RAP: identidade local e resistência global

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dutra, Juliana Noronha [UNESP]
Data de Publicação: 2007
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/95121
Resumo: Poderia a globalização, a maneira do que ocorre com a disseminação da tecnologia, promover uma dissolução das identidades culturais locais em uma única cultura global? No processo mais ou menos avassalador do capitalismo globalizado, alguns vêem como certa a morte das culturas e tradições locais de longa herança histórica e que conseguiram sobreviver alheias aos apelos da cultura moderna. Outros acreditam que as culturas locais tendem a integrar os elementos da cultura globalizada dentro de suas próprias perspectivas e, como resultado, novas formas de hibridismo cultural irão surgir em lugar de uma mera assimilação passiva da cultura dominante. O rap como um fenômeno cultural surgido no contexto da globalização pode servir como referencial para balizar essa discussão. O rap é um gênero musical criado por jovens negros e imigrantes de Nova Iorque que se colocou como uma forma de resistência ao modelo massificador da Indústria Cultural. A partir dos anos 80, o rap, assim como o Hip Hop, tomou uma expressão global se desenvolvendo também no Brasil. Nossa hipótese é que o rap não é simplesmente uma reprodução de um gênero musical, mas que ao ser produzido em determinada localidade adquire particularidades que são expressão de uma identidade local. Nesse trabalho pretendemos analisar a produção do grupo Trovadores criado por jovens da periferia de Diadema e verificar se teria um significado de resistência à globalização a partir da construção de uma identidade local.
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