Interferência de plantas daninhas com hábito trepador na cultura do milho

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Braga, Isa Marcela Rodrigues Furlini
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/180671
Resumo: Um dos cultivos mais tradicionais, o milho tem assumido importante papel socioeconômico no Brasil, colocando-se em posição relevante no que se refere a valor da produção agropecuária, área plantada e volume produzido, em especial nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Entre os fatores bióticos capazes de proporcionar redução no rendimento das culturas encontram-se as plantas daninhas. Algumas plantas daninhas de hábito trepador como as corda-de-viola e melão-de-são-caetano problemáticas em plantios agrícolas apresentam alta capacidade de dispersão e produção de sementes, podendo infestar áreas de plantio de milho, por serem facilmente dispersas por agentes dispersores. Estas podem afetar a produção produtividade, devido, principalmente, às interferências negativas impostas por sua presença, como a competição por água, nutrientes, luz e possíveis efeitos alelopáticos; bem como por serem hospedeiras de pragas, agentes causadores de doenças. Foram desenvolvidos dois estudos na Unesp/FCAV para verificar se corda-de-viola e melão-de-são-caetano causam danos a produtividade do milho. e quais seriam. Os resultados destes trabalhos relacionados a interferência causada pelo melão-de-são-caetano nos permitiram concluir que melão-de-são-Caetano interfere no crescimento, desenvolvimento e produtividade do milho ‘Maximus’ já a partir de 1 planta m-2, sendo que o efeito se acentua com o aumento da densidade. Os experimentos com corda de viola nos permitiu concluir que Ipomoea hederifolia não interfere no crescimento das plantas de milho ‘Impacto’ até a densidade de 16 plantas m-2, mas a partir de 2 plantas m-2 há reduções significativas na produtividade, que se acentuam com o aumento da densidade.
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