Mapeamento da cadeia do turismo de São Luís do Paraitinga (SP): setores de hospedagem e alimentação
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://www.inscricoes.fmb.unesp.br/publicacao.asp?codTrabalho=OTc1Ng== http://hdl.handle.net/11449/147041 |
Resumo: | Introdução: São Luiz do Paraitinga, município paulista com cerca de 11.000 habitantes, localizado na Serra do Mar, é conhecido destino turístico regional, pelo patrimônio arquitetônico, festas populares e pelo ambiente natural. Caracterizar a cadeia produtiva do turismo local pode auxiliar a formular políticas de desenvolvimento, voltadas para ampliar os benefícios da riqueza gerada pela atividade turística. Objetivos: O objetivo do projeto é mapear a cadeia produtiva do turismo no município, de forma a prospectar formas de inserir outros produtores locais como fornecedores de bens e de serviços na cadeia do turismo. Os objetivos específicos são caracterizar e classificar as empresas integrantes da cadeia; indicar as atividades que desenvolvem, bem como as relações entre elas; e verificar a potencialidade de mais produtores virem a integrar a cadeia. Métodos: O trabalho iniciou-se em abril de 2013, com estudo de documentos e bibliografia sobre métodos de mapeamento de cadeias produtivas. Preparou-se e testou-se um questionário, por meio do qual se coletaram dados com empreendedores dos setores de meios de hospedagem e alimentação. Os dados coletados passaram por tratamento estatístico básico. Resultados: No setor de hospedagem, identificaram-se cinco campings, sete pousadas na área rural e dez pousadas na área central do município. Entrevistaram-se responsáveis por dez desses empreendimentos. No setor de alimentação, identificaram-se onze restaurantes que atendem turistas. Foram entrevistados responsáveis pelos sete restaurantes localizados na cidade. A média de postos de trabalho fixos, nos meios de hospedagem, é de quatro funcionários; nos restaurantes, em torno de sete funcionários. Boa parte dos empresários entrevistados declarou adquirir alimentos in natura de produtores ou varejistas locais. O critério mais citado para a escolha de fornecedores de alimentos foi o preço. Verificou-se também que a maioria dos estabelecimentos visitados promove a venda de produtos locais, principalmente alimentos processados, como doces. Quanto à contratação de serviços de diferentes tipos, foi citada com frequência a falta de profissionais capacitadas no local, como razão para buscar autônomos ou empresas de fora. A análise dos resultados aponta para a potencialidade de fortalecer meios para canalizar uma maior parte da produção agrícola local - in natura ou processada - diretamente para consumo nos meios de hospedagem e restaurantes. Aponta ainda para a necessidade de melhor capacitar alguns prestadores de serviços, preteridos por profissionais de fora. Os resultados indicam que a metodologia adotada permitirá estabelecer a cadeia produtiva do turismo e, a partir dela, buscar possibilidades de dar maior dinamismo à economia local por meio dessa atividade. |
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