Ecopsicologia e educação ambiental: primeiras aproximações

• Autor(a) principal: Lins, Camila Fregni
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/243288
• topic: Ecologia; Relação sociedade-natureza; Relação cultura-natureza; Psicologia; Políticas públicas; Ecology; Society-nature relationship; Culture-nature relationship; Psychology; Public policies

Com a crescente preocupação com o meio ambiente e os seres vivos que nele vivem, diversas áreas das Ciências Naturais e das Ciências Humanas têm buscado caminhos para a solução de questões ambientais e sociais da atualidade. Muitas são as perspectivas acerca de como e qual a forma mais eficiente para despertar a “consciência ecológica”. A Educação Ambiental é um campo fundamental para trabalhar e abordar as questões ambientais e se apresenta a partir das mais diversas correntes e vertentes. Nesse contexto, a Ecopsicologia surge também como uma possibilidade de elucidar tais questões a partir de uma perspectiva interdisciplinar, por meio da união da Ecologia e da Psicologia. Dessa forma, o estudo, realizado como uma pesquisa bibliográfica exploratória, objetivou analisar os fundamentos e os pressupostos da Ecopsicologia, para investigar sua eventual contribuição para a Educação Ambiental, a partir de similaridades com diferentes correntes presentes no campo da Educação Ambiental. Por meio da análise dos diferentes conceitos e das práticas propostas pela Ecopsicologia, foi possível identificar similaridades com cinco correntes de Educação Ambiental identificadas por Sauvé. Apesar das similaridades da Ecopsicologia com a Educação Ambiental, que vai desde a vertente crítica à conservadora, os princípios e as práticas propostas pela Ecopsicologia possuem maior semelhança com a “macrotendência conservacionista” da Educação Ambiental, elaborada por Layrargues e Lima. Isso fica claro devido às proposições de imersão na natureza e estimulação do senso de pertencimento com a terra, proposto pela Ecopsicologia como caminho para “curar” a relação homem-natureza. Ao apresentar os limites e as possibilidades entre as duas áreas, cabe perguntar se a Ecopsicologia poderá contribuir para o surgimento de novas políticas públicas que incluam a dimensão psicológica como intrinsicamente ligada à dimensão ambiental, ou, eventualmente contribuir para o surgimento de uma nova corrente de Educação Ambiental.