Distribuição de trepadeiras da ordem Malpighiales no estado de São Paulo e identificação de áreas prioritárias para inventários florísticos

• Autor(a) principal: Rocha, João Candido Rodriques
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/250743
• topic: Biodiversidade; Botânica; Florística; Trepadeira; Distribuição; Lianas; Biodiversity; Species distribution; Floristic

As plantas de hábito trepador representam um importante componente florístico e estrutural das florestas tropicais, contribuindo para a riqueza, abundância, estrutura e função dessas comunidades. Nos últimos anos, as plantas trepadeiras têm sido o foco de diversos estudos, principalmente da florística. Entretanto, existem muitos fragmentos que ainda não foram inventariados no estado de São Paulo. A ausência de informações sobre a riqueza, abundância e distribuição de espécies de trepadeiras representa uma lacuna de conhecimento preocupante diante do manejo indiscriminado dessas plantas em fragmentos florestais. Portanto, é crucial investir em pesquisas que abordem essa lacuna de conhecimento. Com o intuito de preencher parte dessa lacuna, nossos objetivos foram determinar a distribuição das espécies de trepadeiras da ordem Malpighiales no estado de São Paulo e indicar as áreas prioritárias para inventários florísticos. Com o uso de bancos de dados, fornecidos pela plataforma SpeciesLink, tivemos acesso aos registros de coleta das plantas das famílias de Malpighiales em todos os municípios paulistas. Após a limpeza do banco de dados e revisão taxonômica dos táxons, elaboramos uma lista florística, identificamos as espécies com maior número de registros de coleta, construímos mapas da distribuição das espécies nos municípios e nas mesorregiões paulistas. Constatamos 5.430 registros de coleta de trepadeiras da ordem Malpighiales com ocorrência no estado de São Paulo pertencentes a 159 espécies. As regiões centro-oeste, noroeste, oeste e sudoeste do estado apresentaram as maiores lacunas de coleta de espécies de trepadeiras da ordem Malpighiales, especialmente as mesorregiões Marília, São José do Rio Preto, Presidente Prudente, Ribeirão Preto e Assis, indicadas neste estudo como as áreas prioritárias para realização de inventários florísticos.