Suplementação de vitamina A durante a maturaçao gonadal de fêmeas de astyanax altiparanae (characiformes: characidae)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Joseane
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/183468
Resumo: Este estudo investigou a influência da suplementação de vitamina A sobre a maturação ovariana de fêmeas do lambari-do-rabo-amarelo, Astyanax altiparanae. 580 fêmeas adultas foram distribuídas em 10 tanques de 750 litros, compondo 5 tratamentos (duplicata). Foi formulada uma ração com baixo nível de vitamina A, as rações foram suplementadas com 0; 1.800; 3.600; 7.200 e 14.400 UI/kg de ração. Após 8 dias de ajuste às condições experimentais com dietas comerciais, os peixes receberam uma dieta sem suplementação de vitamina A durante 16 dias, para a depleção dessas reservas e em seguida os animais foram alimentados por 60 dias com os diferentes tratamentos. Indicadores de maturação gonadal como concentração plasmática de 17β-Estradiol (E2), índice gonadossomático (IGS), fecundidade e histologia ovariana foram analisados aos 30 e 60 dias. Além destes, indicadores metabólicos, como o índice hepatossomático (IHS), viscerossomático (IVS) e concentração plasmática de lipídios totais, triglicérides, colesterol total e frações também foram analisados nestes momentos. Os diferentes níveis de vitamina A alterou o padrão de deposição ovariana desta vitamina. A manutenção nas condições experimentais promoveu a maturação ovariana, avaliada pela histologia do ovário e IGS. As variáveis fisiológicas mostraram que a manutenção das fêmeas com uma dieta composta integralmente por ingredientes vegetais, reduziu a concentração plasmática de lipídio e colesterol total e o nível mais elevado de suplementação (14.400 UI/kg) reduziu ainda os níveis plasmáticos de LDL. Adicionalmente, uma concentração intermediária de suplementação (3.600 UI/kg), fornecida por 60 dias aumentou a concentração plasmática de E2, mas o mecanismo que modula esta alteração não foi estudado
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