A dimensão territorial do desenvolvimento a partir de especificidades de APLS do Paraná

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Garcia, Monika Christina Portella [UNESP]
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/104346
Resumo: A discussão em torno da aglomeração de pequenas e médias empresas (PMEs) e das vantagens que tal conformação pode produzir emerge a partir da proposta de Alfred Marshall, em fins do século XIX e início do XX, com os distritos industriais. Todavia, é o grande sucesso econômico alcançado na região da Terceira Itália que estimula pesquisas e ações práticas (políticas públicas) no sentido da reflexão sobre o papel das PMEs e das possibilidades de criação de estratégias de arranjos produtivos locais (APLs). Nos últimos anos, a despeito de alguns sinais de inflexão do Governo Lula, principalmente no segundo mandato, e de atitudes pontuais de alguns estados, o debate sobre a questão do desenvolvimento territorial, no Brasil, ainda permanece em segundo plano. No paradigma dominante, apesar das fortes tentativas de discussão do desenvolvimento sob a perspectiva territorial, a questão das escalas permanece na dicotomia local-global. Deste modo, as escalas intermediárias, sejam os estados, as regiões e os territórios, estão dispostos ao debate. Prova disso é a tímida discussão acerca dos impactos regionais causados pelo apoio ao desenvolvimento de atividades produtivas aglomeradas de pequenas e médias empresas sem base numa política nacional ou territorial de desenvolvimento. Nesse contexto, os APLs emergem como possibilidades positivas de desenvolvimento e ordenamento territorial, na medida em que são vistos como resultados de dinâmicas endógenas de comunidades capazes de, por meio de sua capacidade de governança, tornar o seu território pertinente, estimulando a criação de projetos de desenvolvimento e integração territorial. Nesse sentido, o presente trabalho analisa duas aglomerações produtivas no Paraná, ambas caracterizadas como APLs, quais sejam, o APLs de Malhas, em Imbituva, e o de Cal e Calcário...
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No paradigma dominante, apesar das fortes tentativas de discussão do desenvolvimento sob a perspectiva territorial, a questão das escalas permanece na dicotomia local-global. Deste modo, as escalas intermediárias, sejam os estados, as regiões e os territórios, estão dispostos ao debate. Prova disso é a tímida discussão acerca dos impactos regionais causados pelo apoio ao desenvolvimento de atividades produtivas aglomeradas de pequenas e médias empresas sem base numa política nacional ou territorial de desenvolvimento. Nesse contexto, os APLs emergem como possibilidades positivas de desenvolvimento e ordenamento territorial, na medida em que são vistos como resultados de dinâmicas endógenas de comunidades capazes de, por meio de sua capacidade de governança, tornar o seu território pertinente, estimulando a criação de projetos de desenvolvimento e integração territorial. Nesse sentido, o presente trabalho analisa duas aglomerações produtivas no Paraná, ambas caracterizadas como APLs, quais sejam, o APLs de Malhas, em Imbituva, e o de Cal e Calcário...The discussion on the agglomeration of small and medium enterprises (SMEs) and the advantages they can produce conformation emerges from the proposed Alfred Marshall in the late nineteenth and early twentieth centuries, with the industrial districts. However, the great economic success is achieved in the region of the Third Italy that stimulates research and practical actions (policies) in the sense of reflection on the role of SMEs and the possibilities of establishing strategies of local productive arrangements (LPAs). In recent years, despite some signs of inflection of the Lula government, especially in the second term, and specific attitudes of some states, the debate on the issue of territorial development in Brazil remains in the background. In the dominant paradigm, despite strong attempts to discuss the development from a territorial perspective, the question remains of scales in the local-global dichotomy. Thus, the intermediate scales, be they states, regions and territories, are willing to debate. Proof of this is tentative discussion about the regional impacts caused by supporting the development of productive activities agglomerated small and medium enterprises with no basis in national policy or territorial development. In this context, clusters emerge as positive possibilities of development and land use, as they are seen as the result of endogenous dynamics of communities which, through its governance capacity, make the relevant territory, encouraging the creation of projects development and territorial integration. In this sense, this paper examines two productive agglomerations in Parana, both characterized as clusters, which are the clusters of meshes in Imbil, and Lime and Limestone in the Metropolitan Region of Curitiba. The construction of the profile provides insight into how these... (Complete abstract click electronic access below)Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Pires, Elson Luciano Silva [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Garcia, Monika Christina Portella [UNESP]2014-06-11T19:33:19Z2014-06-11T19:33:19Z2011-09-19info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis200 f. : il., tabs., quadrosapplication/pdfGARCIA, Monika Christina Portella. A dimensão territorial do desenvolvimento a partir de especificidades de APLS do Paraná. 2011. 200 f. 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