Ensino informatizado da língua brasileira de sinais a portadores de deficiência auditiva, utilizando a equivalência de estímulos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2003 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://proex.reitoria.unesp.br/congressos/Congressos/2__Congresso/Educa__o/Educ47.htm http://hdl.handle.net/11449/148474 |
Resumo: | Introdução: Segundo o censo de 2000, cerca de 14,5% da população brasileira porta algum tipo de deficiência. Destes, cerca de 16,7% são portadores de deficiência auditiva (PDA), o que representa mais de quatro milhões de brasileiros. Por outro lado, o ensino informatizado torna-se uma ferramenta que pode ser utilizada para complementar o que foi ensinado em sala de aula, principalmente reforçando exercícios para a aquisição do vocabulário de uma nova língua, como por exemplo, a Língua Brasileira de Sinais, LIBRAS. O trabalho desenvolvido foi iniciado em 2000, junto à APAE de São Carlos/SP, como parte de uma tese de doutorado, visando estudar a familiaridade dos estímulos apresentados a alunos portadores de deficiência mental surdos. Objetivos: O presente trabalho utiliza a técnica de “match-to-sample” para demonstrar a emergência de relações de equivalência de estímulos entre elementos de três conjuntos de estímulos disponíveis (figuras, sinais da LIBRAS e texto), visando aumentar o repertório de signos dos alunos. Metodologia: O trabalho compreende três fases distintas: (a) desenvolvimento de um programa de computador, por alunos de graduação, que, além de aplicar os exercícios preparados segundo o paradigma da equivalência, registre os desempenhos dos alunos em banco de dados para análise dos professores; (b) desenvolvimento de uma metodologia junto aos professores, para tornar compreensível o uso do paradigma de equivalência no dia-a-dia da sala de aula e da família (treinamento dos professores no uso da ferramenta incluído); (c) inserção do aluno surdo, ou portador de múltipla deficiência, no ambiente do ensino informatizado, com ampliação do seu repertório de signos, manifestado na forma de sinais da LIBRAS e de palavras impressas. Nesta última fase o aluno é condicionado a escolher um estímulo comparação entre os dois ou três apresentados, quando exposto a um estímulo amostra na tela do computador, seguido de um estímulo conseqüência, em um conjunto de 20 a 40 tentativas por sessão, com os estímulos arbitrários aleatoriamente dispostos a cada tentativa. Resultados: Nos protótipos iniciais produzidos, oito alunos surdos com deficiência mental aprenderam três novos signos de cada vez, em até meia hora, ao final de um semestre de treino. Uma nova versão do software foi testada e os locais de aplicação desta metodologia estão sendo ampliados para uma escola pública estadual e outra escola APAE, ambas em Bauru/SP. Outros estudos teóricos estão sendo conduzidos, como análise de tempos para memorização do estímulo e eficiência das diferentes estruturas de ensino. |
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Introdução: Segundo o censo de 2000, cerca de 14,5% da população brasileira porta algum tipo de deficiência. Destes, cerca de 16,7% são portadores de deficiência auditiva (PDA), o que representa mais de quatro milhões de brasileiros. Por outro lado, o ensino informatizado torna-se uma ferramenta que pode ser utilizada para complementar o que foi ensinado em sala de aula, principalmente reforçando exercícios para a aquisição do vocabulário de uma nova língua, como por exemplo, a Língua Brasileira de Sinais, LIBRAS. O trabalho desenvolvido foi iniciado em 2000, junto à APAE de São Carlos/SP, como parte de uma tese de doutorado, visando estudar a familiaridade dos estímulos apresentados a alunos portadores de deficiência mental surdos. Objetivos: O presente trabalho utiliza a técnica de “match-to-sample” para demonstrar a emergência de relações de equivalência de estímulos entre elementos de três conjuntos de estímulos disponíveis (figuras, sinais da LIBRAS e texto), visando aumentar o repertório de signos dos alunos. Metodologia: O trabalho compreende três fases distintas: (a) desenvolvimento de um programa de computador, por alunos de graduação, que, além de aplicar os exercícios preparados segundo o paradigma da equivalência, registre os desempenhos dos alunos em banco de dados para análise dos professores; (b) desenvolvimento de uma metodologia junto aos professores, para tornar compreensível o uso do paradigma de equivalência no dia-a-dia da sala de aula e da família (treinamento dos professores no uso da ferramenta incluído); (c) inserção do aluno surdo, ou portador de múltipla deficiência, no ambiente do ensino informatizado, com ampliação do seu repertório de signos, manifestado na forma de sinais da LIBRAS e de palavras impressas. Nesta última fase o aluno é condicionado a escolher um estímulo comparação entre os dois ou três apresentados, quando exposto a um estímulo amostra na tela do computador, seguido de um estímulo conseqüência, em um conjunto de 20 a 40 tentativas por sessão, com os estímulos arbitrários aleatoriamente dispostos a cada tentativa. Resultados: Nos protótipos iniciais produzidos, oito alunos surdos com deficiência mental aprenderam três novos signos de cada vez, em até meia hora, ao final de um semestre de treino. Uma nova versão do software foi testada e os locais de aplicação desta metodologia estão sendo ampliados para uma escola pública estadual e outra escola APAE, ambas em Bauru/SP. Outros estudos teóricos estão sendo conduzidos, como análise de tempos para memorização do estímulo e eficiência das diferentes estruturas de ensino. |
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