Coberturas de solo e uso de microrganismos eficientes no plantio direto da alface crespa

• Autor(a) principal: Andreotti, Vinicius Pereira
• Data de Publicação: 2024
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
• Texto Completo: https://hdl.handle.net/11449/256274
• topic: Adubos verdes; EM; Cultivar Vanda; Green manures; Lactuca sativa L

O sistema de plantio direto proporciona condições favoráveis para promover e manter a atividade de microrganismos eficientes no solo, devido a palhada permanente no solo, esses microrganismos conseguem melhorar a utilização da matéria orgânica, na degradação e ciclagem dos nutrientes, tornando assim disponível para planta. Além de contribuir nas propriedades físico-químicas do solo, a utilização do manejo conservacionista permite reduzir o uso de adubos solúveis e agrotóxicos. Portanto, este teve como objetivo estudar o efeito de coberturas vegetais em sistema de plantio direto com e sem aplicação de microrganismos eficientes no solo na cultura da alface crespa. O experimento foi em parcela subdividida, com adubos verdes na parcela (70% Crotalaria. spectabilis spectabilis+30% milheto; 70% feijão guandú anão+30% milheto; 70% mucuna preta+30% milheto) e a aplicação no solo de microrganismos eficientes (EM) na subparcela (com e sem aplicação) capturados em mata de floresta. A espécie vegetal em rotação de cultura foi a alface crespa cultivar Vanda a qual foi cultivada em dois ciclos consecutivos após a roçagem dos adubos verdes. O EM foi aplicado duas vezes, uma após a roçagem dos adubos verdes e a outra após o transplante das mudas no segundo ciclo da alface. Considerando as cinco coberturas vegetais, as coberturas com Crotalaria. spectabilis e mucuna preta em solteiro se destacaram em produção no primeiro ciclo, cultivado no inverno. No cultivo da alface crespa cultivar Vanda houve melhor desempenho e rendimento quando não se aplicou microrganismos eficientes tanto no primeiro (inverno), com valores de 23 t/ha, como no segundo ciclo (primavera) de cultivo após as coberturas vegetais, com valores 13 t/ha. Nota-se também menor produção no segundo ciclo de cultivo da alface devido à ausência de adubação e as intempéries que afetaram o seu desenvolvimento e rendimento