Avaliação local do consumo profilático de vinho tinto sem álcool no desenvolvimento da periodontite apical induzida em ratos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/11449/256349 |
Resumo: | A administração de resveratrol e quercetina reduz a inflamação e reabsorção óssea na periodontite apical (PA), mas o vinho tinto (VT) possui vários outros polifenóis. Por outro lado, o álcool aumenta o processo inflamatório na periodontite apical. O vinho tinto sem álcool (VTSA) pode ser uma alternativa promissora para se avaliar o efeito do conjunto de polifenóis sem o envolvimento do componente alcoólico. Não existem estudos que relacionem o efeito do VTSA com a PA. O objetivo deste estudo foi avaliar o desenvolvimento da PA das lesões periapicais em ratos com dieta suplementada com consumo de VTSA e acompanhar o ganho de peso entre os grupos. Em sequência, 24 ratos albinos Wistar, todos recebendo a indução da PA, foram alocados em 3 grupos da seguinte forma: Controle (C), Vinho Tinto (VT) e Vinho Tinto sem Álcool (VTSA). A administração das soluções para cada grupo foi iniciada 15 dias antes da indução da PA e se manteve por 30 dias, numa concentração de 4,28 mL/kg via gavagem uma vez ao dia, volume correspondente a quantidade de 300 mL (duas taças) de VT. Após o período experimental, os animais foram eutanasiados para remoção das mandíbulas que foram submetidas à análise histológica e imunohistoquímica (IL-10, IL-1β, TNF-α OPG, RANKL e TRAP) do tecido ósseo do local da PA. A análise estatística foi realizada por meio do programa SigmaPlot 12.0TM com nível de significância de 5%.O grupo VTSA apresentou menor infiltrado inflamatório que o grupo C, maior imunomarcação para a proteína inibidora de osteoclastos OPG (p=0.020) que VT e C e menor imunomarcação para a proteína reguladora da formação de osteoclastos RANKL (p=0.016) e a proteína de ligação TRAP (p=0.036) contra o grupo C. O ganho de peso do grupo VT foi menor em comparação com os demais. Concluiu-se que a administração profilática de VTSA foi capaz de diminuir a inflamação e a reabsorção óssea em PA em comparação aos grupos C e VT. |
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Avaliação local do consumo profilático de vinho tinto sem álcool no desenvolvimento da periodontite apical induzida em ratosLocal evaluation of prophylactic consumption of non-alcoholic red wine in the development of induced apical periodontitis in ratsPeriodontite periapicalVinhoInflamaçãoRemodelação ósseaPeriapical periodontitisA administração de resveratrol e quercetina reduz a inflamação e reabsorção óssea na periodontite apical (PA), mas o vinho tinto (VT) possui vários outros polifenóis. Por outro lado, o álcool aumenta o processo inflamatório na periodontite apical. O vinho tinto sem álcool (VTSA) pode ser uma alternativa promissora para se avaliar o efeito do conjunto de polifenóis sem o envolvimento do componente alcoólico. Não existem estudos que relacionem o efeito do VTSA com a PA. O objetivo deste estudo foi avaliar o desenvolvimento da PA das lesões periapicais em ratos com dieta suplementada com consumo de VTSA e acompanhar o ganho de peso entre os grupos. Em sequência, 24 ratos albinos Wistar, todos recebendo a indução da PA, foram alocados em 3 grupos da seguinte forma: Controle (C), Vinho Tinto (VT) e Vinho Tinto sem Álcool (VTSA). A administração das soluções para cada grupo foi iniciada 15 dias antes da indução da PA e se manteve por 30 dias, numa concentração de 4,28 mL/kg via gavagem uma vez ao dia, volume correspondente a quantidade de 300 mL (duas taças) de VT. Após o período experimental, os animais foram eutanasiados para remoção das mandíbulas que foram submetidas à análise histológica e imunohistoquímica (IL-10, IL-1β, TNF-α OPG, RANKL e TRAP) do tecido ósseo do local da PA. A análise estatística foi realizada por meio do programa SigmaPlot 12.0TM com nível de significância de 5%.O grupo VTSA apresentou menor infiltrado inflamatório que o grupo C, maior imunomarcação para a proteína inibidora de osteoclastos OPG (p=0.020) que VT e C e menor imunomarcação para a proteína reguladora da formação de osteoclastos RANKL (p=0.016) e a proteína de ligação TRAP (p=0.036) contra o grupo C. O ganho de peso do grupo VT foi menor em comparação com os demais. Concluiu-se que a administração profilática de VTSA foi capaz de diminuir a inflamação e a reabsorção óssea em PA em comparação aos grupos C e VT.Administration of resveratrol and quercetin reduces inflammation and bone resorption in apical periodontitis (AP), but red wine (W) has several other polyphenols. On the other hand, alcohol increases the inflammatory process in AP. Non-alcoholic red wine (VTSA) may be a promising alternative to evaluate the effect of the set of polyphenols without the alcoholic component. There are no studies that relate the effect of VTSA with PA. This study aimed to evaluate the development of AP in periapical lesions in rats on a diet supplemented with VTSA consumption and monitor weight gain between groups. Subsequently, 24 albino Wistar rats, all receiving AP induction, were allocated into 3 groups as follows: Control (C), Red Wine (VT) and Non-alcoholic Red Wine (VTSA). The administration of solutions for each group was started 15 days priory the AP inductiona and was kept for 30 days in a concentration of 4.28 mL/kg via gavage once a day, a volume corresponding to the amount of 300 mL of W. After the experimental period, the animals were euthanized to remove the jaws, which were subjected to histological and immunohistochemical analysis (IL-10, IL-1β, TNF-α, OPG, RANKL and TRAP) of the bone tissue at the AP site. Statistical analysis was performed using the SigmaPlot 12.0TM program with a significance level of 5%. The VTSA group showed less inflammatory infiltrate than group C, greater immunostaining for the osteoclast inhibitory protein OPG (p=0.020) than VT and C and lower immunostaining for the osteoclast formation regulatory protein RANKL (p=0.016) and the protein TRAP binding (p=0.036) against group C. The weight gain of the VT group was lower compared to the others. It was concluded that VTSA prophylactic administration was able to diminish inflammation and bone resorption in AP in comparison to C and VT groups.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)FAPESP: 2023/03085-9Universidade Estadual Paulista (Unesp)Gomes Filho, João Eduardo [UNESP]Santos, Doany Cevada dos [UNESP]2024-07-05T12:51:13Z2024-07-05T12:51:13Z2024-05-29info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfSANTOS, D. C. Avaliação local do consumo profilático de vinho tinto sem álcool no desenvolvimento da periodontite apical induzida em ratos. 2024. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) - Faculdade de Odontologia, Universidade Estadual Paulista (UNESP), Araçatuba, 2024.https://hdl.handle.net/11449/256349porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-07-06T06:13:00Zoai:repositorio.unesp.br:11449/256349Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T19:09:30.924265Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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A administração de resveratrol e quercetina reduz a inflamação e reabsorção óssea na periodontite apical (PA), mas o vinho tinto (VT) possui vários outros polifenóis. Por outro lado, o álcool aumenta o processo inflamatório na periodontite apical. O vinho tinto sem álcool (VTSA) pode ser uma alternativa promissora para se avaliar o efeito do conjunto de polifenóis sem o envolvimento do componente alcoólico. Não existem estudos que relacionem o efeito do VTSA com a PA. O objetivo deste estudo foi avaliar o desenvolvimento da PA das lesões periapicais em ratos com dieta suplementada com consumo de VTSA e acompanhar o ganho de peso entre os grupos. Em sequência, 24 ratos albinos Wistar, todos recebendo a indução da PA, foram alocados em 3 grupos da seguinte forma: Controle (C), Vinho Tinto (VT) e Vinho Tinto sem Álcool (VTSA). A administração das soluções para cada grupo foi iniciada 15 dias antes da indução da PA e se manteve por 30 dias, numa concentração de 4,28 mL/kg via gavagem uma vez ao dia, volume correspondente a quantidade de 300 mL (duas taças) de VT. Após o período experimental, os animais foram eutanasiados para remoção das mandíbulas que foram submetidas à análise histológica e imunohistoquímica (IL-10, IL-1β, TNF-α OPG, RANKL e TRAP) do tecido ósseo do local da PA. A análise estatística foi realizada por meio do programa SigmaPlot 12.0TM com nível de significância de 5%.O grupo VTSA apresentou menor infiltrado inflamatório que o grupo C, maior imunomarcação para a proteína inibidora de osteoclastos OPG (p=0.020) que VT e C e menor imunomarcação para a proteína reguladora da formação de osteoclastos RANKL (p=0.016) e a proteína de ligação TRAP (p=0.036) contra o grupo C. O ganho de peso do grupo VT foi menor em comparação com os demais. Concluiu-se que a administração profilática de VTSA foi capaz de diminuir a inflamação e a reabsorção óssea em PA em comparação aos grupos C e VT. |
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