) instacron:UNESP |
instname_str |
Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
instacron_str |
UNESP |
institution |
UNESP |
reponame_str |
Repositório Institucional da UNESP |
collection |
Repositório Institucional da UNESP |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
repository.mail.fl_str_mv |
repositoriounesp@unesp.br |
_version_ |
1813546569598763008 |