Cenas de um mundo capitalista
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/97570 |
Resumo: | O modo de produção capitalista se transformou ao longo da modernidade, neste período histórico observamos como os processos produtivos passaram de uma organização fordista para uma forma de organização pós-fordista na medida em que o trabalho imaterial ganhava força, tornando-se um fator importante para a concorrência que se inaugura na nova ordem mundial. No entanto, tais transformações não foram capazes de superar antigas questões como a determinação do indivíduo mediante o trabalho, tampouco os processos de alienação decorrentes das atividades produtivas. Tais alterações também não foram capazes de superar as relações travadas entre indivíduos e mercadorias, visto que o fetiche contido nesta não apenas seguiu operando, mas ao longo da modernidade encontrou vários dispositivos técnicos que lhe conferiram maior eficácia, levando o indivíduo a novas relações de consumo e novas formas de se relacionar socialmente mediante a legitimação das mercadorias. No entanto, esta mesma modernidade também foi palco para diversas formas de resistência e conquistas para os trabalhadores que, através de diferentes formas de organizações, produziram alterações significativas nas relações trabalhistas através das lutas por melhores condições de trabalho, remuneração, direitos, entre outros. Encontramos ao longo da modernidade um indivíduo atuante, capaz de se organizar e, apesar de sua ação não haver superado antigas contradições do modelo econômico de produção, entendemos que estes seguem produzindo novas sínteses frente a realidade que lhes é apresentada, produzindo assim movimentos de resistência frente as incessantes tentativas de captura do modelo econômico |
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Cenas de um mundo capitalistaTrabalhoConsumoWorkConsumptionModernityO modo de produção capitalista se transformou ao longo da modernidade, neste período histórico observamos como os processos produtivos passaram de uma organização fordista para uma forma de organização pós-fordista na medida em que o trabalho imaterial ganhava força, tornando-se um fator importante para a concorrência que se inaugura na nova ordem mundial. No entanto, tais transformações não foram capazes de superar antigas questões como a determinação do indivíduo mediante o trabalho, tampouco os processos de alienação decorrentes das atividades produtivas. Tais alterações também não foram capazes de superar as relações travadas entre indivíduos e mercadorias, visto que o fetiche contido nesta não apenas seguiu operando, mas ao longo da modernidade encontrou vários dispositivos técnicos que lhe conferiram maior eficácia, levando o indivíduo a novas relações de consumo e novas formas de se relacionar socialmente mediante a legitimação das mercadorias. No entanto, esta mesma modernidade também foi palco para diversas formas de resistência e conquistas para os trabalhadores que, através de diferentes formas de organizações, produziram alterações significativas nas relações trabalhistas através das lutas por melhores condições de trabalho, remuneração, direitos, entre outros. Encontramos ao longo da modernidade um indivíduo atuante, capaz de se organizar e, apesar de sua ação não haver superado antigas contradições do modelo econômico de produção, entendemos que estes seguem produzindo novas sínteses frente a realidade que lhes é apresentada, produzindo assim movimentos de resistência frente as incessantes tentativas de captura do modelo econômicoCapitalist mode of production has changed throughout modernity and at this historic period we could notice how production processes have moved from an organization Fordist form to another organization called post-Fordist according to the growing immaterial labor, which become an important factor competition to the new international order. However, such transformations have not been able to overcome old issues such as determining the individual through the work, nor the processes of alienation resulting from productive activities. Such changes have not been able to overcome the relationships between individuals and goods waged since the fetish contained in this operating not followed, but over the modernity found several technical devices that gave it more effectively, leading the individual to new consumer relations and new ways of interacting socially through the goods legitimization. However, the same modernity also played many forms of resistance and victories to the workers, who have produced significant changes in labor relations through the struggle for better work conditions, compensation, rights, among others. Throughout modernity we found an individual active, able to organize and, despite its action will not have solved the contradictions of the old economic model of production, we understand that they continue to produce new syntheses facing the reality that is presented, thus producing resistance movements front of incessant attempts to capture the economic modelUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Cruz, Soraia Georgina Ferreira de Paiva [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Toloy, Diego Solci [UNESP]2014-06-11T19:29:02Z2014-06-11T19:29:02Z2010-08-02info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis93 f.application/pdfTOLOY, Diego Solci. Cenas de um mundo capitalista. 2010. 93 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências e Letras de Assis, 2010.http://hdl.handle.net/11449/97570000634458toloy_ds_me_assis.pdf33004048021P6Alephreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-06-18T13:45:24Zoai:repositorio.unesp.br:11449/97570Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T17:22:38.336792Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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